Aprovado no concurso da PRF (PI)
“Tenham foco, estudem e não percam tempo com distrações, o esforço de cada um será recompensado”.
Confira nossa entrevista com o Edivaldo Pinto, aprovado no concurso da Polícia Rodoviária Federal para o estado do Piauí:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Qual sua idade? De onde você é? Qual sua formação?
Edivaldo Pinto: Meu nome é Edivaldo Pinto Rodrigues Filho, nasci em Teresina, capital do Piauí, e sempre vivi aqui, há 31 anos apreciando tanto o calor humano do povo que vive aqui, como o calor da terra que é bem característico da região. Formei-me em Farmácia pela Universidade Federal do Piauí em 2012, ano que também comecei a atuar profissionalmente como farmacêutico em uma rede de drogarias.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que escolheu a Polícia Rodoviária Federal?
Edivaldo: O que me incentivou a estudar para concursos foi o desejo de proporcionar à minha família melhores condições de vida. Eu procurava uma profissão que me possibilitasse estar mais próximo da minha esposa e filhos, já que na época que decidi estudar para PRF, minha esposa estava morando em outra cidade, devido ao seu emprego, e nos víamos apenas nos finais de semana. O que mais me atraiu na PRF foi a escala de trabalho em plantões, o que me permitiria estar junto da minha família.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Edivaldo: Quando iniciei minha preparação para PRF, eu era empregado público, funcionário da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), e minha função era de Técnico em Farmácia, de nível médio. Trabalhava todos os dias, de segunda a sexta, e aos finais de semana sempre fazia plantões de 12 horas, variando entre o sábado e o domingo. Então, o tempo que eu tinha livre, eu buscava aproveitar ao máximo estudando.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Na PRF ficou em qual colocação?
Edivaldo: Assim que me formei, eu prestei alguns concursos para área de Farmácia, conseguindo a aprovação na EBSERH como Técnico em Farmácia. Depois de alguns anos parado, decidi voltar a estudar, mas para uma área totalmente diferente da que eu atuava, dessa vez para carreiras policiais. Depois de três anos de estudos e de várias tentativas, sem êxito, em diferentes concursos (Polícia Civil do Maranhão, Polícia Civil do Piauí, Polícia Federal) consegui a tão sonhada aprovação na PRF, passando em 16º lugar para o meu estado, o Piauí, ou seja, Deus me abençoou de forma que eu fiquei em casa.
Estratégia: Qual foi a sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Edivaldo: Foi uma mistura de sensações incríveis: muita felicidade, juntamente com o sentimento de dever cumprido; de alívio por ter chegado ao fim de uma árdua jornada e principalmente gratidão a Deus por ter alcançado uma grande vitória.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Edivaldo: Eu sempre procurei estudar todos os dias, mas não me privei do convívio familiar e social. Não deixei de fazer as atividades que me davam prazer, como ir à igreja e estar junto com a família em um aniversário. O que eu deixei de lado foram hábitos que tomavam meu tempo de estudo, como me prender em um seriado de centenas de temporadas e filmes que me tomavam horas, as quais eu poderia aproveitar assistindo várias videoaulas ou respondendo questões e simulados.
Estratégia: Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Edivaldo: Quando iniciei a preparação para PRF, eu já estava casado há dois anos e, durante a trajetória, veio nosso primeiro filho. Minha família sempre me apoiou nos estudos, minha esposa entendia que eu estava dedicando tempo em algo que iria trazer benefícios para nossa vida.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Edivaldo: Me aposentei da vida de concurseiro (risos). Estou muito satisfeito com a PRF, e mesmo com pouco tempo na carreira, já me apaixonei pela profissão.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Edivaldo: Estudei mais de três anos.
Estratégia: Durante a fase pré-edital, como fazia para manter a disciplina nos estudos?
Edivaldo: Eu buscava sempre manter um horário para sentar e estudar, procurei criar uma rotina com metas, para que eu sentisse que estava evoluindo e avançando nos estudos. Procurava também assistir vídeos de pessoas aprovadas em concursos anteriores, o que me dava uma motivação para manter o foco.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens de cada um?
