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Gestão de Riscos para ISS-SP: Noções Gerais

Prepare-se para a carreira fiscal com nosso artigo sobre Gestão de Riscos para ISS-SP.

Introdução

Preparar-se para um concurso público é uma jornada desafiadora. Entre os diversos temas que os candidatos devem dominar para conquistar uma vaga no concurso do ISS-RJ, a Gestão de Riscos é uma das matérias constantes no bloco de “Gestão Pública Contemporânea” e é de fundamental importância para que o aluno garanta a sua vaga!

Assim, neste artigo, abordaremos um breve resumo sobre Gestão de Riscos para o ISS-SP, fornecendo aos candidatos noções gerais acerca do assunto, lembrando que, por se tratar de um assunto extenso e complexo, não há a possibilidade de abarcar todos os tópicos, mas trataremos do cerne da matéria.

Desta forma, neste artigo vamos explorar o tema da seguinte forma:

  • Breve história da gestão de riscos
  • O que é Gestão de Riscos?
  • Princípios da Gestão de Riscos
  • Objetos e Técnicas da Gestão de Riscos
  • Modelos da Gestão de Riscos
  • Integração da Gestão de Riscos ao planejamento
  • Processos de Gestão de Riscos
  • Boas práticas em gestão de riscos
  • Conclusão

Histórico da Gestão de Riscos

A preocupação com riscos e incertezas remonta aos primórdios da civilização, quando as sociedades precisavam enfrentar desafios naturais e sociais. Contudo, a formalização da gestão de riscos como disciplina específica ocorreu ao longo do século 20, com a disseminação de conceitos e técnicas.

Durante a década de 1950, os avanços na indústria e na engenharia impulsionaram a percepção da importância de mitigar riscos. A partir da década de 1970, os desastres ambientais e acidentes industriais chamaram a atenção para a necessidade de lidar proativamente com riscos potenciais.

Com o tempo, a gestão de riscos se consolidou como um processo sistemático e integrado, presente em diversas áreas, desde a administração de projetos até a governança corporativa.

Afinal, o que é Gestão de Riscos?

Antes de iniciar a explicação formal, vamos trazer uma explicação mais simples, de uma situação corriqueira para que seja mais fácil de entender.

Dessa forma, imagine que você está planejando uma viagem de férias para um lugar incrível, mas bem longe de casa. Você está animado e quer que tudo corra bem. No entanto, há sempre algumas incertezas em uma viagem, como atrasos nos voos, problemas com a hospedagem ou até mesmo imprevistos de saúde.

A gestão de riscos é como fazer um “checklist” antes da viagem. Você verifica se tem todos os documentos necessários, como passaporte e visto, faz um seguro de viagem para estar protegido em caso de emergências de saúde e pesquisa sobre o local de destino para evitar surpresas desagradáveis.

Ao se preparar dessa forma, você está gerenciando os riscos da viagem. Mesmo que imprevistos aconteçam, você estará mais preparado para lidar com eles e minimizar os impactos negativos na sua experiência.

Da mesma forma que a vida cotidiana, a gestão de riscos é uma forma de se precaver e tomar decisões informadas.

Nas organizações, a gestão de riscos é o processo que permite à organização identificar, analisar, avaliar, tratar e monitorar os riscos que possam afetar seus objetivos. Ela visa aumentar a probabilidade de alcançar metas, minimizando a ocorrência e o impacto de eventos indesejáveis e maximizando a exploração de oportunidades.

Princípios da Gestão de Riscos

A gestão de riscos é fundamentada em alguns princípios essenciais:

  1. Abordagem Sistêmica: Os riscos devem ser analisados em toda a organização, considerando seus diferentes setores e processos.
  2. Incorporação ao Processo Decisório: A gestão de riscos deve estar integrada à tomada de decisões em todos os níveis hierárquicos.
  3. Aceitação Informada do Risco: A organização deve tomar decisões conscientes sobre os riscos que está disposta a aceitar.
  4. Análise Abrangente: Os riscos devem ser analisados não apenas em termos de sua probabilidade e impacto, mas também em relação ao contexto da organização.
  5. Comunicação Transparente: A divulgação de informações sobre riscos é crucial para manter a transparência e a confiança interna e externa.

Técnicas da Gestão de Riscos para ISS-SP

Primeiramente, antes de adentrarmos as técnicas, cabe ressaltar que a gestão de riscos pode ser aplicada a diferentes objetos, como projetos, processos, produtos, estratégias e até mesmo à reputação da organização.

Há muitas técnicas e ferramentas de gestão de riscos documentadas, mas, neste artigo, vamos abordar apenas alguns, conforme veremos a seguir:

  1. Matriz SWOT: Essa técnica ajuda a identificar os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças em relação a um projeto, produto ou organização.
  2. Análise de Cenários: Consiste em criar cenários hipotéticos para entender os possíveis impactos de eventos incertos.
  3. Análise de Árvore de Decisão: Utilizada para avaliar alternativas de ação em situações de alta incerteza.
  4. Análise Preliminar de Riscos (APR ): É uma ferramenta que envolve um estudo detalhado, antecipando a análise dos cenários das etapas do processo.
  5. Método de Delphi: Busca o consenso em soluções de problemas através de questionários enviados a especialistas de forma anônima. Suas respostas são agregadas e compartilhadas com o grupo após cada rodada, visando alcançar a resposta correta por meio do consenso.
  6. Diagrama de Espinha de Peixe: É uma técnica de análise de causa e efeito para identificar a causa raiz de um problema. Ele quebra o problema em partes, direcionando a equipe a pensar em causas alternativas.
  7. Técnica “What If” (E se?): É uma ferramenta que consiste em usar essa pergunta em diferentes situações aplicadas ao processo. Requer reunir uma equipe e acessar documentos como planta da fábrica e fluxogramas para antecipar cenários, eventos, causas e consequências.
  8. Check-List: Também chamada de Folha de Verificação, esta é uma ferramenta originalmente utilizada na área da qualidade para conferência de produtos. Devido à sua facilidade de uso, passou a ser aplicado também no gerenciamento de riscos como uma forma eficiente de realizar verificações e garantir a conformidade com os procedimentos estabelecidos.

