Concursos Públicos

Como estudar Redação para Concursos? DICAS PARA MANDAR BEM

Olá, meus amigos! Faço a seguinte pergunta: Como estudar redação para concursos?Nos últimos concursos temos visto como a redação (prova discursiva) tem feito muita diferença na nota final do candidato e realmente tem colocado muita gente na fila da classificação ou tirado dela.

Neste artigo,  abordaremos formas como compor um texto!

Pelas pesquisas que temos feito e com a experiência dos vários cursos de Redação para concursos, vimos que redação deve ser estudada e treinada ao longo de suas atividades até o concurso.

Mas há um detalhe: pelas pesquisas e conversas com nossos alunos mais produtivos, constatamos que não se pode começar o estudo para um concurso já com a disciplina redação.

Esta deve ser estudada numa fase de amadurecimento de seu estudo. Isso porque não adianta fazer redação sem o devido amadurecimento argumentativo. E esse amadurecimento vem com o estudo rotineiro.

Digamos que seja mais produtivo estudar redação após certo tempo de dedicação às disciplinas, incluindo nelas (se o edital já não previr) Atualidades. Essa disciplina é muito importante, pois lhe dá muito esclarecimento e se reflete automaticamente numa potencial produção textual.

Quem tem conhecimento do assunto naturalmente se sente confortável ao escrever. Depois, basta “burilar” a estrutura textual e partir para o abraço!

O nosso “guru” de Atualidades aqui no Estratégia é o professor Leandro Signori. Se você tiver um tempinho, dê uma passada nos cursos dele de Atualidades e abaixo insiro o link de alguns:

a) ATUALIDADES P/ CONCURSOS PÚBLICOS – CURSO REGULAR 2019

b) Atualidades p/ PM-SP (Soldado) Com Videoaulas – 2019

c) Conhecimentos Contemporâneos p/ CVM (Agente Executivo)

Como disse anteriormente, manter-se atualizado(a) em conteúdo ajuda muito na força argumentativa, além da agilidade de pensamento.

Dica 01 – Cronometrar a redação

Sabemos que os concursos estipulam um tempo de 60 minutos para uma redação de 30 linhas. Parece que o tempo é suficiente, mas para quem não treinou isso é pouquíssimo.

Por isso, é importante você cronometrar cada redação que treinar.

Bom, como sempre falamos aqui no Estratégia, você deve cronometrar tudo o que você faz durante o estudo, para saber efetivamente o tempo líquido de aproveitamento.

Dica 02 – Criar tópicos

O estudo de redação para algumas bancas deve ser bem específico, por exemplo, nas redações para a banca CESPE, o candidato deve seguir o roteiro estipulado pela banca, o que nós chamamos de tópicos. Se o candidato desviar desses tópicos, certamente sua nota será muito baixa.

Veja um exemplo deste tipo de estrutura na prova da Polícia Rodoviária Federal 2019:

Resumo da abordagem da discursiva com tópicos:

a) há apresentação de tópicos que devem ser respondidos cada um em um parágrafo distinto;

b) pode haver um ou mais parágrafos em resposta a um só tópico, mas evite um só parágrafo para responder a dois ou mais tópicos;

c) não há obrigatoriedade de introdução e conclusão, quando os tópicos forem muito extensos, tendo em vista que eles podem tirar espaço de argumentação para uma boa resposta; mas o fato de se inserir uma introdução ou conclusão breves, por exemplo, não implica perda de ponto;

d) é preciso sempre abordar a resposta a cada tópico apresentando uma prova concreta, com fatos, exemplos, fundamentação legal ou doutrinária, por exemplo;

e) fique de olho no tópico de maior valor, para que este seja ainda mais bem estruturado;

f) não há necessidade de título;

g) siga fielmente a ordenação dos tópicos;

h) cada palavra-chave deve estar bem nítida na introdução dos parágrafos de desenvolvimento, a fim de transmitir clareza para o examinador sobre o que você está argumentando.

