Artigo

TRE RJ- GABARITO COMENTADO – PORTUGUÊS (COM RECURSOS) ATUALIZADO

Provas comentadas TRE RJ – Analista Judiciário- Áreas Administrativa e Judiciária e Técnico Judiciário

Olá pessoal,

Professor Felipe aqui na área trazendo o comentário da prova do TRE RJ, para os cargos de Analista Judiciário- Áreas Administrativa e Judiciária.

As provas são iguais, apenas em diferente ordem, então comentei primeiro a da Entendo que cabe recurso nas questões 1, 4, 9 e 10. (E na numeração correspondente da prova de Analista da Área Judiciária). Ao longo do dia, vamos também postar sugestões de recursos para as provas de técnico, pois há gabaritos problemáticos, como as questões 1,3 e 4. 

Até a liberação dos PDFs, peço que acompanhem pelas fotos ao final do artigo ou pelo caderno de prova.

A PROVA DE TÉCNICO ESTÁ LOGO ABAIXO, COM AS IMAGENS TAMBÉM.

Eventuais diferenças na ordem pode ser percebidas pelos enunciados, ok?

Provas de Analista

A prova foi muuuito complicada, por ser nebulosa e cheia de problemas de elaboração. Textos difíceis e assertivas muito vagas e ambíguas que nada lembravam do conteúdo específico dos textos.

Pelo que percebo, não foi feita pelos mesmo examinadores das demais provas de 2017. Então, comentei aqui os possíveis gabaritos e os problemas para embasar eventuais recursos.

 

Questão 1

Considerando os textos “Estado e interesses coletivos” e “Estado e liberdade”, pode-se afirmar que o conceito e ideias relacionados a Estado:

COMENTÁRIO:

Essa questão é muito vaga, pois temos dois textos que tratam de forma diferente a ideia de Estado, o que se coaduna com a letra C (distinguem-se em aspectos particulares) e, ao mesmo tempo, traz ideias com muitos pontos em comum e uma relação de pertinência muito grande, o que faz com que os textos pudessem ser tratados de uma só vez, como ideias complementares.

No primeiro texto, o Estado é oposto à “indivíduos particulares” (ideia de “coletividade”, como no segundo texto), sendo o Estado sinônimo de ineficiência e falta de liberdade e os “indivíduos particulares” como sinônimo de liberdade. Por fim, o texto “Estado e Liberdade” prega que a verdadeira liberdade não é a ausência do Estado nas esferas da sociedades, mas a limitação, a responsabilização e o controle da penetração do Estado nessas esferas.

No texto “Estado e interesses coletivos”, o Estado é conceituado como “órgão especial encarregado de elaborar certas representações que valem a coletividade”, embora não sejam feitas pela coletividade.

Observem que são ideias diferentes em alguns aspectos, mas complementares, o que nos daria duas possíveis respostas. No entanto, como antecipamos, a banca poderia fazer isso e considerou como gabarito a letra C.

Questão 2

Acerca das relações estabelecidas entre os termos regentes e regidos…

COMENTÁRIO:

“Contrário à liberdade” marca uma fusão de sons iguais, representada na escrita pelo acento grave. Temos contração de “contrario A+A liberdade”. Por isso, apenas um “A” é pronunciado. O mesmo ocorre em “contrA+Ataque”, em que os dois “A” são fundidos, virando um som único. Contudo, pela evolução da língua no tempo (aspecto diacrônico), apenas o primeiro caso se consolidou com acento grave.

Há outros casos de crase, como “ele e eu”, em que os dois primeiros “e” se fundem, também não há crase.

  1. A) Não há crase antes de “todas”, pois não é possível inserir artigo.
  2. B) A crase antes de “uma” é proibida.
  3. C) Não há dois “A” para haver a fusão, mas esse foi o gabarito da banca. Se a finalidade da crase fosse evitar ambiguidade entre “reduzir a frase=deixar a crase menor”, o motivo seria muito mais “semântico” do que “sintático” como diz a questão.  Contudo, não vejo como poderia haver crase nesse caso. 

