Aprovado no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o estado do Amapá
“As incertezas, os problemas pessoais e fatores externos surgirão, mas se mantivermos nossos braços erguidos e a alça e massa de mira no alvo, certeza de que o tiro alcançará o alvo. Para isso, não devemos esperar o apoio familiar ou de amigos, apesar de ser importante; precisamos buscar dentro de nós a vontade de vencer, pois se ela não existir, já estaremos derrotados”
Confira nossa entrevista com Diego Barros, aprovado no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o estado do Amapá:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Diego Barros: Sou Bacharel em Segurança Pública pela UFF. Tenho 30 anos e, atualmente. moro em Macapá/AP, por conta da minha primeira lotação na PRF, mas sou do Rio de Janeiro.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área Policial?
Diego: Desde criança, como todo jovem no Brasil, meu sonho era ser jogador de futebol. Porém, aos 17 anos, me interessei pelas forças armadas e fiz meu primeiro concurso em 2008 (Corpo de fuzileiros Navais – Marinha do Brasil). Nessa pegada militar, estabeleci metas para o meu futuro entre as quais a Polícia Rodoviária Federal era uma delas. Após aproximadamente 10 anos e ter passado em instituições como a Guarda municipal do Rio e Polícia Penal do Rio, ingressei na carreira de agente da PRF ano passado.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Diego: Sempre trabalhei e estudei. Tentava a todo tempo conciliar trabalho, concursos e faculdade.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Diego: Já fui aprovado na Marinha, Oficial da PMERJ, CBMERJ, GM Rio, Polícia Penal e PRF.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Diego: Alegria e sensação de dever cumprido.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Diego: Durante o processo de estudo para a PRF, eu saía bem pouco com os amigos. Priorizava eventos familiares importantíssimos apenas.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Diego: Já era casado durante a preparação. Não tenho filhos. Havia uma cobrança natural da esposa em relação ao tempo juntos, mas era algo que precisava ser sacrificado para que o objetivo fosse alcançado.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Diego: Acredito que o foco deve ser no concurso escolhido. Durante a preparação até fiz o concurso da PF 2018, mas foi, de certa forma, prejudicial à minha preparação para a PRF por conta das matérias divergentes.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Diego: Para PRF foram dois anos. Um ano mais devagar e um ano com uma pegada forte.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Diego: Estudei antes do lançamento do edital, baseado no conteúdo programático da prova anterior.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Diego: Utilizei na preparação videoaulas, materiais em PDF, resumos próprios e, na minha opinião o mais importante, fiz muitas e muitas questões da banca.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Diego: Por meio da internet e indicação de amigos.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Diego: No primeiro ano eu estudei matéria por matéria, assunto por assunto, fazendo questões e estruturando meu resumo. No segundo ano, eu priorizava atualizações para ajustar meus resumos, sempre fazendo inúmeras questões da banca. Estudava aproximadamente 8 horas por dia intervaladas.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Diego: Área de exatas: matemática e física. Sinceramente, eu não dei a devida atenção. Foquei na excelência nas matérias que domino e na prova deixei as questões em branco.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Diego: Na reta final, o foco estava todo nos resumos já estruturados e nas questões. Durante os dois últimos dias, já no hotel no estado em que fiz a prova, a pegada não parou; os estudos foram até a noite do dia anterior da prova. No dia da prova foi a hora de relaxar (kkkkkk).
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Diego: Para a parte objetiva é interessante o foco nos resumos e questões – após um árduo processo de aprofundamento da teoria, é claro. Para a discursiva, o ditado popular traduz bem o objetivo: “a prática leva a perfeição”.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF?
Diego: Desde criança pratico exercícios regularmente. Por conta disso, não tive problemas com o TAF. A dica é manter-se ativo sempre
Estratégia: Como foi participar do curso de formação? Teve dificuldade em algo? Alterou sua classificação?
Diego: O curso de formação PRF é de altíssimo nível e foi incrível aprender com os melhores do mundo. As dificuldades, durante o curso, se dão por conta da enorme gama de conteúdo somada ao pouco tempo, mas, mesmo diante das dificuldades, consegui ainda alterar a minha classificação final positivamente.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Diego: Erros: dedicação a mais de uma prova
Acertos: estruturação de resumos e fazer muitas questões da banca.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Diego: O que torna difícil na caminhada é a incerteza. Sem dúvida, diversas vezes eu pensei que não valeria a pena anos de dedicação. Contudo, diante dos desafios precisamos manter o foco e não desistir jamais. As incertezas, os problemas pessoais e fatores externos surgirão, mas se mantivermos nossos braços erguidos e a alça e massa de mira no alvo, certeza de que o tiro alcançará o alvo. Para isso, não devemos esperar o apoio familiar ou de amigos, apesar de ser importante; precisamos buscar dentro de nós a vontade de vencer, pois se ela não existir, já estaremos derrotados.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Diego: Para mim não existe uma só motivação, mas um conjunto de fatores. Sem dúvida o cargo federal, o salário, escala de serviço fazer parte de uma polícia modelo fazem parte desse conjunto. Porém, algo que sempre motivou de maneira diferente, foi a possibilidade de ajudar o próximo e contribuir para a construção de um Brasil melhor para as nossas próximas gerações.
Estratégia: Como se sente hoje empossado no cargo para o qual se esforçou bastante para alcançá-lo?
Diego: Felicidade, gratidão e com uma responsabilidade imensa. o objetivo alcançado é o começo de uma nova empreitada. Não podemos parar de querer evoluir nunca!
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Diego: Compartilho um ensinamento que ouvi bem no começo da minha jornada: “não estudamos para passar, mas até passar”. Mantenha o foco!