Já as redações para a banca FCC apresentam dois tipos de cobrança:

a) discursiva-estudo de caso

b) discursiva-redação

A discursiva-estudo de caso basicamente tem uma estrutura bem parecida com a do CESPE, como se pode observar na prova de Analista Técnico da São Paulo Parcerias:

Veja somente a questão:

QUESTÃO 1
Considere hipoteticamente que o Município de São Paulo pretenda implementar novo modal de transporte coletivo urbano em determinado trecho da cidade, na forma de um Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, operado pela iniciativa privada. A premissa adotada na modelagem é de não alocação de recursos orçamentários, devendo o privado encarregar-se da construção da via e das estações, aquisição dos veículos e dos sistemas operacionais e de sinalização, remunerando-se, exclusivamente, pela tarifa cobrada do usuário, razão pela qual pretende-se adotar a concessão comum, regida pela Lei Federal no 8.987/1995. Considerando a legislação aplicável, responda, fundamentadamente, às seguintes indagações:

a. Afigura-se juridicamente viável, em tal modalidade contratual, a imputação ao concessionário da obrigação de realizar obras públicas, como as vias permanentes e as estações, preliminarmente à operação do serviço público de transporte propriamente dito? Em caso positivo, os custos correspondentes podem ser considerados para efeito de fixação da tarifa? Em caso negativo, qual modalidade contratual viabilizaria tal modelagem?

b. Considerando o modelo contratual adotado, quais as consequências da superveniência, no curso da execução do contrato, de alterações nas condições vigentes no momento da formulação da proposta e das variáveis consideradas no plano de negócios do concessionário, mais especificamente: alteração da tributação; ocorrência de eventos que caracterizem caso fortuito ou força maior, bem como não realização da demanda de passageiros projetada pelo concessionário, com a consequente frustração da receita tarifária estimada?

c. Em que situações e sob quais condições afigura-se juridicamente viável a retomada, pelo Município, do serviço concedido antes do termo final da concessão?

Assim, a forma de abordagem deste tipo de questão é a mesma que abordamos anteriormente por tópicos.

Já a discursiva-redação não apresenta tópicos e a cobrança de conteúdo é bem aprofundada, com temas um pouco mais subjetivos, muitas vezes com assuntos ligados à cultura, às artes, ao campo filosófico etc. Mas isso não é uma constante.

A forma de abordagem deste tipo de texto é a mesma que fazemos em discursivas das bancas Cesgranrio, Funiversa, Consulplan, Funrio e tantas outras que cobram temas da atualidade e não inserem os tópicos. Assim, é o candidato que deve inserir as ideias-força.

Resumo da abordagem da discursiva sem tópicos:

a) como não há tópicos a serem respondidos ou seguidos, é você quem insere as ideias-força a serem argumentadas ao longo do desenvolvimento;

b) há introdução e conclusão;

c) pode haver título;

d) a introdução já indica os argumentos (apenas indica, não os desenvolve);

e) cada parágrafo de desenvolvimento deve apresentar o conectivo inicial (mostrado na aula em vídeo a seguir), a palavra-chave do argumento e sua análise, por meio de explicações, comparações, fatos, causas, consequências, isto é, tudo que servirá para comprovar a sua ideia;

f) o segundo argumento deve ser iniciado por algum dos conectivos apresentados na aula em vídeo a seguir, pois ajuda muito na nota do candidato;

g) conclua o texto, inserindo uma observação final ou alguma possível solução para o problema;

i) não deixe de iniciar o parágrafo de conclusão com algum conectivo que transmita o fechamento do texto, como “Portanto”, “Por fim”, “Por conclusão” etc.

Dica 03 – Montando parágrafos

Quer saber como montar sua redação parágrafo por parágrafo?

Quer ficar fera nas discursivas para concurso?

Veja também os cursos de Discursivas do Estratégia Concursos!

Gostou dessa dica? 

Se você está começando a estudar para concursos públicos e ainda está um pouco perdido, recomendo fortemente a leitura do artigo a seguir, elaborado pelo nosso Coach Luís Eduardo:

SAIBA MAIS: Como começar a estudar para concurso público: SEIS PASSOS

Abração!

Décio Terror

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Décio Terror Filho

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