Aprovado no concurso PRF 2021 (1° fase)
“Não duvide de si, qualquer um é capaz de vencer! Alguns, às vezes, precisam perder primeiro, assim como eu tive, mas a vitória vem. Procure o que te motiva, depois escolha uma carreira (não pule de edital em edital), escolha um bom material e adapte os métodos de estudo a sua realidade”
Confira nossa entrevista com Paulo Kassburg, aprovado no concurso PRF 2021 (1° fase):
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Paulo Kassburg: Sou formado em Engenharia Civil, especializando em Engenharia de Tráfego. Tenho 28 anos e sou natural de Porto Velho – Rondônia.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Paulo: À época que me formei coincidiu com a crise econômica que afetou a área de engenharia. Aliado a isso nascera meu filho, por isso não poderia me arriscar na minha área e tinha que continuar trabalhando para sustentar a minha família. A única saída que vi foi estudar, mesmo com pouco tempo disponível.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Paulo: Trabalhei como Agente Penitenciário e hoje sou responsável pelo setor de Patrimônio do maior Hospital de Rondônia. Tenho esposa e filho, trabalho o dia todo e só tenho às noites para estudar. No começo iniciei os estudos em casa, mas era muito dolorido, pois meu filho me chamava para brincar e eu não podia. Então decidi ir para uma sala de estudos, mesmo que isso custasse mais.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Paulo: Aos 17 anos fui aprovado para Agente Penitenciário e Agente Administrativo da Sesau. Tomei posse nos dois. Também fui aprovado na Assembleia Legislativa de Rondônia, na 39º colocação (como excedente). E agora fui aprovado na primeira fase da PRF.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados na primeira fase do certame?
Paulo: Era de estar sonhando, não parecia real! Eu não acreditava que poderia passar, pois tinha me desestabilizado emocionalmente na prova e vinha de dois concursos recentes (tinha ficado fora das vagas por causa de um ponto). Então já não acreditava mais na minha capacidade, achava que era impossível conciliar estudo, trabalho e família. Quando vi meu nome no Diário, disse para minha esposa que estava acostumado ao fracasso e não a vitória.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Paulo: Fui um pouco radical. Devido a pandemia, não poderia sair e, também, não tinha tempo. Nessa época tive que trabalhar dobrado, pois executo minhas atividades em um Hospital que atende pacientes Covid.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Paulo: Sou casado, tenho um filho, tive que ir morar anexa a casa da minha mãe, pois tive que alugar a minha casa devido as dificuldades. A família apoia da maneira deles, pois eles não entendem, acham que é fácil. Mas o maior apoio foi a motivação que eles proporcionam a mim. Estou fazendo isso por eles. Por mim talvez não teria forças, mas por eles sim.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Paulo: O concurso é o único emprego que só depende de você mesmo. Almejo algum na área de controle e ou o legislativo federal.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Paulo: Para o concurso da PRF foram 3 meses e meio, estava estudando para a PCDF e sabia que era arriscado tentar PRF, mas contratei o Platinum do Estratégia. Não poderia errar em nada na minha preparação. Tinha que dar eficiência aos meus estudos, pois só tinha, em média, de duas a três horas de estudo diário.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Paulo: Não estudei sem edital! Acho que esse foi um dos meus erros, ficar pulando de edital em edital
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Paulo: Material de estudos somente o PDF do Estratégia. A principal vantagem é a velocidade nos estudos e a retenção do conteúdo, que é maior pelo PDF. Já a dificuldade é que cansa bem mais que videoaula e não é tão motivador quanto o presencial.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Paulo: Fiz um cursinho presencial aqui na minha cidade e um dos professores estava falando mal do tamanho do PDF do Estratégia, então percebi que, na verdade, o material da coruja deveria ser muito melhor que o dele.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Paulo: Eu estudava por ciclos, fazia revisões de 24 horas e 30 dias e simulados aos domingos. Eu montei meu plano com auxílio da coach Waleska. Ela, com certeza, foi o diferencial para o êxito, pois havia pouco tempo para estudar devido ao trabalho e a família. Com o auxílio dela, traçamos a melhor estratégia para aprovação. Ela corrigiu os meus erros, pois eu não treinava redação e nem fazia simulados. Precisava de uma ajuda profissional, pois o estudo envolve mudança de vida e isso afeta nosso emocional (e esse quando não está bem, prejudica nossa tomada de decisão). Então, com o auxílio do Platinum, pude ter clareza para as minhas escolhas.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Paulo: Tinha dificuldade com a Língua Portuguesa. Tinha tentado vários métodos, mas a chave virou após eu ver o Passo Estratégico.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Paulo: A reta final foi bem estressante, minha prova iria ser no interior e quando estava indo viajar, a banca alterou o local novamente. Mas a estratégia foi ver os Bizus Estratégicos, leitura de lei seca e revisar as questões que vinha errando.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Paulo: Eu postergava muito o treino da discursiva, mas a coach Waleska me ajudou a entender que era muito importante treinar e corrigir os erros. Fiz apenas duas redações antes da prova, usei o esqueleto da professora Janaína, mas recomendo fortemente que façam pelo menos uma redação por semana e contratem alguém para corrigir.
Estratégia: Como está sendo sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Paulo: Estou tendo vida de atleta! Contratei um profissional, mas como tive COVID duas vezes e na segunda comprometi meu pulmão, está sendo bem difícil a preparação.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Paulo: Maior erro foi não ter contratado o Platinum antes (sério, não é propaganda). Outros erros foram fazer poucos simulados e poucas redações, e ficar preso a um formato específico de simulado.
O maior acerto, com certeza, foi colocar a disciplina de Português como a principal matéria e contratar o Platinum.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Paulo: As maiores dificuldades foram vencer o cansaço, a COVID e a saudade da família. Trabalhava o dia todo e a noite ia estudar longe de casa. Aos finais de semana também era só estudar. Cheguei a me separar no casamento, por um mês, e nesse período era impossível estudar. Para superar, tive que tratar o estudo como um trabalho. Não pude depender apenas da motivação, tive que ter disciplina e não pensar nas outras coisas.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Paulo: Minha motivação foi ter a possibilidade de pagar uma educação boa para meu filho, pois não tive uma (sempre estudei em escola pública). Poder ajudar minha família sempre foi o meu objetivo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Paulo: Tenha consciência de quem você é e que é capaz. Certamente vai ser mais difícil do que você pensa que é. Não duvide de si, qualquer um é capaz de vencer! Alguns, às vezes, precisam perder primeiro, assim como eu tive, mas a vitória vem. Procure o que te motiva, depois escolha uma carreira (não pule de edital em edital), escolha um bom material e adapte os métodos de estudo a sua realidade.