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Recursos MP RJ Analista – Área Processual: confira!

No último domingo, 18 de maio, foram aplicadas as provas objetivas do concurso MP RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). O gabarito preliminar já foi divulgado e você já pode interpor seus recursos.

Por isso, confira abaixo os possíveis recursos analisados por nossos professores!

Caso queira ver o nosso Gabarito Extraoficial completo, assista abaixo:

Referência: Questão 1 – prova tipo 2

A banca considerou como gabarito a opção A.

Contudo, a análise apresentada na alternativa — “relação de causa-efeito” — revela-se equivocada ou, ao menos, potencialmente indutora de erro, por inverter a lógica discursiva da construção apresentada. No enunciado “O chamado efeito estufa é provocado pelo aquecimento da Terra. Isso se deve ao fato de estarmos continuamente maltratando o meio ambiente”, a disposição dos termos apresenta, de forma clara, o efeito antes da causa.

Ora, o enunciado inicia com a menção ao “efeito estufa”, fenômeno tratado como efeito, sendo este atribuído ao “aquecimento da Terra”. Em seguida, a oração “isso se deve ao fato de estarmos continuamente maltratando o meio ambiente” explicita a causa primordial do aquecimento. Trata-se, portanto, de uma organização textual que rompe com a sequência de ‘causa seguida de efeito’, optando pela inversão — ou seja, apresentando primeiro o efeito (efeito estufa e aquecimento) e só depois a causa (a agressão ao meio ambiente).

Assim, ao classificar simplesmente como “relação de causa-efeito”, sem considerar essa inversão estrutural, a análise ignora o fator decisivo da progressão textual: a construção do raciocínio não parte da causa para o efeito, mas justamente do contrário — do efeito para a identificação da causa. Essa inversão é fundamental na leitura argumentativa e interpretativa do trecho.

Já a letra B, a apresentação de um dado tão alarmante — mais de 91% de mortes de jovens motociclistas — tem forte apelo emocional e provoca no receptor uma sensação de medo ou inquietação. Ao enfatizar o alto índice de fatalidades, o enunciado busca impactar, sensibilizar e, assim, persuadir por meio da intimidação implícita, típica do argumento por apelo ao medo.

Solicita-se, portanto, alteração de gabarito.

Referência: Questão 3 – prova tipo 2

No próprio enunciado da questão, é dito em linhas gerais que a linguagem deve ser correta, clara, simples e pessoal, evitando frases feitas, excesso de rebuscamento e construções complexas, sempre pensando na compreensão do leitor, inclusive quanto à ortografia e à apresentação.

Frases na ordem indireta, ao inverterem a sequência natural dos elementos da oração, frequentemente comprometem a clareza e a fluidez da comunicação. Em vez de uma transmissão direta e acessível da ideia, cria-se um empecilho interpretativo que contraria a orientação de escrever com simplicidade, objetividade e foco no receptor.

A banca considerou a letra A como gabarito.

A frase “Melhor é morar numa região deserta do que com uma companhia desagradável” não cumpre os princípios de clareza e simplicidade por apresentar uma estrutura invertida e ambígua. A ordem indireta (“Melhor é morar…”), com o distanciamento do conectivo correlato ‘melhor… do que’ dificulta a compreensão imediata e exige do leitor um esforço maior para reorganizar mentalmente a ideia, contrariando o ideal de uma linguagem direta, acessível e voltada à compreensão do interlocutor.

Solicita-se anulação da questão.

Referência: Questão 5 – prova tipo 2

A banca considerou a letra A como gabarito.

A frase da letra A não apresenta um argumento causal propriamente dito, mas sim um encadeamento de evidências que levam a uma conclusão interpretativa. As informações sobre o comportamento da irmã — más notas, suspiros e músicas românticas — funcionam como indícios que sustentam a inferência final: “Acho que ela está apaixonada.” Trata-se de um raciocínio por observação e conclusão, e não de uma relação direta de causa e efeito.

Já a frase da letra E utiliza explicitamente o conectivo “pois”, que introduz uma justificativa causal. A previsão de término da guerra baseia-se na existência de um risco elevado de escalada para um conflito maior. Aqui, sim, há uma estrutura lógica que indica uma causa (o risco de uma nova guerra mundial) para o efeito antecipado (o possível fim da guerra). Portanto, enquanto a primeira frase se apoia em sinais e inferência, a segunda articula uma causa para sustentar uma previsão.

