Olá, pessoal, tudo bem? No artigo de hoje vamos abordar algumas curiosidades sobre a profissão de guarda-vidas. Para isso, vamos fazer a diferenciação do termo guarda-vidas e salva-vidas, relatar informações importantes da atividade, além de correlacionar com a atividade de bombeiro.
Em verdade, o termo guarda-vidas é uma adequação que os Corpos de Bombeiros fizeram a nomenclatura salva-vidas.
Ao longo do tempo, as atividades de supervisão e segurança de áreas aquáticas, como praias, piscinas públicas, parques aquáticos, rios e lagos, passaram a ter um aspecto de prevenção. No passado, os profissionais tinham uma postura mais reativa, aguardando uma possível situação de risco dos banhistas para, assim, agirem.
Por outro lado, felizmente, hoje a formação desses profissionais foca na prevenção. Nesse sentido, adotam medidas de precaução com a finalidade de anteceder possíveis ocorrências de afogamento. Nesse sentido, boa parte da carga de trabalho de um guarda-vidas é fazendo a sinalização de áreas de maior risco com bandeiras e monitorando a atividade dos banhistas. Isso é feito por meio de rondas na faixa de areia ou na margem de rios e piscinas, advertindo os usuários quando em uma possível situação de perigo.
Portanto, na realidade, o vocábulo guarda-vidas é uma evolução do termo salva-vidas. Isso justamente porque a atividade de guardar pressupõe cuidados preventivos e de resposta mais amplos que a nomenclatura salvar.
Ainda que isso possa variar de um Estado para outro, pessoal, o comum é que civis temporários façam o serviço de guarda-vidas. Normalmente, o Corpo de Bombeiro Militar (CBM) de cada estado da Federação é responsável pelo gerenciamento e coordenação desse serviço.
Dessa forma, cada CBM qualifica os guarda-vidas civis para atuarem de forma temporária nas regiões banháveis com acesso público. Devido a maior demanda nas praias, é nesses locais que, em geral, esses profissionais atuam.
Como funciona isso, galera. Basicamente, após fazerem os testes específicos de ingresso, os guarda-vidas civis recebem treinamento dos militares em torno de um mês. Depois dessa formação, estão qualificados a atuarem nesse serviço conforme escala disponibilizada pela coordenação exercida pelo CBM local. Isso ocorre, normalmente, em escalas de 12 horas de serviço por 36 horas de descanso durante o período de verão ou até mesmo durante todo o ano nos locais com maior movimento.
Vale destacar que a forma de ingresso é definida pelo Corpo de Bombeiro da unidade. Geralmente, os requisitos são: mínimo de 18 anos, ensino fundamental completo, entrega de documentação e provas práticas de natação e corrida.
Com isso, aqueles que tenham interesse em realizar essa atividade, precisam atentar-se aos canais de comunicação do CBM do seu estado de interesse. Em um próximo artigo, será informado de forma mais detalhada como ser guarda-vidas de acordo os requisitos de cada estado.
Pessoal, em alguns lugares, os guarda-vidas são bombeiros, mas essas funções são distintas e têm áreas de atuação diferentes. Enquanto os guarda-vidas se especializam em salvamento aquático e concentram-se em emergências na água, os bombeiros atuam em uma variedade de cenários mais ampla, o que também inclui a atividade de resgate aquático.
Desse modo, além desse treinamento, os bombeiros também possuem outras capacitações. Sendo assim, eles possuem cursos de combate a incêndio, atendimento pré-hospitalar, resgate veicular, salvamento em altura, manejo e captura de insetos e animais silvestres, entre outros.
No entanto, em algumas áreas ou jurisdições, pode haver uma sobreposição de funções e, com isso, os bombeiros atuam também na coordenação do serviço dos guarda-vidas ou até mesmo realizando esse serviço diretamente.
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Com relação às informações das responsabilidades dos guarda-vidas, exercem, majoritariamente, como vimos, atividades de prevenção aos afogamentos. Além do mais, no caso da atividade nas praias, aprendem noções sobre o ambiente marinho, relações humanas, conscientização turística e legislação do tráfego marítimo.
Ademais, recebem capacitação em técnicas de salvamento aquático e primeiros socorros. Isso porque, amigos, ainda que a taxa de afogamentos diminuiu muito devido a abordagem focada na prevenção, esses eventos ainda ocorrem.
Considerando isso, é fundamental que os guarda-vidas possuam a destreza de realizar um resgate aquático quando acontece alguma ocorrência. Para isso, têm instrução sobre o funcionamento de cada local banhável.
À título de exemplo, vamos considerar as praias, que têm como principal perigo as correntes de retorno. Nesse sentido, esses locais podem ser definidos como o movimento de volta ao mar da massa de água oriunda das ondas, formando um “rio” em direção ao oceano. Isso é muito perigoso, pois pode levar o banhista cada vez mais longe da faixa de areia.
Por sua vez, as lagoas e os rios, por serem de água doce, possuem menor densidade, possibilitando afogamentos com maior facilidade.
Além do conhecimento adequado de cada local, é essencial que esses profissionais tenham preparo físico e aprendam sobre técnicas de salvamento apropriadas para realização dos resgates. Diante disso, os cursos de formação desses profissionais são, em geral, bem exaustivos e técnicos. Dessa forma, durante esse período, que dura em torno de um mês, os alunos são expostos a uma rotina exaustiva de treinamentos físicos com corrida e natação.
De modo complementar, aprendem técnicas de salvamento aquático, como o nado de aproximação e a técnica de “canivete” para acesso seguro à vítima de afogamento. Após esse acesso, é colocado um flutuador “life belt” envolta da vítima e feito o seu “içamento” até um local seguro. Para isso, os guarda-vidas utilizam nadadeiras para dar maior celeridade e eficiência ao resgate. Em algumas situações, utilizam moto aquática ou até mesmo helicóptero dependendo da disponibilidade desses recursos e complexidade da ocorrência.
Outra informação importante dos guarda-vidas é a atribuição como socorrista. À propósito, como são a primeira equipe a acessar uma vítima de afogamento, precisam conhecer técnicas de atendimento pré-hospitalar para resgate de afogados. Pessoal, à titulo de curiosidade, são 6 os graus de afogamento e, para cada um deles, existe um protocolo de atendimento específico.
Por exemplo, no grau 1, o mais brando, a vítima só apresenta tosse e pode ser liberada no local. Em contrapartida, no grau 6, o mais grave, a vítima se encontra em parada cardiorrespiratória e precisa receber ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e oxigênio suplementar de imediato.
Por fim, assim que constatado a necessidade de transporte ao hospital da vítima, os guarda-vidas acionam recursos especializados. Diante disso, o serviço de ambulância do Corpo de Bombeiros ou do SAMU ou até mesmo serviço de helicóptero fazem esse auxílio.
Pessoal, por hoje é isso, espero que tenham gostado de saber mais sobre essa atuação linda, a de guarda-vidas. Em artigos posteriores abordaremos mais sobre.
Abraços!
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