ENTREVISTA: Geovanni Silva – Aprovado em 2º lugar no concurso ISS Manaus para o cargo de Técnico Fazendário

“É possível ser aprovado sem saber tudo, sobre todas as disciplinas. Então busque aprender o máximo que você conseguir. Mas se seu máximo não for todo o conteúdo, não há problema. Vá para a prova para fazer o melhor com o que você já absorveu. Você deve buscar a sua melhor versão – e tomara que ela seja o suficiente para a sua aprovação”

Confira nossa entrevista com Geovanni Silva, aprovado em 2º lugar no concurso ISS Manaus para o cargo de Técnico Fazendário:

Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?

Geovanni Silva: Sou Professor de Contabilidade, tenho 30 anos e sou de Manaus, Amazonas. Minha formação é na área contábil.

Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?

Geovanni: Minha vida no serviço público começou muito cedo, aos 19 anos, como Oficial do Exército Brasileiro (mas lá eu era um tenente temporário), então pude experimentar a vida de servidor público entre os anos de 2007 e 2015. Mas a ideia de que eu podia conquistar as coisas através dos estudos eu já possuía desde os 15 anos, quando fui aprovado no Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET-AM e, na sequência, aos 16 anos na Universidade Federal do Amazonas (Matemática). Eu sempre vi os estudos como a maneira mais acessível para transformar a minha vida e o mundo ao meu redor.

Aos poucos fui descobrindo todas as possibilidades e caminhos que estavam à disposição daqueles que se submetiam aos concursos públicos. Vivi intensamente a vida militar, vislumbrei no concurso público a chance de permanecer com a “estabilidade temporária” que vivi por 8 anos (sendo um Oficial das Forças Armadas).

Ao sair do Exército, em 2015, tornei-me Professor Universitário, essa minha vontade pela docência era maior que a vontade de ser servidor público. Fui Professor na Universidade do Estado do Amazonas (lá eu era um professor temporário – pois não havia entrado por concurso).

Em 2017, exerci o cargo de Controlador Geral de um Município, um cargo comissionado (portanto, temporário). Poucos meses depois me dei conta de que em todas as atribuições que eu desenvolvia e me destacava, o meu vínculo era muito frágil, mesmo sendo, modéstia a parte, muito competente no que eu fazia. Resolvi buscar uma preparação de alto nível para concursos para que eu pudesse ter um vínculo mais forte, como um servidor público efetivo, nas instituições por onde eu passasse.

Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?

Geovanni: Durante minha caminhada como concurseiro eu trabalhava e estudava. Sou professor de contabilidade e quando o edital da Secretaria Municipal de Finanças (SEMEF MANAUS) foi publicado eu apostei todas as minhas fichas.

A sede da SEMEF MANAUS fica localizada a 600 metros da minha casa e a carreira na Fazenda Municipal abriria as portas para a minha profissão de Professor. Eu precisava apostar todas as minhas fichas.

Na fase pré-edital, eu não estava com um ritmo forte de estudos, mas ministrava aulas, em alto nível, de pelo menos 5 disciplinas que constavam no edital. No pós-edital SEMEF MANAUS, meu primeiro bloco de questões iniciava às 5h da manhã e último bloco de questões era concluído 23h59min rsrs.

Entre o acordar e voltar a dormir eu fazia centenas de questões. No pós-edital eu tornei-me um concurseiro “workaholic” VICIADO EM RESOLVER QUESTÕES.

Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?

Geovanni: Eu tenho mais reprovações que aprovações. Eu sempre fiz provas, mesmo em situações em que eu não estava na minha melhor versão. Eu não trato as provas como um PLACAR onde alguém busca 10 lutas e 10 vitórias. No meu caso, sinto-me tranquilo com um PLACAR de 100/99/1 – 100 tentativas, 99 quedas e 1 que deu certo.

Dentre os resultados que tive em provas, destaco:

4º lugar para Oficial da Aeronáutica (Contabilidade)

6º lugar para Assembleia Legislativa de Roraima – ALE RR – Contador;

46º lugar para Auditor Fiscal do ISS MANAUS (aguardando resultado final);

E o mais recente:

2º lugar para Técnico Fazendário – ISS MANAUS – Nível Superior (95% de aproveitamento).

Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?

Geovanni: Foi incrível! Foi uma noite/madrugada incrível, naturalmente, não dormi rsrs. Acordei a esposa, liguei para meus pais e amigos. Eu fiz uma oração em gratidão pela conquista alcançada.

Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?

