Artigo

Técnicas Efetivas de Aprendizagem

Estudo indica as técnicas mais efetivas de aprendizagem

Um estudo denominado “Aperfeiçoando estudantes com técnicas efetivas de aprendizagem” (Improving Students’ Learning With Effective Learning Techniques) foi publicado na Psychological Science – renomado site de Psicologia em nível internacional. O estudo avaliou dez técnicas de aprendizagem mais comuns e atribuiu um grau de efetividade para cada uma delas.  Você vai se surpreender com o resultado. Veja a seguir:

TÉCNICAS MENOS EFETIVAS:

  – Sublinhar e destacar  textos: O estudo informa que destacar ou sublinhar textos não costuma ser efetivo pois não requer nenhum esforço mental considerável. Além disso, apenas grifando o material você não estaria criando ou conectando conhecimentos, portanto, não conseguiria reter o aprendizado de forma significativa.

– Reler: Reler por si só, conforme o estudo, também não agrega muito ao aprendizado. Por outro lado, uma releitura atenciosa e questionadora já pode melhorar a performance. A dica é reler imediatamente após a primeira leitura, parafraseando com os demais  assuntos.

– Fazer resumos: Resumir a matéria foi considerada uma técnica de baixa performance. O estudo demonstrou que os resumos auxiliam apenas no desenvolvimento em provas subjetivas, mas não possuem grande utilidade para provas objetivas. (Independente do que diz este estudo, acredito que resumir a matéria tem sido de extrema importância para concursos, principalmente por possibilitar uma rápida revisão).

– Utilizar códigos mnemônicos

– Visualização: A técnica de visualização (pensar em imagens para facilitar a recordação) também foi considerada uma técnica de baixa efetividade porque, conforme o estudo, não é capaz de fazer o aluno ter pensamento crítico sobre o assunto estudado. No entanto, não se deve confundir a técnica de visualização com o mind map, uma vez que este possui inter-relacionamentos e conexões de tópicos, os quais facilitam na aprendizagem.

Incrível que estas técnicas acima são as mais usadas por estudantes e concurseiros. No entanto, deve-se ficar claro que o estudo diz que a técnica é “menos efetiva”, o que é diferente de dizer que a técnica “não é efetiva”.

 TÉCNICAS QUE SÃO MODERADAMENTE EFICAZES

Questionamento elaborativo– Enquanto se estuda, usar questionamentos (porquê?) para fazer ligações entre o conhecimento novo e o que o já se sabe.

Auto-explicação  – Explicar para si mesmo enquanto estuda o novo material.

Prática intercalada – Alternar as matérias durante um longo período de estudo. Procure alternar matérias teóricas e exatas, por exemplo.

TÉCNICAS QUE SÃO ALTAMENTE EFICAZES

Testes Práticos –  Fazer exercícios e testes práticos sobre o assunto que você está estudando é uma das melhores formas de se reter o conhecimento.

Prática Distribuída- Esta técnica consiste em distribuir o assunto ao longo dos dias (não estudar tudo de uma vez só) e, além disso, “quebrar” um grande período de estudo em períodos menores com mais intervalos. Por exemplo, digamos que você pretende separar 64 horas para estudar determinada disciplina até o dia da prova. Em vez de estudar períodos de 8 horas por 8 dias seguidos, a técnica recomenda você estudar apenas 2 horas por dia. Ainda, diariamente você pode dividir estas duas horas diárias em 3 períodos de 40 minutos com intervalos de 5 minutos.

Bem, este estudo foi realizado levando-se em conta um grupo de alunos, portanto, não se trata de uma verdade imponderável. Cada concurseiro tem suas características – uma técnica que funciona bem com você pode não ser tão boa para outro. Porém, vale a pena testar as técnicas e verificar qual a que se encaixa melhor com o seu perfil de estudante.

Érico Almeida – Professor do Curso de Perícia Contábil para o Exame de Suficiência e responsável pelo Suficiência Contábil – Site parceiro do Estratégia Concursos.

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Veja os comentários
  • Parabéns pela matéria, foi de grande relevância...
    Daniel Lunardi em 16/03/15 às 22:45