Concursos Públicos

Concurso PCDF Escrivão: Tema de Redação 98

Oi, oi,oi! O tema de hoje é de muita relevância, por esse motivo, deixaremos algumas possíveis respostas aos tópicos disponíveis dessa vez!

Proposta de Redação 98

Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1..

Tendo o texto acima apenas como motivador, desenvolva uma dissertação sobre o tema:

O coronavírus e seus impactos globais

Para o seu texto, aborde, obrigatoriamente, os seguintes aspectos:

  1. Discorra sobre o impacto do coronavírus nos diferentes setores da sociedade (político, econômico, saúde) [9,00]
  2. Comente acerca das formas de transmissão e cite exemplos de países atingidos [10,00]
  3. Mencione algumas formas de prevenir e/ou combater a propagação do vírus [10,00]

Textos de apoio para as respostas

Resposta 1:

A Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu drasticamente as previsões de demanda mundial de petróleo, pelas consequências “significativas” do novo coronavírus.

As previsões de demanda para 2020 caíram para 825 mil barris ao dia, 365 mil a menos que na estimativa anterior, o menor nível desde 2011.

A AIE prevê ainda uma contração da demanda no primeiro trimestre, pela primeira vez em mais de 10 anos, em 435 mil barris ao dia.

“As consequências do COVID-19 (nome oficial da doença provocada pelo novo coronavírus) para a demanda mundial de petróleo serão significativas”, afirma a AIE em seu relatório mensal.

A agência aponta “uma importante desaceleração do consumo de petróleo e da economia da China em seu conjunto” enquanto persiste o impacto mundial da epidemia.

A AIE destaca que a epidemia de Sars de 2003 não é comparável com a atual porque a China é um país muito diferente.

Em 2003 a demanda de petróleo chinesa era de 5,7 milhões de barris ao dia (mbd). No ano passado foi mais que o dobro, de 13,7 mbd.

Em 2019, a China representou mais de 75% do crescimento da demanda de petróleo.

“Hoje (a China) está no centro das redes de abastecimento mundiais e as viagens com destino e procedentes do país aumentaram muito, o que eleva as possibilidades de propagação do vírus”, afirma a AIE.

A Organização de Países Produtores de Petróleo (OPEP) reduziu na quarta-feira a previsão de demanda mundial e destacou o impacto na China do coronavírus, em particular nos combustíveis usados para a aviação.

Os preços do petróleo caíram 17% neste ano, o que gerou preocupação entre países produtores. Na véspera, os futuros do Brent subiram 1,78 dólar, ou 3,3%, para US$ 55,79 por barril, enquanto o petróleo nos EUA avançou 1,23 dólares, ou 2,5%, para US$ 51,17.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/02/13/coronavirus-tera-consequencias-significativas-na-demanda-de-petroleo-diz-aie.ghtml

Inevitavelmente, esse surto terá também consequências econômicas. Mas quão severas elas serão e quantos países serão atingidos?

Economistas hesitam em falar em número nesse estágio inicial, em que já foram registrados 1.975 casos da doença em 13 países de quatro continentes (Ásia, Oceania, Europa e América, mais especificamente o subcontinente do Norte) — especialistas da área de saúde indicam uma provável subnotificação da doença, e que o número real pode passar de 6.000 casos.

Mas é possível identificar qual forma o impacto terá e observar os danos econômicos causados por episódios similares no passado, especialmente o caso da Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) entre 2002 e 2003, que também começou na China.

Uma estimativa sugere que o custo do surto de Sars à época para a economia mundial foi de US$ 40 bilhões (R$ 167 bilhões).

Jennifer McKeown, da consultoria britânica Capital Economics, indica que o crescimento global foi um ponto percentual menor no segundo quadrimestre de 2003 do que teria sido sem a Sars. É um efeito bastante substancial, mas ela também diz que a recuperação foi rápida depois.

Segundo ele, o cenário é influenciado por outros fatores que afetaram o crescimento global naqueles anos, e que é “muito difícil separar qualquer dano de longo prazo ao PIB global gerado pelo Sars, que foi um vírus inusitadamente grave e que se espalhou muito.”

No surto atual, já é possível perceber alguns dos danos econômicos. Restrições para viagens foram adotadas para milhões de pessoas em uma época em que muitas pessoas viajam, o Ano Novo chinês. O impacto na indústria do turismo é claro, mas ainda não é mensurável.

Banimento de viagens e circulação de pessoas

O gasto de consumidores com entretenimento e presentes também será afetado. Muitas pessoas ficarão relutantes em participar de atividades fora de casa, ainda mais com aglomerações, que podem levar à exposição ao vírus. Muitas pessoas cancelam os planos por vontade própria para evitar risco de exposição à doença.

O impacto foi aumentado na China pelo fato de Wuhan, a cidade onde o surto começou, ser um importante centro de transporte. Ali, onde vivem 11 milhões de pessoas, a circulação de carros foi amplamente proibida.

Impacto financeiro com o tratamento de pacientes

Também vai haver um custo financeiro com o tratamento dos doentes, que será pago por planos de saúde, pelo governo (onde há sistema público de saúde) e por pacientes.