Geovanni: No pós-edital eu adotei uma conduta de isolamento FULL. Então, afastei de mim tudo que, de alguma forma, ameaçava a minha mudança de foco/atenção. Exclui os aplicativos do celular, desliguei o telefone e fiquei incomunicável por quase três meses. As pessoas ligavam para a minha esposa e ela filtrava o que era necessário chegar até mim. Diariamente, eu usava o celular da minha esposa e ligava para meus pais pra dizer que eu estava bem (eles estavam preocupados com tamanho isolamento).

Aos domingos à noite eu jantava com minha esposa em um lugar legal e planejávamos a semana seguinte, era mais que um planejamento, o domingo à noite era usado para atualizar as configurações de esperança. Minha esposa aproveitava os poucos minutos de atenção que eu estava dispensando a ela para me dar palavras de incentivo, ela dizia: “Você não é nem louco de me deixar depois que você passar nesse concurso” rsrs. Ela acreditava muito que daria certo o meu resultado no concurso e, curiosamente, ela possuía mais certeza que eu – pelo menos da aprovação.

Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?

Geovanni: Sou casado com a Débora Irana, não possuímos filhos, ainda.  Todos da minha família torceram bastante e apoiavam também. O apoio dos meus funcionários na empresa foi muito interessante, pois deixei minha empresa “na mão deles e passei a ser um funcionário”. Uma das minhas funcionárias (a Larissa) passou a elaborar simulados diários para que eu resolvesse e ela mesmo corrigia – e brigava comigo por conta das questões que errava.

Também tenho um amigo que ajudava dizendo: – “Você pode tentar o que for, mas nunca ficará em primeiro lugar”. Pois ele acertou, fiquei em 2º lugar. rsrs

Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?

Geovanni: Acho muito relevante fazer outros concursos, mesmo com foco diferente daquele concurso que é realmente o seu objetivo maior. Não se trata de atirar para todos os lados. Acho relevante fazer provas pois trata-se de uma competência que só é possível de ser aprendida as realizando. Um concurso envolve conhecimentos, habilidades e atitudes. O conhecimento (saber) você pode até absorver antes da prova, mas a habilidade (saber fazer) você só conseguirá absorver indo para o campo de batalha e para isso é necessário ter atitude (querer fazer).

Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?

Geovanni: Estudo matérias específicas da carreira de controle desde 2016, mas não era competitivo na área fiscal por não ter conhecimento em Direito Tributário e Legislação Tributária do Fisco. Porém, mesmo não sendo competitivo, eu nunca deixei de participar dos certames.

Fiz a prova da SEFAZ GO – não saí nem na foto rsrs. Imagine só, alguém querendo passar na área fiscal sem ter estudado nada de Direito Tributário e Legislação Tributária. Impossível! Não estou falando que vi algo e não aprendi, estou falando de ser zerado e não ter feito nenhuma questão da disciplina – mas isso nunca me impediu de fazer provas, meu indicador era de que eu deveria ir bem naquelas disciplinas que eu ministrava aulas.

Ao analisar o edital do ISS Manaus, percebi que eu era professor de 5 (cinco) das 10 (dez) disciplinas previstas no edital e o Fisco era o da minha cidade, então tremi na base, pois me vi diante da melhor oportunidade da minha vida no que tange aos concursos públicos.

Eu já sabia o que tinha me deixado fora das vagas em provas anteriores, então foquei em ir para a prova sabendo TODAS as disciplinas, não deixei nenhuma disciplina de lado. Encantei-me com Direito Tributário e a dominei a Legislação Tributária do Município no pós-edital.

Então, nos três meses que antecederam a prova, toda a minha energia, direção, foco, aflição, estresse, ansiedade, vontade, enfim… TUDÃO de mim foi apontado para a resolução de questões de todas as disciplinas e leitura dos PDF’s do Estratégia nas disciplinas em que eu estava zerado.

Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?

Geovanni: Na fase pré-edital, eu estudei disciplinas específicas CONTAB. GERAL / CONTAB. PÚBLICA / CONTAB. CUSTOS / ANÁLISE DE DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS, dentre outras. A preparação pré-edital é o poder. Inclusive, escrevi, logo acima, que nos últimos três meses eu dediquei toda a minha energia para o concurso ISS MANAUS, longe de mim, por favor, a ideia de eu ter sido aprovado em apenas três meses, jamais. Eu estudo há vários anos, mas um estudo “na lenta”, como se o concurso dos meus sonhos nunca fosse sair. Mas eu adoro fazer provas.