Veja o trecho da “Moderna Gramática da Língua Portuguesa”, de Evanildo Bechara:

Então, a crase “gramatical” seria um desses casos acima, o que não ocorre no exemplo fornecido pela banca, pois termos “apenas reduzir A”, sem outro A para a fusão ocorrer.

Por isso, é devida a anulação da questão.

Questão 3

Acerca das ideias expressas no texto, pode-se afirmar que:

COMENTÁRIO:

Veja a semelhança entre os trechos:

Para o poder emanar do povo, há que se considerar duas premissas: que todos aqueles que compõem o povo sejam (1)livres e (2)iguais. Devem ser livres para agir e se manifestar, sempre respeitando a liberdade do outro, o qual, sendo igual, terá igual liberdade e igual valor na arena de debate político.

Agora vejam a alternativa A

Prerrogativas para que, efetivamente, o poder proceda do povo (emanar do povo) fazem-se necessárias (são requisitos, premissas), quais sejam: liberdade e igualdade.

  1. b) Não se falou de “manifestas e resguardadas”, mas sim de “consideradas” na busca pela igualdade material, isto é, prática.
  2. c) Não é “homogênea”, pois há diferença. Homo significa “igual”.
  3. d) A atenção às minorias não tem que “se sobrepor aos demais segmentos sociais”; apenas devem ser consideradas.

Há trecho literal sustentando a letra A.

Questão 4

Dentre as alternativas a seguir acerca das estruturas linguísticas do texto, assinale a correta.

COMENTÁRIO:

  1. a)   “tratando-se” não mantém a ideia temporal de “tratava-se”, que está no pretérito imperfeito. Além disso, iniciar a oração com “tratando-se” não deixaria o texto tão claro na sua referência ao “estudo”.
  2. b) “pois bem” não tem sentido conclusivo; além disso, não poderia iniciar o período com letras minúsculas.
  3. c) “Todo poder” é sujeito de “emana”, não pode haver vírgula.
  4. d) A inclusão de “quanto mais”, assim, minúsculo antes de “para que” deixaria o texto com problema de pontuação e, além disso, sem sentido:

quanto mais, para que esta igualdade se materialize…(nada a ver rs…)

Entendo que todas as alternativas têm problemas, cabe recurso. Forçando a barra, ignorando a letra maiúscula obrigatória no início de período, é possível que a banca tente “empurrar” a letra B.

Questão 5

De acordo com as ideias e aspectos lingüísticos trazidos ao texto
”Estado e interesses coletivos”, pode-se afirmar:

COMENTÁRIO:

  1. a) A questão nominal é de ordem técnica, para dar o nome adequado para o “grupo especial de funcionários encarregados de representar essa autoridade” do Estado. Além disso, não foi dito que a ausência do termo limita os “interesses do Estado”.
  2. b) A partir da linha 3, o autor deixa claro que, rigorosamente, Estado não é “conjunto da sociedade política”, mas sim o conjunto de “funcionários que representam a autoridade do Estado, o órgão especial encarregado de elaborar certas representações que valem para a coletividade”.
  3. c) Não podemos dizer que “provêm dela”. Na linha 9, o texto nos revela que as “representações e volições envolvem a coletividade”, embora não sejam obra da coletividade.
  4. d) Sim. O texto é aberto com essa afirmação de que é necessário usar um termo exato para designar “o grupo especial de funcionários encarregados de representar essa autoridade (do Estado)”.

Gabarito letra D.

Questão 6

“é um grupo de funcionários sui generis…”

COMENTÁRIO:

I- Há duas orações adjetivas “no seio do qual se elaboram representações e volições” e “que envolvem a coletividade”. Depois, temos uma oração adverbial concessiva: “embora não sejam obra da coletividade”. Correta.

II- A oração “embora não sejam obra da coletividade”, no contexto, expressa um fato: “as representações não são obra da coletividade, porque são obra do Estado”. Então, apesar do verbo no subjuntivo, temos informação categórica, vista como fato.

