A área de controle do mundo dos concursos está pegando fogo. TCM-SP, TCE-RJ e TCDF já estão com editais publicados. Ademais, temos outros que, ao que tudo indica, também estarão na praça ainda este ano, como o TCE-SC, por exemplo. E, dentre os concursos dessa área, uma coisa que costuma conter nos editais é a temida questão discursiva.
Portanto, daremos dicas de estudos para tais questões, de modo a conseguir atingir uma nota satisfatória para a aprovação.
Porém, antes, se quiser saber mais sobre a área de controle e as previsões desses concursos, acesse os links abaixo:
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concursos-controladoria-2020/
https://www.youtube.com/watch?v=794PzI02HQA
Em primeiro lugar, devemos começar alterando a nossa forma de ler o conteúdo. Mas como assim, professor? Calma, nós explicamos! De uma maneira geral, depois de uma certa experiência nos estudos e de grande quantidade de questões objetivas resolvidas, é natural que moldemos nossa leitura ao que esse tipo de questão costuma exigir. Tal fato implica em focarmos mais em palavras-chave durante a leitura em vez de no entendimento como um todo. Isso acontece principalmente quando nos deparamos com temas mais complexos.
Essas questões objetivas, assim como o estudo focado nelas, podem ser classificadas como reativas. Dizemos isso pois o exercício já nos dá a resposta, basta que consigamos identificá-la. Todavia, na questão discursiva, o enunciado nos dá um norte e solicita algumas informações. Dessa maneira, nós mesmos devemos ter uma postura mais ativa e elaborar toda a resposta.
Assim, à medida que avançamos na leitura de uma disciplina, para uma prova objetiva basta que consigamos lembrar de uma informação que estudamos caso nos deparemos com a mesma na prova. Contudo, para a resolução da questão discursiva, devemos ir além e ser capazes de descrever toda a informação, sem ter acesso às palavras chave que servem de gatilho da nossa memória, como acontece na primeira modalidade de prova mencionada. E é com essa mentalidade que devemos estudar as disciplinas que podem ser cobradas nas provas discursivas. Ao finalizar um tópico relevante, devemos fazer o exercício mental de descrevê-lo com todas as suas informações importantes, como se fosse uma questão discursiva pedindo para discorrermos sobre o assunto.
Porém, a prova não será apenas mental, obviamente. Logo, precisamos trabalhar também a nossa escrita. Para isso utilizamos provas antigas. Como provas discursivas não existem aos montes, diferentemente das objetivas, podemos pegar não apenas as do nosso concurso, mas também outras da mesma área, para cargos similares, tanto da mesma banca examinadora do nosso edital, como também de outras, se o tempo disponível nos permitir.
Assim, conseguimos englobar três pontos importantes: o treinamento da nossa escrita, a análise do padrão da banca para esse tipo de questões e o histórico de cobrança da banca.
Para o primeiro ponto, a escrita, podemos utilizar as instruções dadas pelos nossos professores nos cursos específicos de questões discursiva que oferecemos. Nesses cursos, eles detalham o padrão de resposta que cada banca busca, além de dar dicas importantes sobre o aspecto linguístico do nosso texto. Ademais, para aqueles que têm condições de adquirir o curso com correção, recomendamos fortemente, uma vez que em tal curso podemos ter algumas de nossas respostas corrigidas pelos professores, que mostrarão nossos erros e acertos para que possamos otimizar o nosso texto.
Além disso, recomendamos que, quando for resolver uma prova antiga, você tente simular ao máximo a situação que encontrará no dia da prova, como por exemplo: o ambiente, o horário, a duração e se possível, até mesmo que se desloque até um local diferente do seu habitual de estudos, como uma biblioteca, por exemplo.
Sobre os segundo e terceiro pontos, tais informações são importantíssimas, pois, através delas, conseguimos identificar tópicos com mais probabilidade de cobrança, como a Lei 8.666 e a famigerada Lei de Responsabilidade Fiscal, presentes em quase todas as provas discursivas da área de controle. Assim, podemos dar uma atenção especial a esses tópicos mais importantes.
Por fim, uma vez que o histórico de questões discursivas não é dos mais vastos, nós mesmos podemos elaborar algumas para resolvermos. Depois de realizar os procedimentos citados acima, teremos uma certa experiência que nos possibilitará elaborar questões nos padrões da banca e resolvê-las. Quanto mais tópicos conseguirmos englobar em tais resoluções, melhor. Além de toda a prática da escrita e reforço do conteúdo das questões, tais resposta ainda podem nos servir de resumo para futuras revisões, principalmente às vésperas da prova.
Entretanto, se mesmo depois de seguir os outros passos e conhecer melhor a banca você não se sentir à vontade na elaboração de questões, podemos simplesmente realizar um resumo de todas as informações importantes de um tópico estudado que o efeito será praticamente o mesmo. Só ressaltamos que, em um primeiro momento, esse resumo deve ser feito “de cabeça”, sem retornar ao PDF. Só depois de extrairmos toda a informação da nossa mente é que devemos comparar nosso resumo com a teoria do PDF e avaliar nossos erros e omissões.
Diante dessas informações percebemos que, de fato, prova objetiva e prova discursiva são coisas diferentes. E, se são coisas diferentes, a maneira de se preparar para elas também deve ser. Obviamente que, estudando normalmente para a prova objetiva, criamos uma base de conteúdo importantíssima para a resolução da discursiva. Porém, com as notas das provas cada dia maiores, sem um estudo específico para provas discursivas – utilizando essas dicas sugeridas e outras que você achar relevante – e, principalmente, sem treinar a nossa escrita resolvendo questões antigas e outras inéditas, elaboradas por professores o por nós mesmos, dificilmente conseguiremos chegar no nível necessário para a nossa aprovação.
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