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Relatório da AIEA compromete o Irã

Quando após o 11/09/2001 o então Presidente Bush, iniciou a chamada Guerra ao Terror, estava à concepção do chamado ?eixo do mal? (Irã, Iraque e Coréia do Norte) que segundo os EUA ameaçariam a estabilidade politica mundial.
Pois bem nesta terça-feira passada (08/11) a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) divulgou relatório baseado no cruzamento de informações entre os países membros da ONU e ainda na obtenção de dados secretos, que o Irã, ao menos até 2003, manteve um programa ativo de enriquecimento de urânio, bem como o desenvolvimento de um modelo próprio de arma nuclear.
A negativa do Irã sobre o caso se confronta com a sua atitude de não permitir as inspeções da AIEA e ao mesmo tempo já ter enriquecido urânio a 20%, caminhando-se, portanto para a quantidade suficiente de beneficiamento que lhe permitiria a criação de um artefato bélico militar.
Recentemente foi descoberto pelas forças americanas de inteligência um plano arquitetado pelo Irã, através de suas forças Qads e em consórcio com cartel de drogas do México, para assassinar o embaixador da Arábia Saudita no país.
Tal situação demonstra que o Irã não somente mantém relações privilegiadas com o grupo Hezbollah no Líbano, bem como com o Hammas na Faixa de Gaza, como alicia membros ativistas radicais islâmicos para cometer terrorismo além da área do Oriente Médio.
Possuidor de 9% das reservas mundiais de petróleo, o Irã tem sido um desafio para o Ocidente e Israel desde a Revolução Iraniana em 1979, que levou a teocracia ao país.
A recente revelação da AIEA deverá ser mais um reforço na estratégia americana do isolamento do país persa, com novas sanções unilaterais americanas e da Comunidade Europeia, bem como maior pressão sobre o CS da ONU para novas retaliações.
A primavera árabe que já levou ao fim de três governos ditatoriais no norte da África e ameaça a Síria e Iêmen, parece passar ao largo do Irã, que tem como governante Mahmud Armadinejad, com medidas populistas, antiocidentais e xenofóbicas contra os judeus, ainda detém grande popularidade interna.
Um forte abraço e até a APROVAÇÃO!
Alex Mendes
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