III- Em “o Estado encarna”, “o Estado” é sujeito de “encarna”.

O “que”, de fato, também exerce função de sujeito, vejamos a oração adjetiva:

Que envolvem…

Troquemos o “que” pelo seu antecedente “manifestações”

manifestações” envolvem:

“manifestações” é sujeito, logo o “que” tinha função de sujeito.

Os itens II e III estão corretos.

Obs: Quem considerou que a oração adverbial concessiva: “embora não sejam obra da coletividade” não poderia expressar fato visto como real caiu na seguinte situação:

Apenas a III estaria certa (Letra D) e, ao mesmo tempo, I e II estariam erradas (letra B). Observe que haveria duas respostas corretas.

Logo, por bom senso, teríamos que perceber que o item II deveria ser também considerado correto.

Gabarito letra C. Os itens II e III estão corretos.

Questão 7

“Assim, fala-se em Estados europeus…” […] Considerando o trecho destacado anteriormente, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as Falsas.

COMENTÁRIO:

(V) Haja termos traz o “haver existencial”, por isso fica no singular, pois é impessoal.

(F) “Diz-se” tem sujeito sim.

Diz-se [que a França é um Estado]

Diz-se [ISTO]

[ISTO] Diz-se

[ISTO] é dito

Temos sujeito paciente, em forma de oração.

A estrutura “fala-se em” de fato traz VTI+SE, então temos sintaxe de sujeito indeterminado.

(F) “chamaremos” traz sim pista desinencial, pois a terminação “mos” nos indica o sujeito “nós”.

(V) De fato, a estrutura “fala-se em” de fato traz VTI+SE. Não sabemos “quem fala”; então temos sintaxe de sujeito indeterminado.

Nesse último item, a banca também deu uma “vacilada”, pois o melhor seria dizer que a intenção era omitir o “agente”, não o sujeito. Já que temos sujeito oracional em “diz-se que a França…”, oração também incluída nesse item. Provavelmente a banca quis perguntar apenas pelo “Fala-se em…”.

Gabarito letra A.

Questão 8

Leia e analise as sugestões de alteração…

COMENTÁRIO:

  1. a) “por todos os lados” não tem ideia de conseqüência, apenas de “direção”.
  2. b) Perfeita. O verbo “chamar”, com sentido de “designar, nomear”, aceita regência com ou sem preposição A:

Chamou o/Ao menino de burro

Chamaremos de Estado os/ Aos agentes…

  1. c) “Assim” e “por conseguinte” são sim conectivos conclusivos. Contudo, “porém” é adversativo e tem sentido de “oposição”, ao passo que “ainda assim” tem sentido de “concessão”. Não é possível fazer a troca direta.
  2. d) O sujeito é singular (“Estado”): o Estado é um grupo. Não é possível levar o verbo para o plural, ou teríamos “o Estado são”…

Gabarito preliminar letra C.

A banca ignorou a dupla possibilidade de regência do verbo “chamar” e não aceitou a regência como objeto indireto. O gabarito deveria ser a letra B.

A letra C, considerada como gabarito, diz basicamente que “ainda assim” e “porém” são equivalentes, o que não é verdade.

Veja os exemplos na própria gramática de Evanildo Bechara:

“Chamar românicas essas línguas

Chamar românicas a essas línguas”

Observem que o complemento pode ser preposicionado ou não, ambas as formas estão corretas. 

(BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro, Lucerna, 2003.)

Agora vejamos o tratamento desse verbo por Celso Cunha:

“CHAMAR

3) No sentido de ‘qualificar”, “apelidar”, “dar nome”, contrói-se:

a) com objeto direto + predicativo

a) com objeto INdireto + predicativo

Chama-lhe amizade, se preferires

Chamava-lhe sempre de miúdo.”

Veja então que se admite objeto indireto, a preposição seria adequada em ‘chamava Aos agentes de Estado”

A alternativa “B”(prova verde -tipo 2) está correta!!

Pede-se mudança de gabarito.

