Aprovada no concurso PCBA no cargo de Investigador
Policial (Agente, Escrivão e Investigador).
“Evite ficar se comparando, preocupe-se só com as suas metas. Afaste-se de pessoas que fazem você se questionar se realmente consegue, mantenha-se, na medida do possível, cercado de pessoas que estão torcendo por você, mandando energias positivas. De resto, é paciência e bunda na cadeira”
Confira nossa entrevista com Rebecca Kerina, aprovada no concurso PCBA no cargo de Investigador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-la. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Rebecca Kerina: Tenho 26 anos, natural de Cuiabá/MT e sou bacharela em direito, mas não exerço a profissão.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que a área policial?
Rebecca: Estabilidade, sem dúvida. Meus pais são concursados, então sempre gostei da sensação de segurança.
Pretendo fazer mestrado e doutorado, mas só depois de nomeada (hahaha).
A carreira policial foi porque eu nunca gostei da monotonia do Direito, da ideia de ficar dando andamento em processo todos os dias, dentro de um escritório. Logo depois que formei, tive uma oportunidade de estágio na delegacia da mulher aqui na capital, depois disso eu tive certeza que era para esse ramo que eu iria estudar (polícia, perícia, algo assim) J
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Rebecca: Eu fazia um estágio de pós-graduação no período da tarde
(duração de 4h a 6h). Então eu estudava de manhã, a noite e no final de semana eu colocava a matéria em dia, caso tivesse acumulado alguma coisa. Além disso, também fazia simulados e revisões do conteúdo estudado durante a semana.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovada? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Rebecca: Limpurb- Técnico Administrativo (4º lugar);
Defensoria do Estado de Mato Grosso- Técnico Administrativo-área fim (22º lugar);
Polícia Civil da Bahia- Investigador (228º lugar);
Polícia Penal do DF (faço parte dos 398 que foram tirados da lista e agora estão de volta depois do julgamento do TCDF). Não vou lembrar a colocação, mas fiquei como excedente.
2023 vou focar em salários acima de 10 mil, pretendo passar e pendurar as chuteiras.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Rebecca: Olha, de 10 convites que me faziam, 8 eu recusava porque tinha que estudar. Eu ia mais em aniversários, momentos mais importantes mesmo. Graças a Deus minha família e meus amigos sempre me apoiaram e entenderam (ainda entendem) minha ausência.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseira? De que forma?
Rebecca: Não sou casada, nem tenho filhos.
Sim, muito privilegiada por ter amigos incríveis e uma família maravilhosa que sempre me apoiou e comemora cada vitória comigo <3
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Rebecca: Para a PCBA estudei dois meses direcionado, mas eu já estava estudando e montando base desde outubro de 2021.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Rebecca: Acho que meu defeito é gostar muito de videoaula, eu aprendo muito mais do que só com PDF (que é mais rápido). Em compensação, eu nunca precisei fazer resumos a mão, eu assistia as aulas e já ia direto para as questões. Nas retas finais eu pegava resumos pequenos em PDF e lia só para refrescar a mente pré prova.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Rebecca: Por enquetes na internet quando comecei a me interessar pelo mundo dos concursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Rebecca: PDF marcado pelos aprovados;
Trilha Estratégica;
Aulões em vídeo de reta final.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Rebecca: Fazia ciclos, mas sempre dava ênfase nas matérias que eu tinha mais dificuldade e/ou estava errando mais questões.
Eu não tinha um número fixo de horas por dia, eu estudava enquanto tinha tempo e se não estivesse cansada. Tentava estudar pelo menos 2h por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Rebecca: Simulados e questões
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Rebecca: Acho o segundo item mais importante da preparação.
O primeiro é o conteúdo que você precisa ter para respondê-los (hahahah).
Não sei quantas questões, mas foram muitassss.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Rebecca: Direito Administrativo, Português e RLM. Por ser aluna assinante, tive a oportunidade de ir trocando de professor até gostar da didática de um, e muita teoria. Só depois de entender que eu ia para as questões
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Rebecca: Eu sou do time que estuda até os 5 min antes de entrar na sala, então a semana pré prova, assim como o sábado que antecedeu ela, foi de revisão da hora que eu acordei até a hora de dormir.
Faz bem para mim, diminui minha ansiedade.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Rebecca: Conteúdo… Não adianta saber escrever se você não sabe a questão. Teoria e treino, não tem jeito.
No mês de julho eu resolvi 1 questão por dia. Escrevia a minha resposta, corrigia os erros e escrevia a resposta novamente. Mas não é para transcrever, é para prestar atenção no que está lendo e no que está escrevendo.
Estratégia: Como foi (ou está sendo) sua preparação para o TAF e para as demais etapas?
Rebecca: Olha, controlando a ansiedade, treinando específico para o TAF e procurando dicas para o psicotécnico.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Rebecca: Principal erro é a gente se cobrar demais ao ponto de ficarmos doentes, ficar comparando a regra (que é a reprovação) com as exceções (essa galera que passa em 3/6meses). Cada um tem seu tempo, sua bagagem.
O acerto acredito que foi perceber com uma certa rapidez o que estava me tirando do jogo e fazer as correções rápido (método de estudo, revisões, em qual matéria focar, qual deixar de lado, essas coisas).
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Rebecca: Sim, quando fiquei por 1 questão para investigador da PCMT. Foram 3 dias chorando sem conseguir ir para o serviço, frustrada.
Na verdade, um amigo me chamou para conversar, porque viu que eu estava abalada e pediu para eu me lembrar que com 8 meses de estudo mais ou menos, eu tirei a mesma pontuação de uma galera que já estudava há 2 anos, por aí. Ele disse que minha hora ia chegar, que ia ser rápido, mas que eu não podia desistir. Refleti sobre o que ele me falou, meus pais falaram a mesma coisa, e segui em frente.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Rebecca: Qualquer um consegue, por mais clichê que possa parecer. Evite ficar se comparando, preocupe-se só com as suas metas. Afaste-se de pessoas que fazem você se questionar se realmente consegue, mantenha-se, na medida do possível, cercado de pessoas que estão torcendo por você, mandando energias positivas. De resto, é paciência e bunda na cadeira.