Aprovado em 13° lugar no concurso CBM GO para Soldado Combatente
Policial (PM/BM - Praças)“Concurso não mede conhecimento, mede sua vontade. É claro que pessoas que tiveram um bom estudo acabam por sair na frente em alguns aspectos. Mas se você tem muita vontade em algo, é certo que você irá vencer o principal rival que é você mesmo […]”
Confira nossa entrevista com Henrique Luís Costa Gonzaga, aprovado em 13° lugar no concurso CBM-GO para Soldado Combatente:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Henrique Luis Costa Gonzaga: Meu nome é Henrique Gonzaga, sou engenheiro civil e policial penal. Tenho 29 anos, natural de Goiânia/GO, e iniciei meus estudos com 24 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Henrique: Iniciei meus estudos quando fui mandado embora de uma empresa que trabalhava na área da engenharia. Fiquei muito frustrado na época, pois eu me dedicava muito nessa empresa. Graças a Deus isso aconteceu, pois foi a partir daí que mudei de vida.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Henrique: Eu sempre trabalhei e estudei. Seja com projetos de engenharia, seja na própria Polícia Penal. Eu montei diversas grades extremamente flexíveis de estudos para conciliar os dois. Para conseguir, tive que abrir mão de tudo. Priorizei os estudos de todas as formas possíveis. Internalizei na minha mente que só pararia quando alcançasse meus objetivos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Henrique: Fui aprovado na Polícia Civil de Santa Catarina, no cargo de agente, posição 157; na Polícia Militar do Distrito Federal, no cargo de soldado, posição 1670 (aproximadamente); na Polícia Civil do Distrito Federal, cargo de agente, posição 740 (aproximadamente); na Polícia Penal, posição 51; no Corpo de Bombeiros de Goiás, nos cargos de soldado (posição 13º) e oficial (posição 61º); e no DEPEN, como excedente, posição 240 (aproximadamente).
Não pretendo continuar estudando, pois tracei novos projetos para a minha vida.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Henrique: Não havia vida social. Perdi amigos, namoradas e o tempo com a minha família. É uma caminhada muito difícil e solitária.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Henrique: Minha família me entendeu e me apoiou. Sempre me ajudavam em tudo que podiam e sou muito grato a isso. Alguns amigos não entenderam e se afastaram. Outros ficaram e entenderam.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Henrique: Os meus últimos concursos foram do Corpo de Bombeiros de Goiás. Eu já estudava regularmente, cerca de 4 horas diárias. Um mês antes das provas pedi férias e me dediquei exclusivamente aos estudos. Mantive na minha cabeça o objetivo e sabia que não ia parar até o dia da prova.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Henrique: Eu sempre optei por aulas on-line, pois não consigo me adaptar bem com aulas presenciais. Eu, basicamente, gostava de ler PDF’s e resolver questões. Sempre funcionei melhor lendo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Henrique: Através da indicação de alunos por uma plataforma de questões.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Henrique: O que mais me ajudou no Estratégia foram os PDF’s. Todo o conteúdo sempre estava inserido no material. Por eu gostar muito da metodologia de ir lendo as coisas, para mim este é o diferencial do Estratégia. Os materiais sempre foram de excelência.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Henrique: Geralmente eu estudava duas matérias por dia. Não me prendia a quantidade de horas, e sim a terminar itens específicos das matérias, ou PDF específico. As horas líquidas giravam em torno de 5 horas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Henrique: As revisões eram feitas através de questões, que eu resolvia todos os dias, pelo menos 100 questões por dia. Eu costumava fazer simulados de 15 em 15 dias. Sempre utilizei o meu caderno para as revisões, em conjunto com as questões.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Henrique: Não sei ao certo quantas questões fiz, mas digo que foram muitas durante 5 anos de estudos. Para mim era a parte mais importante do processo.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Henrique: Eu tinha muita dificuldade em todas. Sou da área de exatas e não tinha noção de direito, contabilidade, informática e demais. Superei através da resolução de questões e na insistência, repetindo aulas 1000 vezes se fosse preciso.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Henrique: Na última semana antes da prova, que eu chamo de semana zero, eu costumo revisar todo o conteúdo até chegar sexta-feira. No sábado bato pontos específicos que caem mais de acordo com a banca. No domingo não estudo.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Henrique: Sempre procurei escrever certo até nas conversas por whatsapp. Eu treinava redação de mês em mês.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Henrique: O principal erro é não saber o que a banca quer de você. Se você entende o jeito que a banca cobra e como você deve abordar e estudar isso, a taxa de acerto costuma subir consideravelmente.
O principal acerto foi insistir, mesmo nos momentos que pareciam ser impossíveis.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Henrique: Várias vezes pensei em desistir. A minha motivação diária era saber que, para mim, não tinha mais volta. Eu não me permitia mais voltar ao mercado de trabalho privado. Isso ficou muito certo na minha cabeça.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Henrique: Concurso não mede conhecimento, mede sua vontade. É claro que pessoas que tiveram um bom estudo acabam por sair na frente, em alguns aspectos. Mas se você tem muita vontade em algo, é certo que você irá vencer o principal rival que é você mesmo. A competição diária é com você mesmo. Não desista.