Questão 9

Considere o segmento “[…] o Estado só percebe o eco…”

Pode-se afirmar que a partir do recurso de linguagem utilizado pelo enunciador na escolha da palavra “Estado”, identifica-se:

COMENTÁRIO:

Vamos lá, essa questão tem problemas de elaboração:

O uso do termo “Estado” serve para substituir a ideia de “os membros do estado, os agentes públicos, as pessoas que compõem a máquina estatal etc…”. Essa relação de trocar a parte pelo todo, um termo pela ideia de seus componentes, é chamada de “METONÍMIA”. Observe que não são sinônimos, mas um termo evoca e recupera o sentido do outro, por uma relação de extensão e pertinência de sentido.

A banca “tentou” descrever a metonímia na letra D: “a evocação de um termo (no caso Estado) em lugar de uma palavra, com a qual se acha relacionadO, não sendo sinônimos.

Observe que a banca comete um erro de concordância nominal, pois o que pretende dizer é que “o termo está relacionadO com a palavra”, mesmo não sendo sinônimos. Esse erro deixa o item sem sentido, pois passamos a ter duas referências a palavra feminina: “a qual” e “relacionada”. Só temos um vocábulo feminino, a saber: “palavra”.

Na letra A, teríamos uma metáfora, o que não ocorre aqui.

Na letra B, temos referência ao recurso linguistico da “redundância ou do pleonasmo estilístico”, em que uma repetição enfática é feita para valorizar ou realçar uma ideia. Não é o que ocorre aqui.

A letra C é também muito polêmica, pois temos de fato algo que “lembra” uma sinestesia: “percebe o eco enfraquecido”, em que de fato há mistura de percepções sensoriais. Contudo, não podemos dizer que há fusão, pois basicamente só há referência ao sentido da audição “eco”, se houvesse outro sentido claramente mencionado (visão, olfato, tato, paladar), essa alternativa ficaria muito mais perigosa. Outro ponto é que a ideia de percepção não está relacionada ao uso da palavra “Estado”, objeto da questão.

Então, entendo que não há resposta correta para essa questão também. Recurso nela!

Como antecipamos, a banca considerou o gabarito como letra D, que descreve a metonímia. Mas há problema na redação do item!

Questão 10

Em situação específica de uso de correspondência oficial…

COMENTÁRIO:

I- Não há erro, antes de pronome de tratamento (Excelência), não deve haver crase.

II – Correto. O tratamento de “Excelência” é usado para diversas autoridades, de diversos poderes, por exemplo:

A Sua Excelência o Senhor Juiz, (Autoridade do Judiciário)

A Sua Excelência o Senhor Prefeito, (Autoridade do Executivo)

A Sua Excelência o Senhor Senador, (Autoridade do Legislativo)

“Senhor” é o vocativo.

Então isoladamente, a forma de tratamento “Excelência” é usada para autoridades de qualquer dos poderes.

MAS, ENTRETANTO, TODAVIA, CONTUDO…

No enunciado consta “bem grandão e brilhante”: “Juiz de direito”. Ora, então não podemos dizer que o “Excelência” pode indicar autoridade do Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário. Isso porque é evidente que o destinatário é autoridade do Poder Judiciário.

O que a banca quis cobrar foi o uso do “Excelência” de forma isolada, abstraindo indevidamente a própria situação da questão.

III- Errado. O vocativo não é facultativo. Senhor é o vocativo adequado para autoridades tratadas por Vossa Excelência, excetuando os chefes de poder, que serão tratados pelo vocativo “Excelentíssimo Senhor”. Não é o que ocorre aqui.

Gabarito Letra B, mas passível de recurso.

 

Prova comentada TRE RJ – PORTUGUÊS-Técnico Judiciário.

 

Questão 1

Segundo relata o autor, o diminutivo dá caráter afetivo às palavras (velhinho, criancinha), pode ter sentido negativo (queridinho=quero que você se exploda e também dimensional, em relação à duração do tempo: 5 minutinhos pode levar duas horas.