Modelos de Gestão de Riscos

Existem diversos modelos de gestão de riscos, desenvolvidos por instituições nacionais e internacionais, que podem servir como referência para a implementação de boas práticas. Alguns dos principais modelos são:

  1. ISO 31000: Desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), é uma norma internacional que estabelece os princípios e diretrizes para a gestão de riscos.
  2. COSO ERM: Criado pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), é um modelo de referência para a gestão de riscos corporativos.
  3. PMI-RMP: Desenvolvido pelo Project Management Institute (PMI), é um padrão para a gestão de riscos em projetos.
  4. NIST SP 800-30: Criado pelo National Institute of Standards and Technology (NIST), é um guia para a gestão de riscos em sistemas de informação.

Integração da Gestão de Riscos ao Planejamento

A gestão de riscos deve estar intrinsecamente integrada ao planejamento estratégico e operacional da organização. Ela permite que a análise de riscos seja incorporada desde a concepção de novos projetos até a definição de metas e objetivos de longo prazo.

Ao integrar a gestão de riscos ao planejamento, a organização pode:

  1. Antecipar Problemas: Identificar antecipadamente possíveis riscos e desenvolver planos de contingência para lidar com eles.
  2. Aproveitar Oportunidades: Identificar oportunidades que possam surgir ao longo do caminho e definir ações para aproveitá-las.
  3. Melhorar a Tomada de Decisão: Basear as decisões em informações claras sobre os riscos associados a cada alternativa.
  4. Reduzir Custos e Perdas: Evitar gastos desnecessários decorrentes de eventos não planejados.

Processo de Gestão de Riscos para ISS-SP

Neste artigo sobre Gestão de Riscos para ISS-SP, vamos ver que o processo de gestão de riscos é composto por várias etapas inter-relacionadas, que formam um ciclo contínuo de melhoria. Essas etapas incluem:

  1. Comunicação e Consulta: Envolve a identificação e o engajamento das partes interessadas, como colaboradores, fornecedores e clientes, para compreender suas expectativas e preocupações em relação aos riscos.
  1. Contextualização: Estabelece o contexto no qual a gestão de riscos será realizada, considerando a missão, visão, valores e estratégias da organização.
  2. Identificação de Riscos: Nessa etapa, são identificados os eventos potenciais que podem afetar a organização, tanto de forma positiva (oportunidades) quanto negativa (ameaças).
  3. Análise de Riscos: Com os riscos identificados, é feita uma análise detalhada para determinar sua probabilidade de ocorrência e o impacto caso se concretizem.
  4. Tratamento dos Riscos: Depois da análise, os riscos são classificados e priorizados, e ações de mitigação são definidas para reduzir suas probabilidades ou impactos, bem como ações para explorar oportunidades.
  5. Monitoramento e Retroalimentação: Os riscos tratados devem ser monitorados regularmente para garantir a eficácia das ações implementadas. Além disso, os resultados das ações de gestão de riscos devem ser avaliados e usados como aprendizado para aprimorar o processo.

Boas Práticas de Gestão de Riscos

Para implementar uma gestão de riscos eficaz, é importante seguir algumas boas práticas:

  1. Comprometimento da alta direção: A gestão de riscos deve ser apoiada e incentivada pelos líderes da organização.
  2. Cultura de Gestão de Riscos: Promover uma cultura que valorize a análise e a prevenção de riscos em todos os níveis da organização.
  3. Acesso à Informação: Garantir que a equipe tenha acesso a informações relevantes para a análise dos riscos.
  4. Comunicação Transparente: Fomentar a comunicação aberta sobre riscos e seus impactos potenciais.
  5. Capacitação da Equipe: Investir em treinamentos para que a equipe esteja capacitada a identificar e lidar com os riscos.
  6. Atualização Contínua: Revisar e atualizar periodicamente o processo de gestão de riscos para garantir sua efetividade diante das mudanças do ambiente externo e interno da organização.

Conclusão

Por fim, chegamos ao fim deste pequeno resumo sobre as Noções Gerais de Gestão de Riscos para ISS-SP. Aprendemos neste artigo que a Gestão de Riscos é a capacidade de identificar, analisar e tratar os riscos, fundamental para garantir a transparência, a eficiência e a segurança nas atividades desempenhadas pelas organizações e pelos profissionais de auditoria.

É fundamental ressaltar que este tema é muito extenso e não tem como abordar o conteúdo de forma integral aqui.

Mas os cursos do Estratégia são completos e abordam os temas de maneira didática, com muitos exemplos e questões. Por isso, para se preparar adequadamente, estude através dos Cursos do Estratégia Concursos e do Sistema de Questões do Estratégia, para dominar a banca organizadora e consolidar o conteúdo de maneira efetiva.

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Um excelente estudo a todos!

Renata Sodré Professora e colunista

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