Você conhece alguém que gosta de correr?! Pois é, muitas pessoas que gostam de correr participam de corrida aos domingos pela manhã mesmo sabendo que não serão os primeiros colocados, mas desejam ter um desempenho melhor que a prova anterior. Pois pronto, eu assim fiz dezenas de provas e possuo incontáveis reprovações até que alcancei uma aprovação tão relevante. As reprovações que vivi são parte da aprovação que obtive.

Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?

Geovanni: Minha preparação teve diversas fases. Sou um ex-aluno de curso presencial (2014), daqueles que procura um curso presencial após o edital – fui esse aluno em algum momento. Normalmente, os cursos presenciais costumam lançar turmas somente a partir do edital, admitidas exceções.

Ao conhecer o curso online, vi que minhas necessidades eram, perfeitamente, atendidas. Passei a fazer leitura / marcação de PDF na maioria das disciplinas, em fase pré-edital, em algumas outras disciplinas, as videoaulas foram indispensáveis. Porém, para todas as disciplinas: a minha melhor forma de rendimento de aprendizagem foi a resolução de QUESTÕES (com uma plataforma de questões)!

Eu fazia muitas questões, DIARIAMENTE!

Eu buscava pequenas conquistas diárias e, por isso, eu resolvia mais de 200 questões por dia (envolvendo todas as disciplinas). Minha fase pós-edital resumiu-se a milhares de questões, resolvi mais de 70 provas de português FCC, mais de 50 simulados. No pós-edital, tornei-me um Concurseiro profissional / raiz.

Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?

Geovanni: Conheci o Estratégia Concursos com uma das milhares de aulas que o Estratégia disponibiliza, gratuitamente, no YouTube. Acompanhei os vários depoimentos de aprovados em concursos de alto nível e pensei em tornar-me um deles. E, por ser professor, minhas aulas precisavam estar alinhadas com o discurso dos professores de alto nível, eu estudava pelo material do Estratégia para montar as minhas aulas.

Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?

Geovanni: Para cada disciplina eu adotava um protocolo diferente, por exemplo:

Em Língua Portuguesa o protocolo era resolver duas provas por dia. A primeira era às 5h da manhã e a segunda às 23h30m – meu primeiro e último contato do dia era com a “dor” da prova de português (eu já havia ficado fora das vagas em algum momento por não ter tido uma boa nota em provas de português).

Em Contabilidade Geral, Pública, Custos, Auditoria, Perícia e Administração Financeira  e Orçamentária eu revisava fazendo 20 questões por dia de cada disciplina e produzia fichamentos a partir dos aprendizados obtidos ao acertar / errar.

Em estatística, eu orava/rezava, assistia as videoaulas, lia o PDF e a conclusão é de que não é uma boa matéria para aprender no pós-edital – a pressão que eu sofria era pelo fato de que eu não podia zerar a disciplina de estatística, pois seria eliminado do concurso.

Tributário e Legislação Tributária a conduta era leitura de lei seca, marcações na lei, gravava o meu resumo em áudio e ouvia as audioaulas no carro em trajetos casa-trabalho-casa.

Todos os dias eu resolvia 20 questões de cada disciplina e criava os fichamentos com os aprendizados obtidos em cada questão – meu protocolo pós edital.

Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?

Geovanni: Em estatística encontrei o meu maior desafio, por ocasião de ter iniciado os estudos dessa disciplina no pós-edital, apenas.

Como superei? Não superei (rsrs), mas acertei o suficiente.

Com Direito Tributário, a dificuldade não era a disciplinas, eu temia não aprender o suficiente até a prova. Mas fluiu muito bem e fiz uma excelente prova de tributário – resolvi todas as questões de tributário (FCC) disponíveis na plataforma de questões.

Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?

Geovanni: Na última semana de prova realizei 6 simulados no mesmo horário em que a minha prova seria aplicada, controle de tempo por disciplina e momento da pausa para o banheiro e água – TUDO DEVIDAMENTE ENSAIADO.

Na véspera de prova, fiz um simulado e fiz leitura dos fichamentos e resumos que eu havia produzido.

Minha prova foi num domingo à tarde então, pela manhã, eu ainda assisti videoaula de Estatística, pela insegurança que eu estava sentindo.

Ao realizar a prova, acredite, foi como ensaiei. Iniciei pelas disciplinas que eu sempre iniciava nos simulados. Fiz a pausa no momento que havia programado e adivinhe só, assim como nos simulados, eu não sabia nada de estatística (rsrsrs).

Meu desempenho em prova foi totalmente alinhado com o desempenho que obtive nos simulados. Não fugiu em nada.

Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?