A banca deu como gabarito a letra A, mas entendo que não há nada de “vago” nesses diminutivos, pois eles assumem diversos sentidos específicos, listados no texto. Além disso, foi sim mencionado o aspecto dimensional do diminutivo, em relação à duração do tempo.

 

Questão 2

Analise as afirmações a seguir:

I- “que não seja de relógio” é oração adjetiva restritiva, pois não tem vírgula.

II- “o diminutivo do gerúndio tem surgido”, o termo sublinhado é sujeito.

III- “que para por aí” é complemento de “pense”:

Não pense [isto]

Não pense [que para por aí]

Temos oração subordinada substantiva objetiva direta.

IV- “Se te chamarem…” é oração condicional.

Gabarito letra B.

Questão 3

O texto é uma crônica, narra fatos cotidianos observados pelo autor. No caso, ele narra aspectos linguísticos do diminutivo para mostrar que o diminutivo pode assumir vários sentidos, então a banca entende que ele “explica um conhecimento”. Entendo que o texto está mais para narrativo com opinião embutida, ou predominantemente argumentativo. O texto ser só “expositivo” não parece um gabarito realista diante do que foi exibido.

Gabarito letra B.

Questão 4

O tema central do texto é a diferença da percepção psicológica do tempo e da duração real do tempo no relógio. Daí o tempo “hora de relógio”, como expressão de “hora real, hora objetiva”, não psicológica. Entendo que o gabarito deveria ser a letra B, mas a banca entende que o tema central é “imprecisão linguística”. Pelo contrário, cada uso do diminutivo é muito bem compreendido no seu sentido exato, há variação de usos, não imprecisão.

Gabarito preliminar letra A.

Questão 5

Os trechos apresentados a seguir tiveram sua pontuação modificada…

Na letra B, a banca inseriu vírgula entre sujeito e verbo, o que causa erro de pontuação: “de noitinha volta a ser início da noite”.

Observe que na letra D, ao contrário do enuciado, não houve modificação da pontuação.

Gabarito letra B.

Questão 6

O humor da tira…

“pau pra toda obra” é expressão metafórica para alguém “versátil, resistente, adaptável, útil para diversas atividades”.

Gabarito letra A.

 

Questão 7

Analise as asserções a seguir e assinale a alternativa…

I- Ora foi usada com sentido de “Veja bem”, com valor de interjeição.

II- “Porque” de fato é conjunção explicativa.

III- “Portanto” tem valor conclusivo.

IV- “Por isto” introduz a conseqüência/conclusão das ideias anteriores (responsabilidade dos cientistas).

Gabarito letra B.

Questão 8

No trecho” […] o progresso…”

A crase é facultativa após a locução prepositiva “até a”, diante de nomes próprios femininos e pronomes possessivos adjetivos.

Então, poderíamos ter “até a/até à casa dos amigos”.

Gabarito letra D.

Questão 9

É correto afirmar, considerando as informações levadas ao texto…

O autor defende que ser obrigado pelo estado não exime a pessoa da responsabilidade por seus atos. Em outras palavras, “o indivíduo tem responsabilidade sobre suas atitudes independente de qualquer coisa”.

Veja o trecho: “Devo despertar e sustentar este sentimento de responsabilidade moral: é um dever em face da sociedade.”

Agora, este: “Evidentemente, o constrangimento pode atenuar em parte a responsabilidade. Mas não a suprime nunca”.

Não podemos dizer que a responsabilidade é apenas “consigo mesmo”, pois o texto nos revela que o indivíduo é responsável perante a sociedade também.

Gabarito letra C.

Questão 10

A palavra “epiphaneia”…

A questão era direta. No contexto, “epifania” foi usada com seu sentido atual: o sentido de descoberta, revelação. Então, o personagem testemunha uma sucessão de “descobertas”.

Gabarito letra C.