Solicita-se alteração de gabarito.

Referência: Questão 19 – prova tipo 2

“O procurador da pequena cidade perguntou ao Ministro da Justiça sobre os “meios” para fazer funcionar sua jurisdição e ele pensa que o Ministro está “pronto” para lhe dar tais recursos”.

A questão, por meio da frase acima, apresenta um trecho com os termos “meios” e “pronto” entre aspas, mas carece totalmente de um contexto mais amplo que permita uma interpretação segura quanto à intenção do autor. Por isso, mais de uma alternativa pode ser plausivelmente defendida.

A alternativa (A) é viável, pois o uso das aspas pode indicar que o narrador está apenas reproduzindo a fala de outrem sem necessariamente se comprometer com o conteúdo — uma prática comum em textos jornalísticos e opinativos.

A (B) também é plausível, pois o uso das aspas pode carregar uma nuance de ironia, sugerindo desconfiança quanto ao “pronto” do ministro ou ao real alcance dos “meios”, sinalizando um possível lugar-comum.

Já a (D) também se sustenta: as aspas podem indicar que as palavras foram usadas em um sentido figurado ou fora de seu uso literal — por exemplo, “meios” não como instrumentos concretos, mas como promessas vagas; e “pronto” não como disponibilidade real, mas como aparência de prontidão.

Dessa forma, em razão da ambiguidade do fragmento isolado e da ausência de elementos contextuais que determinem com clareza a intenção do autor, a questão torna-se aberta a múltiplas interpretações coerentes, o que compromete a exclusividade de uma única resposta correta.

Referência: Questão 23 – prova tipo 2

Todas as alternativas da questão apresentam marcas de subjetividade, contrariando o enunciado que solicita a identificação de um trecho isento de posicionamento pessoal do autor. A alternativa (A) exprime um julgamento de valor sobre o que significa estar “bem-vestido”, ao afirmar que bastam uma boa caneta e um bom relógio para tal — opinião claramente subjetiva. A alternativa (B) revela uma percepção pessoal do autor ao dizer “tenho observado constantemente”, seguido de um conselho que reflete sua visão de mundo. Já a alternativa (C) apresenta um relato de experiência pessoal, evidenciado pela presença do pronome “eu”, o que caracteriza uma forte marca subjetiva. A alternativa (D) faz um juízo generalizante sobre a beleza feminina, atribuindo-lhe um poder de agradar e superar desejos, o que também denota subjetividade. Por fim, a alternativa (E) traz uma metáfora crítica ao afirmar que “a moda é uma tirana”, evidenciando uma visão pessoal carregada de ironia. Diante disso, nenhuma das opções está isenta de marcas subjetivas, o que compromete a validade da questão.

Referência: Questão 24 – prova tipo 2

A banca assinalou a letra D, como gabarito.

Como os trovões da noite assustaram os animais, o fazendeiro decidiu colocar vedações nas portas.

Essa opção apresenta, na verdade, um claro exemplo de raciocínio causal ou dedutivo: a causa (os trovões assustaram os animais) leva diretamente a uma consequência (o fazendeiro colocou vedações). Não há generalização nem inferência ampliada, apenas uma relação direta de causa e efeito.

A letra B, por sua vez, é a que mais se aproxima do raciocínio indutivo: menciona casos concretos (atentados à liberdade de imprensa) e, a partir deles, chega a uma conclusão mais ampla e interpretativa — “confirmam a ideia de que esse é um espaço delicado”. Essa estrutura é típica da indução: observações específicas → conclusão geral.

Solicita-se alteração de gabarito.

Referência: Questão 29 – prova tipo 2

Essa questão apresente três opções aceitáveis, portanto, é totalmente passível de anulação.

As alternativas (A), (B) e (D) da questão apresentam análises que podem ser consideradas corretas, cada uma justificando adequadamente o uso de uma figura de linguagem distinta.

Na alternativa (A), a frase “Bebeu um copo de vinho” exemplifica um caso clássico de metonímia, em que o recipiente (“copo”) é mencionado no lugar do conteúdo (“vinho”). Essa substituição é uma figura tradicional da metonímia, chamada de continente pelo conteúdo, e está corretamente identificada.