Edivaldo: Eu me preparei através de videoaulas e PDFs. A principal vantagem é poder estudar em qualquer lugar. Eu acordava e logo ia estudar, não perdia tempo me arrumando para sair de casa e nem com o trânsito.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Edivaldo: Através da internet, pesquisando materiais para poder estudar.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concurseiro é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Edivaldo: Eu variei muito meus estudos durante os anos de preparação. De início, precisei aprender matérias totalmente novas para mim, principalmente as disciplinas de Direito, então eu precisei ver toda a teoria. Nessa fase, eu assistia as videoaulas e fazia resumos escritos. Procurei estudar duas disciplinas por vez, quando finalizava uma, iniciava outra. Depois de um tempo, quando já havia adquirido uma base das matérias, comecei a focar em resolução de questões e foi quando eu realmente senti um salto de qualidade na minha preparação. Nessa fase, para revisar, comecei a fazer mapas mentais, os quais também foram importantes para fixar conteúdos que exigiam memorização.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Edivaldo: A minha principal dificuldade era a disciplina de Português, já que não gostava da disciplina desde a época do colégio. Então, mudei minha forma de pensar e busquei estudar com calma, procurando entender a função e aplicação do Português no meu cotidiano, além de começar a fazer muitas questões.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana anterior à prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Edivaldo: Quando saiu o edital, eu intensifiquei meus estudos. Eu acordava, rapidamente tomava café, um banho, e já começava a estudar. Parava na hora do almoço e saia para trabalhar no período da tarde. Quando saia do trabalho, às 19h, ia direto para biblioteca e ficava até seu fechamento, às 22h. Eu me programei e solicitei férias para as duas semanas antes da prova, as quais foram bem intensas. Na véspera da prova, eu passei o dia assistindo uma revisão na internet, de forma bem tranquila, sem cadernos ou anotações, apenas sentado no sofá assistindo a aula, procurando relaxar e descansar para o dia da prova.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Edivaldo: Eu procurei estudar os modelos e esqueletos de redações e entender como a banca cobrava a construção do texto da questão discursiva. Quanto ao tema, eu procurei ler diferentes fontes, sobre diferentes assuntos da atualidade para ter um conhecimento básico e conseguir construir uma linha de raciocínio na redação.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF? E como foi essa prova?
Edivaldo: Durante os estudos, eu separava um tempo para manter a forma física, o que também aliviava as tensões e ajudava na rotina estressante de ficar sentado, ou assistindo uma aula, ou resolvendo questões, ou lendo um PDF. Após a prova, eu intensifiquei a preparação para o TAF, o que me ajudou a alcançar os índices necessários para passar por essa fase.
Estratégia: Como foi participar do curso de formação? Teve dificuldade em algo? Alterou sua classificação?
Edivaldo: Foi uma experiência incrível. Durante o CFP os instrutores diziam que aquele seria um dos melhores momentos que teríamos durante nossas carreiras como policiais, e eles estavam corretos. Foram três meses e meio intensos, onde estávamos, dia e noite, mergulhados naquele processo de transformação, saindo de um estágio de cidadãos comuns para agentes policiais. Foi um grande crescimento pessoal. Tive a imensa felicidade de poder levar minha esposa e filho para passarem esse período comigo em Florianópolis, cidade onde foi o curso de formação. Então eu pude contar com o apoio e a companhia deles, o que foi muito importante para mim. Tive dificuldade com algumas disciplinas práticas, mas devido a grande qualidade dos instrutores, ao longo do CFP, essas dificuldades foram sendo sanadas. No fim, minha classificação não mudou.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Edivaldo: Houve vários erros, mas que me fizeram evoluir no estudo. No início, não tinha uma organização muito boa, me perdia nos estudos, não sabia organizar de forma correta o tempo de estudo e também não sabia fazer resumos, ou seja, estava totalmente perdido! Mas com o passar do tempo, fui conhecendo novos materiais, dentre eles, os do Estratégia Concursos, que me possibilitaram entrar no eixo. A partir desse ponto, eu criei uma disciplina de estudos, e acredito que esse foi meu principal acerto.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Edivaldo: Existiram momentos de cansaço e semanas que eu não triscava em nenhum material de estudo, mas foram exceções. Nunca pensei em desistir, sempre tive fé que em algum momento eu conseguiria a aprovação. Eu sentia que estava evoluindo e que, se eu continuasse estudando, meu momento ia chegar.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Edivaldo: Minha família.
Estratégia: Como se sente hoje empossado no cargo para o qual se esforçou bastante para alcançá-lo?
Edivaldo: É muito bom sentir que todo o esforço valeu a pena. Tenho muita gratidão a Deus por essa grande benção na minha vida e na vida da minha família. Quando visto o uniforme para trabalhar, eu me lembro do quanto eu desejava estar ali, e isso me dá ânimo para trabalhar.
Estratégia: O que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Edivaldo: Pra quem está começando a estudar, o que eu posso deixar como mensagem é que tenham paciência e perseverança. O papel do consurseiro é estudar e se preparar. Não fiquem angustiados com pontos que fogem do nosso controle, como: quando vai ser a prova ou quantas vagas terão. Quanto a tudo isso, eu descansava em Deus e me dedicava à minha tarefa de estudar. Tenham foco, estudem e não percam tempo com distrações, o esforço de cada um será recompensado.
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