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Veja os comentários
  • Não teve nenhuma questão referente as provas de Analista Judiciário e Oficial de Justiça???
    Augusto Araujo em 13/06/18 às 09:43
  • Olá, bom dia. Essas são "aspas simples", ok? Abraço
    Felipe Luccas em 29/11/17 às 10:12
  • Quando anulam, todos ganham a questão.
    Felipe Luccas em 29/11/17 às 10:11
  • Olá, bom dia. Isonômico, no contexto, envolve várias visões da igualdade (prática e legal), então é uma igualdade fundada na diferença, não na homogeneidade. OK? Abraço
    Felipe Luccas em 29/11/17 às 10:11
  • Professor, Na questão 3 da prova de Analista, entendo que existiriam então 2 alternativas possíveis. Marquei nessa questão a letra C com base no seguinte período do quinto parágrafo: "Por isso a igualdade democrática deve ser isonômica..." Não estaria correto entende isonômico como homogêneo neste caso???
    Ana Paula em 29/11/17 às 09:35
  • Boa dia, gostaria de tirar uma dúvida, se eu não entrar com recurso, a Consuplan só vai anular quem recorrer? Ou será que depois de haver avaliado o erro, será anulada a questão de todos? Obrigada
    Valéria em 29/11/17 às 06:47
  • Boa noite, professor! A questão 5 tem em sua letra C a expressão 'de relógio' entre apóstrofo e não entre aspas, o que gera erro de composição. Não sei se sou detalhista e observadora ao extremo, talvez tenha até sido erro de digitação, mas fato que isso foi motivo para eu perder ponto nessa questão por achar tratar-se de uma pegadinha. Acha válido divulgar isso como forma de recurso? Obrigada
    Tatá em 29/11/17 às 00:01
  • Olá, bom dia. Nem sempre. O sentido contextual é de oposição direta, não é de concessão (uma oposição que é vencida).
    Felipe Luccas em 28/11/17 às 16:41
  • Professor, Boa tarde. Segundo Bechara a mudança de uma conjunção adversativa por uma concessiva não gera alteração de sentido, perde-se apenas ênfase. Portanto acredito que na questão 8 a alternativa C está correta sim.
    Felipe em 28/11/17 às 13:57
  • Olá, boa noite. Independente disso, extrapolar é sempre um erro, ok?
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 22:45
  • Olá, boa noite. Sim, por isso o item está errado.
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 22:45
  • Professor, na questão 6 vc fala em " I- Há duas orações adjetivas" mas a questão pede duas adverbiais e não adjetivas. O Sr. Poderia revisar seu comentário por favor? Talvez a banca esteja errada nessa questão também. Obrigado
    Ebenezer Borrigueiro Curvello em 27/11/17 às 21:31
  • Errei a questão 4 fiquei com dúvida se o comando da questão se é de inferência ou recorrência? e se extrapola o texto a acertiva correta letra A?
    Helton em 27/11/17 às 18:33
  • Sim, sim! Concordo com esses problemas, como indicado no artigo e no vídeo!
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 17:15
  • O sujeito deve ser visto como uma expressão inteira, não é um sujeito mais preposição: "de noitinha" (essa expressão) volta a ser início da noite, entendeu? Abraço e bons estudos.
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 17:15
  • Olá, já está disponível no artigo!
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 17:13
  • Professor, Parabéns pelas aulas. Tem previsão de quando você disponibilizará fundamentação da questão 8? Ainda terá alguma atualização neste Blog? Obrigado
    Ebenezer Curvello em 27/11/17 às 16:23
  • Professor, primeito de tudo, obrigada pela pronta correção. Errei a questão 4 da prova e não entendi quando você disse que o erro está na separação do verbo e sujeito``de noitinha, volta a ser início da noite``. E a regra que diz não existir sujeito preposicionado? Muito obrigada desde já!
    Flávia em 27/11/17 às 15:18