A alternativa (B), por sua vez, apresenta a frase “A Inglaterra é um navio”, caracterizando uma metáfora. Ainda que o enunciado traga a expressão “comparação formal”, que pode soar tecnicamente imprecisa, a figura presente é, de fato, uma metáfora: há uma substituição simbólica que associa “Inglaterra” a um “navio”, sugerindo possíveis semelhanças como insularidade, isolamento ou direção. Portanto, a identificação da metáfora também pode ser aceita, mesmo com ressalvas quanto à nomenclatura usada.

Já na alternativa (D), a frase “Ele é candidato a Brasília” constitui um exemplo válido de metonímia. Nesse caso, o nome da cidade é empregado para representar o poder político que nela se concentra. Trata-se de uma substituição do lugar pela função, uma figura muito comum na linguagem política e jornalística, e a análise apresentada é coerente.

Dessa forma, as três alternativas — A, B e D — trazem justificativas plausíveis, o que compromete a unicidade de resposta exigida em uma boa questão de múltipla escolha.

Referência: Questão 30 – prova tipo 2

A assertiva da banca ao marcar a letra A como única com modificação de sentido é contestável, pois todas as frases trazem algum grau de aproximação semântica, mas nenhuma reproduz o significado exatamente como o original com “porque”. Em maior ou menor grau, todas as reescritas abrem margem para mudança de sentido ou reinterpretação.

Ao proceder a análise acerca das alternativas (A) e (B), percebe-se que a escolha da letra (A) como única portadora de mudança de sentido apresenta inconsistência. Na frase “O torcedor foi expulso porque assim quis a torcida”, o “porque” expressa uma causa direta ligada à vontade da torcida — sua intenção ou desejo. A reescrita “foi expulso por protesto da torcida” mantém esse valor causal, com a expressão ‘por protesta’, apenas alterando a forma de manifestação da causa.

Já na alternativa (B), a substituição de “porque confiava nela” por “em confiança” traz uma alteração mais significativa. O original apresenta uma causa subjetiva — o empréstimo do carro se deu em razão da confiança existente. Ao substituir por “em confiança”, há uma mudança do valor causal para um valor modal: a expressão passa a indicar o modo como a ação foi realizada, e não necessariamente por que ela foi realizada.

Assim, a reescrita atenua a ideia de causa e aproxima-se mais da forma como o gesto foi conduzido. Portanto, se há alguma mudança relevante de sentido, ela está na alternativa (B), não na (A).

Referência: Questão 68 – prova tipo 2

Jorge, que conta com 79 anos de idade e com deficiência visual, procurou a Promotoria de Justiça para expressar sua insatisfação com o atendimento recebido em órgão público em que tramita a ação de alimentos em que é autor, afirmando que não havia respeito à sua condição e os direitos a ela inerentes. Para tanto, aduziu que:

I. havia processos judiciais a que se dava maior prioridade que os seus pelo fato de os autores serem apenas 1 ano mais velhos do que ele; – ERRADO

II. era impedido de ter acesso a todos os atos processuais, sob o argumento de que apenas aqueles de conteúdo decisório possuem tecnologia assistiva;  – CERTO

III. em conversa com o magistrado competente, esse se negou a reconhecer a nulidade de ofício pela ausência de intervenção do Ministério Público. – BANCA: CERTO || TORQUES: ERRADO

À luz das normas processuais que regem o tema, é correto afirmar que Jorge possui razão nas reclamações

(A) I, II e III.
(B) I e III, apenas.
(C) II, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.

A questão envolve a avaliação de itens. 

Os itens I e II estão com avaliação correta.

O item III, entretanto, não.

A banca informou no gabarito preliminar que o item III está correto.

III. em conversa com o magistrado competente, esse se negou a reconhecer a nulidade de ofício pela ausência de intervenção do Ministério Público.

Podemos concluir, portanto, que – para a banca – o juiz deveria reconhecer a nulidade do processo pela não participação do MP, de ofício.

Primeiro, o MP deve atuar como fiscal da ordem por força do art. 76, I, do Estatuto da Pessoa com Deficiência.

A tratativa da nulidade está no art. 279, CPC.

Art. 279. É nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a acompanhar o feito em que deva intervir.

§ 1º Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria ter sido intimado.

§ 2º A nulidade pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo.

