Aprenda os conceitos gerais e a terminologia da Contabilidade de Custos com um resumo para a prova da SEFAZ SE.
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
As provas da SEFAZ SE estão chegando, com um salário inicial de até R$ 22.541,47. Por isso, para te ajudar a vencer o Cebraspe, preparamos um resumo com os principais conceitos e terminologia da Contabilidade de Custos, para que você possa revisar a matéria de forma rápida e estratégica.
Confira os tópicos que serão abordados:
Quando falamos em concursos fiscais, como o da SEFAZ SE, a disciplina de Contabilidade de Custos aparece com destaque. Isso porque ela fornece as ferramentas necessárias para avaliar, controlar e tomar decisões sobre a utilização de recursos dentro de uma organização.
De forma simples, a Contabilidade de Custos é o ramo da contabilidade que estuda os gastos relacionados à produção de bens ou serviços. Seu objetivo é apurar quanto custa produzir algo e gerar informações que auxiliem na gestão.
A Contabilidade de Custos tem duas funções principais:
Um dos pontos que o candidato precisa ter em mente é a distinção entre Contabilidade Financeira (Contabilidade Geral) e Contabilidade de Custos.
A Contabilidade Financeira, também chamada de Contabilidade Geral ou Comercial, está voltada ao registro patrimonial e financeiro das entidades, seguindo normas legais (como a legislação societária e fiscal). Seu objetivo principal é fornecer informações para usuários externos (acionistas, governo, credores). Ela é responsável pela classificação, medição e registro das transações de empresas mercantis.
Por outro lado, a Contabilidade de Custos tem foco gerencial, ajudando na tomada de decisões internas. É a área que auxilia na gestão de operações da empresa, fornecendo informações do dia a dia operacional. É voltada à análise de eficiência e de lucratividade, permitindo controlar gastos e otimizar processos. Além disso, ela não está condicionada aos preceitos fiscais e contábeis.
| Contabilidade Financeira | Contabilidade de Custos | |
| Público-alvo | Usuários externos | Usuários internos |
| Objetivos | Fornecer posição econômico-financeira da empresa | Auxiliar na tomada de decisões internas |
| Regulamentação | Obrigatória e condicionada aos preceitos fiscais e contábeis | Não obrigatória e não condicionada aos preceitos fiscais e contábeis |
Fique atento: o Cebraspe gosta de cobrar assertivas do tipo “A Contabilidade de Custos é obrigatória pelas normas societárias, assim como a Contabilidade Financeira”. Isso é falso, porque apenas a Contabilidade Financeira tem obrigatoriedade legal.
Nessa parte está o ponto central dos conceitos gerais da Contabilidade de Custos. Em provas, especialmente do Cebraspe, é comum que a banca explore não só definições conceituais, mas também diferenças sutis de terminologia.
As nomenclaturas mais cobradas são:
Além da terminologia, o candidato deve estar preparado para identificar como os custos são classificados. Veremos agora as principais formas de classificação.
a) Custos diretos: podem ser apropriados diretamente ao produto.
Exemplos: matéria-prima, mão de obra direta…
b) Custos indiretos: não podem ser apropriados diretamente, exigindo métodos de rateio.
Exemplos: energia elétrica, salário dos supervisores…
a) Custos fixos: não variam com o volume de produção.
Exemplos: aluguel da fábrica, seguro…
b) Custos variáveis: variam conforme a quantidade produzida.
Exemplos: matéria-prima, embalagens…
Dica prática: quando a questão falar em “custos que não variam com a produção”, lembre-se de custos fixos. Já quando falar em “custos apropriados diretamente ao produto”, lembre-se de custos diretos.
O custo primário abrange a soma dos gastos com o consumo de matéria-prima e a mão de obra direta. Importante ressaltar que não é a mesma coisa que custo direto.
Já o custo de transformação, também chamado de curso de conversão, é calculado a partir da soma de todos os custos de produção, com exceção dos relativos a matéria-prima e outros eventuais materiais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação (embalagens compradas prontas…). Esse custo representa o esforço na transformação e elaboração de um determinado item.
Para encerrar e auxiliar na fixação dos conceitos aprendidos sobre a Contabilidade de Custos e gabaritar esse tema na SEFAZ SE, vamos resolver um exercício do Cebraspe.
CEBRASPE – AUDITOR FISCAL (SEFAZ RS) – 2019 (adaptada)
A tabela a seguir mostra os gastos realizados, no período X0, por determinada empresa industrial que fabrica apenas um tipo de produto. Essa empresa utiliza o custeio por absorção, sendo o objeto de custeio o produto fabricado.
| custo/despesa | valor (em R$) |
| salários de vendedores | 10.000 |
| salários do pessoal da fábrica | 30.000 |
| salários da administração | 20.000 |
| materiais utilizados na produção | 4.000 |
| embalagens do produto fabricado | 5.000 |
| seguro do prédio da fábrica | 1.500 |
| manutenção do prédio da fábrica | 5.000 |
| matéria-prima consumida | 120.000 |
| despesas financeiras | 10.000 |
| depreciação dos equipamentos da fábrica | 5.000 |
| material de escritório | 2.000 |
A partir dessas informações, assinale a opção correta.
Como a empresa fabrica apenas um tipo de produto, não há custos indiretos. Além disso, podemos classificar os custos/despesas da seguinte forma:
Portanto, a soma dos custos de transformação é igual a 30.000 + 4.000 + 1.500 + 5.000 = R$ 45.500 – alternativa “a”.
A Contabilidade de Custos é um tema muito explorado em concursos da área fiscal, como o da SEFAZ SE. Entender as diferenças entre contabilidade geral e de custos, dominar a terminologia correta e saber classificar gastos, custos e despesas é essencial para não cair em pegadinhas.
A chave para esse domínio está na prática: mais do que decorar definições, o candidato precisa desenvolver a habilidade de interpretar situações práticas e aplicá-las corretamente aos conceitos estudados.
O Cebraspe costuma trazer enunciados que testam a compreensão conceitual e a capacidade de diferenciar termos próximos, como custo e despesa, ou gasto e desembolso. Por isso, pratique com provas anteriores, pois isso ajuda a perceber o padrão de cobrança da banca.
É importante reforçar que este conteúdo deve ser utilizado como complemento ao material em PDF, onde a abordagem é aprofundada e completa. É fundamental praticar com muitas questões, preferencialmente separadas por banca, para entender as diferentes formas de cobrança.
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Bons estudos e até a próxima!
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Ótimo artigo para quem está estudando para o concurso Sefaz SE.