  • Professor vou entrar com recurso . (Prova Amarela ) TJAA Questões 1,3,4 e 9 Nas questões 1 - Na minha opinião não possui nada de vago ou seja Letra A ( A resposta da banca foi D) Passível de Anulação . questão 3 : Possui 2 respostas : Ele narra fatos cotidianos e argumenta em favor de um ponto de vista . ( A banca deu a resposta mais improvável, ou seja explicar um conhecimento! ) Passível de Anulação . questão 4 : Possui duas respostas ! A idéia central do texto é a dicotomia tempo cronológico / tempo psicológico mas ao longo do texto ele fala também da imprecisão linguística do brasileiro ! ) Passível de Anulação . questão 9 : Possui 2 respostas ! o indivíduo tem responsabilidade sobre si , perante a sociedade e deve também se submeter as vontades do estado ! letra c e d estão corretas analisando o texto ! Passível de Anulação .
    Thiago em 27/11/17 às 14:31
  • Parabéns! Excelente desempenho, o mérito é todo seu! Muito obrigado, Heider!
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 13:11
  • Caro professor Felipe, quero te agradecer por ter contribuído pelo meu resultado na prova TJAA do TRF1. Assisti muitas aulas tuas durante a preparação. Acertei 19 das 20 questões. Valeu.
    Heider em 27/11/17 às 13:09
  • Sim, também achei muito problemáticas, os gabaritos muito questionáveis.
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 12:41
  • Olá, bom dia. Na prova amarela, o gabarito foi letra B - explicar um conhecimento. Não concordo com essa classificação como texto "expositivo", pois há narração e opinião no texto.
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 12:13
  • Olá, bom dia. O gabarito foi letra B - explicar um conhecimento, eu que olhei de outro caderno, mas já retifiquei no artigo, ok? Não concordo em absoluto com essa classificação do texto como meramente "expositivo'. abraço e bons estudos.
    Felipe Luccas em 27/11/17 às 12:12
  • As provas de portugues foram muito mal elaboradas, principalmente as questões de interpretação de textos. Creio que há umas 6 questões no total para mudarem o gabarito ou serem anuladas. Concorda com isso professor?
    Maylon Barreto em 27/11/17 às 11:26
  • Bom dia, professor! Sou aluna do estratégia. A questão 3 desse caderno, que fala a respeito de o texto ser argumentativo, é a 2 do caderno branco. No gabarito do caderno branco está como letra B- explicar um conhecimento. Como faço para entrar com recurso? Eu respondi letra C, argumentativo. Obg
    Iza em 27/11/17 às 10:21
  • Professor minha prova de TJAA foi a azul e seguindo sua ordem e buscando as questoes na ordem da minha prova tive problemas com relação a gabarito. A sua questão 1 é a minha questão 6 no seu gabarito esta como letra A e no gabarito da banca letra D, a sua questão 3 é a minha questão 9 onde o seu gabarito é letra C e o da banca letra B ( nessa questão eu não entendi pq não pode ser letra A) e na sua questão 4 que a minha questão 7 o seu gabarito é letra B e a banca colocou como letra A. Poderia me ajudar por favor professor? eu sou aluno do Estratégia também.
    Bruno em 27/11/17 às 10:02
  • Excelente, Michelle! Parabéns pelo desempenho!
    Felipe Luccas em 26/11/17 às 22:04
  • Muito OBRIGADA !!!
    Michelle Adriana em 26/11/17 às 21:58
  • Muito obrigado por sua aula de revisão, pois não consegui estudar muito português e só vi sua aula ontem, errei apenas duas questões, fiquei feliz com meu desempenho e suas dicas, muito agradecida !
    Michelle Adriana em 26/11/17 às 21:57
  • Os diferentes cadernos estão em ordens diversas, é preciso olhar pela questão, ok? Abraço e bons estudos
    Felipe Luccas em 26/11/17 às 21:42
  • Olá, Professor Fellpe! Boa noite! Uma dúvida que já tive na hora da prova: pode a banca cobrar conteúdo de um texto que só aparece "momentos" depois na prova? Na minha prova (VERDE), a questão 1 se referia ao texto “Estado e interesses coletivos”, que só aparece 4 questões depois. Grato pelo espaço!
    Marcelo em 26/11/17 às 19:00