Como se trata de pessoa incapaz, o MP deve intervir, por força do art. 178, II, CPC. Há, contudo, necessidade de se distinguir vício de nulidade.

A partir do momento que o MP não foi intimado num processo que deveria atuar como fiscal da ordem jurídica, temos um vício. O decreto de nulidade, entretanto, não se dá de ofício, pois depende da averiguação do prejuízo pelo membro do MP.

Se o membro do MP entender que houve prejuízo, o juízo decreta a nulidade.

Se o membro do MP entender que não houve prejuízo, embora tenha havido vício, não há decreto de nulidade.

Assim sendo, não há como o membro do MP decretar a nulidade de ofício. A nulidade depende da manifestação do membro público que irá aferir – a partir da ausência de intimação – se o procedimento foi conduzido com prejuízo à ordem pública.

Contextualizando com a questão a arguição de Jorge referente ao item III está errada, de modo que apenas o item II traz uma argumentação correta, pelo que o gabarito deve indicar a letra C.

Portanto, o gabarito da questão deve ser C, ao invés de E, como apontado o gabarito preliminar.

Questão 59 – Prova tipo 2

Em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, afeta a processo estrutural, foi sustentada a inobservância de certa norma constitucional que disciplina política pública desenvolvida pelo Município Alfa. Argumentava-se que a interpretação constitucional é incompatível com a lógica das proposições matemáticas, devendo se mostrar sensível à evolutividade do contexto, mas sem desconsiderar limitações de ordem semiótica. É correto afirmar que esse tipo de argumentação é:

(A) compatível com o realismo jurídico.

(B) incompatível com a metódica estruturante.

(C) incompatível com construções originalistas.

(D) compatível com os alicerces estruturais da tópica pura e do pragmatismo.

(E) compatível com os alicerces da mutação constitucional e refratário à interpretação conforme a constituição.

GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: B, contudo, a LETRA E, também pode ser a resposta em razão do alto grau de subjetividade do enunciado.

No âmbito da hermenêutica constitucional, a abordagem estruturante consiste em um método de interpretação e aplicação das normas que leva em conta o cenário social, político e econômico em que essas normas são inseridas. Em vez de se restringir ao significado literal do texto legal, essa metodologia procura compreender a norma em relação à realidade concreta à qual ela se destina. Nesse sentido, a interpretação municipal baseada na lógica matemática, se mostraria contrária à metódica estruturante. Porém, essa perspectiva tem como referência a interpretação do Ministério Público, autor da Ação Civil Pública.

Não obstante essa possibilidade correta de interpretação, também é possível entender que a resposta para a questão seja a “LETRA E – compatível com os alicerces da mutação constitucional e refratário à interpretação conforme a constituição.”

Quando se tem por PERSPECTIVA A ARGUMENTAÇÃO DO MUNICÍPIO, Alfa não aplica a norma em razão de ser contrária à lógica. Poderia essa argumentação ser em razão de transformações na sociedade, nos valores ou nas circunstâncias políticas e culturais que levariam a compreensão do dispositivo constitucional a favor do entendimento lógico argumentado pelo município. Ou seja, Alfa argumentaria que a norma teria passado por mutação constitucional. Ainda mais pelo enunciado da questão trazer a seguinte expressão devendo se mostrar sensível à evolutividade do contexto”.

Além disso, quem decide se há ou não mutação constitucional é o Poder Judiciário, não possibilitando que o município deixe de aplicar a política pública prevista em razão da suposta mutação. No caso em questão, o Poder Judiciário abordaria uma técnica interpretativa mais corriqueira e muito mais consistente na pacificação das controvérsias interpretativas decorrentes de uma ou outra hermenêutica constitucional, a INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO.

Dessa forma, a questão possui, no mínimo, DUAS RESPOSTAS. LETRA B OU LETRA E, DEVENDO, PORTANTO, SER ANULADA.

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Natália Scarano

Jornalista, formada e pós graduada pelo IESB, faz parte do time de jornalistas do Estratégia desde 2017. Possui familiaridade com as áreas de Tribunais, Defensorias, Procuradorias, Ministérios Públicos, Conselhos, Educação, Área de Segurança, concursos de Carreiras Jurídicas e OAB. Experiência em marketing digital, assessoria de comunicação e institucional na área privada e pública, com atuação em órgãos como CGU, Cofen e CNM.

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