O concurso Sefaz RS é um dos mais interessantes da área fisco, justamente pelos altos salários iniciais e outros detalhes que tornam a carreira uma das melhores no mundo dos concursos.
Assim, a jornalista do Estratégia, Estele San Juan, trouxe mais informações acerca do cargo, de modo a esclarecer dúvidas pertinentes de muitos concurseiros através de uma entrevista exclusiva com um auditor fiscal do órgão.
A seguir, o artigo destaca os principais pontos da entrevista, que está disponível em um link do YouTube ao final do texto.
Primeiro, saber um pouco sobre a vida de Edson e sua trajetória para ingressar na Sefaz RS pode ser primordial para encontrar inspirações e maneiras de chegar à aprovação. Então, saiba a história do atual auditor logo abaixo:
Edson André Moura é gaúcho, nasceu em Esteio, cidade próxima a Porto Alegre, mas morou quase sua vida inteira em Osório, voltando para a capital gaúcha pela busca de oportunidades profissionais.
Foi lá, inclusive, que Edson se formou em administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ingressou na vida de concurseiro nato.
Ele conquistou sua aprovação em 2009, quando fez a prova para Auditor Fiscal da Sefaz RS e alcançou a 13º colocação.
Ali, mesmo com planos para tentar a Receita Federal, decidiu se estabilizar e tomar posse na nova caminhada, entrando oficialmente no serviço público em 2010.
Sua intenção, no entanto, foi sempre trabalhar em empresas, conquistando níveis altos de remuneração a partir de trabalhos consistentes e esforço pessoal.
Mas, ao vislumbrar os benefícios da carreira pública, Edson percebeu que agregaria muito mais valor ao seu trabalho e o melhor: poderia atuar em um papel relevante socialmente com garantia de estabilidade profissional e financeira.
Por isso, ao dar de cara com o mundo dos concursos, ele percebeu que a área fiscal era o ideal para ele, justamente pelos seus desafios altos e seus padrões remuneratórios fora de patamar.
Hoje, o auditor fiscal dá o seu melhor para sempre fornecer um trabalho digno e pertinente no contexto social. “Eu não quero ser um peso pra sociedade. Entrego muito e espero um certo nível de retribuição, algo que a carreira pública garante”, declarou.
Agora que você conhece um pouco da história do auditor fiscal Edson André Moura, está na hora de aprofundar nos detalhes da carreira de concurso Sefaz RS!
De acordo com Edson, as classes vão das letras A a E, conseguindo ultrapassar todas em até 14 anos, alcançando o maior nível de remuneração.
Também existe uma progressão, mas, segundo ele, os valores se alteram, mas não de forma significativa, em relação aos salários iniciais, justamente por estes serem já bem altos e benéficos.
Outro ponto mencionado pelo auditor fiscal foi sobre a importância acerca das atribuições da carreira, que são consideradas as mais importantes da Sefaz RS.
“É uma carreira que se sente responsável por todo o trabalho da Secretaria da Fazenda e chama para si a responsabilidade”, disse Edson.
Isso porque, dentro do órgão, existem outras três subsecretarias, que são: a Receita Estadual, a Auditoria Geral e o Tesouro do Estado.
As três, juntas, tornam viáveis os repasses fiscais para a garantia de benefícios públicos garantidos na Constituição Federal como “direitos fundamentais”, como a segurança, estrada, moradia, saúde e educação.
Hoje, a Receita Estadual é a subsecretaria com o maior número de auditores, com cerca de 500 profissionais do fisco público. Eles atuam na fiscalização do retorno e aplicação de tributações.
Já 200 auditores fiscais trabalham com a auditoria, seja com fiscalização setorial, seja em fiscalização de empresas pontuais.
E o restante dos servidores públicos trabalha na cobrança de pagamento dessas contribuições ou no atendimento ao contribuinte. Todos os trabalhos são realizados em sistemas virtuais.
Em relação às transferências de setor, Edson falou que há uma alta flexibilidade, principalmente quando uma pessoa tem competências para outros setores e pode desempenhar melhor suas atribuições.
Para Edson, a Sefaz RS tem uma alta complexidade de atribuições distribuídas entre escalas Sul e Sudeste. De acordo com ele, o Rio Grande do Sul é um dos últimos estados a trabalhar de forma tão abrangente.
Estas escalas, por sua vez, permanecem o mesmo número de horários considerados legais: 08h às 12h e das 13h30 às 18h, isto é, 08 horas diárias e 40 semanais. Há, inclusive, um regime de teletrabalho.
Mas este regime tem algumas exceções, mesmo que a regra geral seja o trabalho híbrido, onde exercem funções em até três dias de cada e os demais de forma presencial.
As exceções aparecem quando há peculiaridades em relação às necessidades de trabalho presencial ou não. Alguns locais não são tão adequados para tal, tornando ainda mais possível o regime 100% home office.
O teletrabalho, inclusive, é somente aplicado aos auditores que já passaram pelo estágio probatório de um ano e meio de atividade, algo bem destacado por Edson.
Ao retratar as gratificações, o atual auditor fiscal disse que há um incentivo enorme para qualificação e formação profissional, principalmente por ganhos extras.
Toda a formação e a faculdade são custeadas pela própria Sefaz RS, mas é necessário que seja em áreas correlatas aos direitos tributários, à gestão e por aí vai.
A Sefaz RS ainda garante afastamento de uma semana ou por um período semanal para se dedicar à pós-graduação, não retirando qualquer centavo da remuneração.
Também há gratificações por produtividade e eficiência, estas responsáveis pelos altos valores de vencimento. Segundo Edson, elas acompanham o crescimento do PIB brasileiro.
Além disso, há outro ganho extra por substituição de atribuições, isto é, quando outro auditor falta, aquele que o cobrir terá um valor maior nas suas atividades.
A Sefaz RS pode, também, oferecer um transporte para os auditores, ajudando na locomoção e na chegada do trabalho presencial.
Por fim, Edson relatou sobre o perfil ideal de um auditor fiscal da Sefaz RS. Segundo ele, a missão da secretaria é muito importante para a sociedade.
Por isso, os auditores são muito exigidos e isso, para ele, é muito positivo. “Eu sempre coloco isso para novos servidores. ‘Saibam que muita gente depende do trabalho de vocês’. Se nós não fizermos bem o nosso trabalho, a arrecadação não vai ingressar ou não vai ingressar como deveria ingressar, na quantidade que deveria ingressar, e alguém não vai ter algum serviço.”, disse.
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