Coco ou Côco
Na jornada de preparação para concursos públicos, um acento gráfico mal colocado pode ser o fator decisivo entre a aprovação e a reprovação. A dúvida entre coco ou côco, por exemplo, representa uma armadilha clássica que explora regras fundamentais de acentuação. Além disso, compreender por que apenas uma dessas grafias está correta vai muito além da curiosidade, pois se trata de dominar a lógica da acentuação das paroxítonas.
Portanto, este artigo é o seu guia básico sobre o tema, com foco no que as bancas examinadoras esperam de você. Ao longo desta leitura, nós vamos desvendar juntos os seguintes pontos:
Para começar, é fundamental esclarecer que apenas coco, sem acento, está correto segundo a norma-padrão da língua portuguesa. Por outro lado, a grafia “côco”, embora muito comum na linguagem informal e até mesmo em estabelecimentos comerciais, está incorreta e não é aceita pelas regras gramaticais vigentes.
O termo coco, sem acento, refere-se à fruta que nasce no coqueiro. Gramaticalmente, é uma palavra paroxítona, com a sílaba tônica na penúltima sílaba (co-co). Consequentemente, por ser uma paroxítona terminada em “o”, ela segue a regra geral e não recebe acento gráfico.
Para que não reste nenhuma dúvida, a tabela abaixo resume as informações essenciais:
| Grafia | Status Gramatical | Classificação Tônica | Regra Aplicada |
| coco | ✅ CORRETO | Paroxítona | Não é acentuada (terminada em ‘o’) |
| côco | ❌ INCORRETO | Não se aplica | Viola a regra das paroxítonas |
Inicialmente, é importante compreender que a maioria das palavras da língua portuguesa é paroxítona. De acordo com a gramática normativa, em regra, as paroxítonas terminadas em -a, -e, -o não recebem acento gráfico, pois essa é a tonicidade natural esperada pelos falantes.
Assim, a palavra coco se encaixa perfeitamente nesta regra fundamental. Por ser uma paroxítona terminada em “o”, ela não necessita de qualquer marcação gráfica para indicar sua pronúncia. O mesmo princípio se aplica a milhares de outras palavras do nosso vocabulário, como bolo, solo, polo, rolo e foco.
Contudo, é crucial conhecer as exceções à regra das paroxítonas. Elas recebem acentuação quando terminam em: l, n, r, x, ps, ã(s), ão(s), um, uns, i(s), u(s). Dominar essas terminações é fundamental para não confundir com a regra geral. Exemplos: fácil, hífen, caráter, tórax, bíceps e júri.
A explicação para o uso incorreto de “côco” está relacionada a alguns fatores linguísticos e sociais. Primeiramente, existe uma tendência natural de marcar graficamente palavras que consideramos “especiais” ou “diferentes”. Além disso, a influência de estabelecimentos comerciais que utilizam a grafia incorreta em suas placas e produtos contribui para perpetuar o erro.
Outro fator importante é a confusão com palavras oxítonas terminadas em “o”, que realmente recebem acento. Exemplos como avô, paletó, cipó e dominó podem levar algumas pessoas a acreditar que todas as palavras terminadas em “o” devem ser acentuadas, mas isso não é verdade.
Portanto, é essencial lembrar que a regra de acentuação depende da classificação tônica da palavra. Enquanto as oxítonas terminadas em “o” recebem acento, as paroxítonas com a mesma terminação seguem a regra geral e permanecem sem acento.
Para solidificar o entendimento sobre coco ou côco, observe outros exemplos de paroxítonas terminadas em “o” que jamais devem receber acento:
Todas essas palavras seguem exatamente a mesma lógica de coco: são paroxítonas terminadas em “o” e, portanto, não recebem acento gráfico. Se você memorizar essa regra, nunca mais terá dúvidas sobre coco ou côco.
As bancas examinadoras adoram explorar a confusão entre coco ou côco para testar o conhecimento dos candidatos sobre acentuação. Geralmente, elas criam frases onde a palavra aparece grafada incorretamente e pedem para o candidato identificar o erro.
Exemplo típico de questão: “O agricultor colheu vários côcos maduros para vender na feira.”
Neste caso, o erro está na palavra “côcos”, que deveria ser grafada como cocos, sem acento. A estratégia da banca é contar com a familiaridade visual que muitos candidatos têm com a grafia incorreta.
Outras armadilhas incluem a mistura de paroxítonas e oxítonas na mesma frase. A dica fundamental é sempre identificar primeiro a sílaba tônica, classificar a palavra e só então aplicar a regra correspondente. Dessa forma, você evitará as pegadinhas mais comuns.
Dominar a diferença entre coco ou côco é mais do que memorizar uma regra isolada, é compreender o funcionamento sistemático da acentuação das paroxítonas em português. A grafia correta é sempre coco, sem acento, pois se trata de uma paroxítona terminada em “o”.
Lembre-se sempre: quando você se deparar com coco ou côco, escolha sempre a primeira opção. Além disso, aplique o mesmo raciocínio para todas as paroxítonas terminadas em “o” – elas seguem a regra geral e não recebem acento. Ao internalizar essa lógica, você estará mais preparado para não cair em pegadinhas e garantir pontos valiosos que o aproximarão da sua aprovação.
Bons estudos e até a próxima!
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