Geovanni: No concurso de Auditor Fiscal do ISS MANAUS, a prova discursiva foi em data distinta da prova objetiva e só os 100 (cem) primeiros colocados (além dos empatados com a mesma pontuação do centésimo – dentre eles, eu) foram habilitados à segunda fase. O cargo de Auditor exigiu uma Peça Prática e dois estudos de caso.

No concurso de Técnico Fazendário, a prova discursiva contava com dois estudos de caso e foi aplicada juntamente com a prova objetiva.

Escrever é uma competência que exige muita atenção e esforço. Em regra, nós escrevemos cada vez menos (de forma manuscrita, pelo menos). Eu sempre busquei adotar condutas diárias. Então, na preparação para a fase discursiva, eu realizava de 5 a 10 discursivas diárias e dentre elas, uma peça prática da área fiscal.

Eu percebia que as centenas de questões objetivas que eu realizava diariamente, funcionavam muito para agregar ao repertório de argumentação, pois as respostas exigiam alguma fundamentação.

Não deixe de fazer uma prova por achar que não sabe a discursiva. Na verdade, você dominará a dissertativa a partir do domínio da disciplina que será cobrada na objetiva. Muitas vezes não é que a pessoa não sabe a discursiva, ela não sabe o conteúdo e, por isso, o resultado tende a ser menor.  

Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS.

Geovanni: Foram diversos erros cometidos, citarei três:

         Erro 1 – estatística no pós-edital, partindo do zero (nunca mais).

         Erro 2 – achar que a reprovação é o contrário da aprovação quando, na verdade, a reprovação É PARTE da aprovação.

         Erro 3 – eu realizava simulados diariamente, mas pecava na correção. No dia seguinte, ao precisar escolher entre revisar o simulado anterior ou resolver um novo simulado, eu sempre optava por realizar um simulado novo, mesmo sem corrigir o anterior.

Dentre os acertos, destaco a renúncia a tudo que tirava a minha atenção. Em caso de guerra, conduta de guerra.

Foi muito bom poder viver intensamente um concurso em que eu queria realmente a vaga. Como eu disse, eu já havia feito muitas provas, mas em nenhuma delas eu vivi o brilho nos olhos pelo cargo/carreira e desejo pela instituição, como foi na SEMEF MANAUS.

Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?

Geovanni: O mais difícil foi enfrentar a minha cobrança. Nunca pensei em desistir, mas já tive alguma conduta do tipo: acho que ainda não é dessa vez – aí eu procurava pensar que, se não fosse dessa vez, eu já estaria com um repertório melhorado para a próxima grande prova que eu fosse enfrentar. Do contrário, se fosse dessa vez (a aprovação), faltaria carne no planeta para o tamanho do churras que eu faria rsrsrs.

Eu me cobrava muito e sempre achava que podia ter feito algo mais.

Estratégia: Qual foi sua principal motivação?

Geovanni: Minha principal motivação era a seguinte: eu sou professor de Contabilidade e ministro aulas para concursos há alguns anos e não possuía uma aprovação em um concurso de alto nível, como esse em que fui aprovado agora. Acreditei que a aprovação em um grande concurso poderia fazer com que meu trabalho como professor alcançasse mais pessoas. Eu realmente acredito que posso ser útil na aprovação de outras pessoas, como já fui. Vi que eu podia conquistar uma vaga na SEMEF MANAUS e assim mostrar aos meus alunos que é possível alcançar a aprovação.

Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!

Geovanni: Se você está na dúvida de começar ou não, daqui a um ano você vai desejar ter começado hoje.

Se você já iniciou, parabéns! A partir de hoje, buscaremos pequenas conquistas diárias. A aprovação é construída (ela não acontece “DO NADA”). A aprovação é a soma de pequenos esforços diários e pequenas renúncias.

Não acredite em métodos milagrosos ao longo da caminhada, procure entender de que forma você rende mais. Eu aprendo de todas as formas, mas em uma delas eu rendo muito mais: QUESTÕES.

É possível ser aprovado sem saber tudo, sobre todas as disciplinas. Então busque aprender o máximo que você conseguir. Mas se seu máximo não for todo o conteúdo, não há problema. Vá para a prova para fazer o melhor com o que você já absorveu. Você deve buscar a sua melhor versão – e tomara que ela seja o suficiente para a sua aprovação

Eu fico feliz demais de dizer a você que sou resultado das minhas pequenas conquistas diárias!

Um grande abraço.

Geovanni Silva, o Prof. Papiro (como meus alunos me chamam).

Confira outras entrevistas em:

Depoimentos de Aprovados

Cursos Online para Concursos

Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Mande um e-mail para: comunicacao@estrategiaconcursos.com.br

Abraços,

Thaís Mendes

Coordenação

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