Fora da China, muita coisas vai depender do quanto a doença vai se espalhar. Se os surtos forem grandes em outros países, os mesmos efeitos serão vistos.

O alcance desses efeitos dependerá do quão facilmente transmissível for o vírus e da taxa de mortalidade dos afetados. Felizmente muitas pessoas até agora se recuperaram totalmente, com trágicas exceções. Ainda é segundo, segundo os pesquisadores, para determinar qual letal é essa doença.

A taxa de mortalidade da Sars chegava a 10%, por exemplo, e a da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), matava 35% dos pacientes infectados.

É comum que problemas econômicos sejam refletidos rapidamente por mercados financeiros, porque a visão dos traders sobre quais ações são valiosas é afetada por suas expectativas sobre um desenvolvimento futuro.

Ganhos na indústria farmacêutica e de equipamentos médicos

Até o momento, o surto teve algumas consequências negativas em Bolsas de Valores, especialmente na China. Mas elas não foram muito graves — até o índice composto da Bolsa de Xangai está mais alto do que estava há seis meses.

Há alguns negócios que poderiam ter lucros, como farmacêuticas. O que está imediatamente disponível são remédios para alívio dos sintomas, como analgésicos e antitérmicos. E no longo prazo pode haver uma oportunidade mais lucrativa no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus.

O diretor científico da Johnson & Johnson, Paul Stoffels, disse à BBC que suas equipes já fizeram um “trabalho básico” no desenvolvimento de uma vacina. Ele acredita que ela possa estar disponível em cerca de um ano.

Restrições a viagens também são um problema para qualquer negócio que precisa mover bens ou pessoas. A cadeia de suplementos da indústria será afetada, já que parte das entregas será barrada e outra ficará mais cara.

Haverá perda de atividade econômica como consequência do fato das pessoas não poderem ou não estarem dispostas a viajar.

O governo central da China também decidiu suspender todas as excursões e vendas de pacotes de viagem e hotel para cidadãos chineses ao exterior a partir de segunda-feira (27), além de interromper as viagens de ônibus entre províncias do país.

Segundo o mandatário chinês, Xi Jinping, a situação é grave e está acelerando.

Hong Kong, província semiautônoma da China, também declarou situação de emergência, e aulas nas escolas foram suspensas até meados de fevereiro. A maratona de Hong Kong, que ocorreria em 8 e 9 de fevereiro, também foi cancelada.

Também houve aumento na demanda por máscaras cirúrgicas e luvas para proteção contra a infecção. Ações de empresas chinesas que fabricam esses itens — remédios e equipamentos protetores — tiveram um aumento abrupto dos preços.

Ainda que especialistas da área de saúde sejam céticos em relação à eficácia desse tipo de equipamento para evitar que uma pessoa contraia o vírus, por exemplo. Segundo eles, lavar as mãos com frequência é uma estratégia mais eficaz.

Resposta 2:

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

gotículas de saliva;

espirro;

tosse;

catarro;

contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;

contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe.

O período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 7 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

Fonte: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus/sobre-a-doenca#transmissao

O surto mundial de coronavírus – classificado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta quarta-feira (12) – fez governos de outros países tomarem algumas das medidas mais radicais já vistas em tempos recentes para conter a disseminação de uma doença. No mundo todo, a Covid-19 já matou mais de 4,5 mil pessoas.

Na China, cidades inteiras ficaram isoladas e houve interrupção total do transporte público.

Na Itália, serviços considerados não essenciais, como lojas e bares, foram suspensos em todo o país.

No Irã, mais de 70 mil presos foram temporariamente soltos depois da confirmação de infecções entre detentos.

A Coreia do Sul incentivou ativamente empresas a adotar o trabalho remoto (home office).

Os Estados Unidos proibiram a chegada de pessoas vindas da Europa caso elas não tenham residência no país.

A França anunciou fechamento de escolas e universidades.

Especialistas explicam que, num cenário como esse, ações extremas são justificáveis. O principal objetivo, segundo eles, é controlar a velocidade com que o vírus se espalha.

Em um relatório divulgado nesta terça-feira (10) sobre a situação da pandemia, a OMS defendeu que “a restrição de deslocamento das pessoas deve ser proporcional ao risco à saúde pública, de curta duração e periodicamente revisada ao passo em que mais informações sobre o vírus, a epidemiologia da doença e características clínicas se tornam disponíveis”.

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/12/veja-quais-medidas-foram-adotadas-pelos-paises-mais-afetados-pelo-coronavirus-para-combater-a-pandemia.ghtml

Resposta 3:

Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.

Evitar contato próximo com pessoas doentes.

Ficar em casa quando estiver doente.

Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.

Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).

Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

Se você viajou para a China nos últimos 14 dias e ficou doente com febre, tosse ou dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico imediatamente e informar detalhadamente o histórico de viagem recente e seus sintomas.

Fonte: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus/sobre-a-doenca#transmissao

Abraços,

Janaina Arruda (@profa.janaina.arruda)

Janaina Arruda

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