Aprovada no Conselho Federal de Contabilidade
“Façam por amor, para alcançarem seus sonhos e para se sentirem completos. Quando buscamos algo que queremos, tudo se torna mais fácil e mais leve!”
Confira nossa entrevista com Michele Frasson, aprovada no Conselho Federal de Contabilidade:
Estratégia Concursos: Você é formada em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Michele Souza: Sou formada em Ciências Contábeis, tenho 43 anos sou de São Paulo, capital.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Michele: Meus estudos iniciaram para utilizar da expertise do Estratégia para direcionar a quantidade enorme de conteúdo necessária para realizar o exame de suficiência.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Michele: Eu trabalho, estudo e também sou dona de casa. Não tenho a “idade padrão” para estudar para exame, já passei dos 40. Tenho casa, família, filhos, um gato (que na verdade é meu inquilino), sobrinhos e afilhados, uma grande família. Sou uma não típica “do lar” (“não típica”, porque sempre quis conquistar o mundo). Estou obtendo tardiamente alguns glórias que muitas pessoas obtém bem mais cedo, logo na sequência entre ensino médio e faculdade. No meu caso, demorou um pouco para que eu conseguisse realizar meu sonho de ser uma contadora formada e devidamente qualificada pelo conselho.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Michele: Indescritível, passei por várias etapas em segundos como descrença (estou vendo direito a informação?), negação (será que é fake?) para chegar na aceitação de ver meu nome na lista de aprovados. Embora não seja uma finalização, é uma bonança. Eu diria que se compara ao meu casamento, o momento do sim, que embora seja o início de uma vida é uma finalização de um pedido, se é que me entende. Independentemente do quanto se estuda, não deixa de ser um choque momentâneo.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Michele: Minha família é nota 1.000!!! Meu marido me auxiliava nos estudos, inclusive assistia às aulas comigo até tarde para eu não desanimar.
Eu tinha uma vida social com restrições, porque precisava estudar nos momentos que gostaria de, por exemplo, estar lendo um livro. Eu amo ler! Minhas noites eram entre estudar para a faculdade, ou para o TCC, ou para o Exame de Suficiência.
Quando tinha aulas ao vivo, eu parava o que estava fazendo para assistir. No outro dia, estudava para a faculdade, no outro preparava meu TCC, e assim sucessivamente.
Não fui radical, tenho uma grande família que depende de mim. Tenho pai idoso que precisa de cuidados, tenho sobrinhos e afilhados pequenos que precisam de atenção quando acontece algo, como por exemplo, ficar com eles para a mãe poder trabalhar no sábado.
Além disso, trabalho de segunda a sexta. Tinha dia que eu trabalhava 12 horas direto, mal tendo tempo de fazer uma refeição e, quando chegava em casa, tinha que fazer um jantar e dar atenção aos filhos e marido. Não tinha como parar minha vida e dedicar 100% do meu tempo livre, porém, como disse, eu tinha como prioridade fazer e passar no Exame de Suficiência e tive que conciliar com minha vida.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Michele: Casada há 22 anos, 2 filhos, um de 20 e um de 22 anos que fazem faculdade de Engenharia no momento. Eu os apoiei muito para estudarem enquanto são novos. Tenho minha casa e minha família me apoia 100% nos meus estudos. Eles não se importavam nos dias (foram muitos) que o jantar era uma pizza, porque não dava tempo de eu cozinhar. Deixavam meu espaço tranquilo quando estava assistindo aulas, nunca reclamaram da TV ligada constantemente nas aulas.
E assistia às videoaulas limpando a casa, passando roupa, fazendo comida… aqui em casa em vez de música, eram aulas o dia todo quando eu estava em casa.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Michele: Sim, iniciei uma pós em Controladoria que já vou finalizar no meio do ano. Matéria que amo, mas pretendo iniciar os estudos para concurso público na sequência.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovada?
Michele: Em torno de 1 ano e meio de estudos.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Michele: Sim, da mesma forma, eu sempre segui os materiais do Estratégia.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Michele: Pesquisei cursos no Google. Através de aulas gratuitas que assisti no YouTube, eu me identifiquei com o material e com as aulas do professor Possati também.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Michele: Aulas telepresenciais, os PDFs e videoaulas. Mas eu gostava mais das aulas ao vivo. Eu gosto da interação.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso?
Michele: Eu não consigo estudar mais de uma matéria e não conseguia passar para outra, enquanto não entendesse aquela. Assistia vídeos e anotava muita informação para memorizar e depois iniciava o PDF. Depois de um tempo e de uma reprovação, iniciei estudos mais dinâmicos e mais rápidos, sem ficar teimando em cima de uma matéria que eu não entendia por exemplo, e inclui muitas questões para treinar a memória. O Sistema de Questões foi primordial para meus estudos!
Eu criava muitas questões de uma determinada matéria e estudava por muitas horas essas questões.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Michele: Eu confesso que deixava as matérias que tinha dificuldade por último, porém teve matéria (como Custos) que, quando eu me determinei por estudá-la, se tornou muito tranquila de aprender. Porém a matéria de Estatística, eu não tive a grata surpresa de adorar no decorrer do estudo. Nesse caso, eu treinava por memorização fazendo exercício, muitos exercícios.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Michele: Na semana, eu fiz revisões rápidas, utilizando vários resumos que eu tinha feito ou os próprios PDFs que eu tinha grifado. As revisões a partir de questões eu fiz, mas com as respostas já marcadas.
Também fiz a revisão de véspera pelo YouTube.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Michele: No início, me concentrei nos vídeos, apenas nos vídeos. Eu assistia e fazia resumos a partir deles. Demorei para perceber que os vídeos não compreendiam toda a matéria, porque são mais sucintos. Desta forma, agora, eu assisto os vídeos sim, são importantes para me introduzir na matéria, mas estudo em massa pelos PDFs. Esse seria meu acerto ao final.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Michele: A reprovação é um momento que desabona o esforço que é despendido na preparação para a prova.
Além disso, tem o fato que uma prova que é elaborada por profissionais, deveria ter mínimos erros. Porém, na realidade, o que vemos são: perguntas mal elaboradas, erros grandiosos que não deveriam acontecer (haja visto ser algo preparado com antecedência) e pegadinhas feitas exatamente para você ser reprovado te geram uma enorme desmotivação sim.
Mas temos que ser resilientes! Tudo acontece por alguma razão ou no momento certo, embora eu acredite que muito deveria mudar, sei que isso não acontecerá e o que nos resta é nos aperfeiçoar.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Michele: Essa resposta será grandiosa, vou enumerar algumas questões que foram decisivas ou fizeram parte do processo:
Isso me fez lembrar que meu filho número 1 tem problemas de déficit de atenção. Quando ele finalizou o ensino médio foi algo marcante para minha família e para o colégio que teve uma empreitada para prepará-lo para a vida. Lembro que quando ele se formou, seu professor de matemática foi decisivo em me fazer compreender que mesmo com a forma de aprendizado diferenciada dele, ele sempre foi um aluno brilhante e que ele iria longe, bastava que fosse direcionado e que acreditássemos que ele seria um vencedor. Diante desse empurrãozinho, nós optamos por acorrer em seu ingresso na faculdade de Engenharia da Computação (escolha dele). Hoje meu filho está perto de terminar seu curso.
Todo esse enredo foi previamente utilizado para descrever o que foi a experiência e maturidade do professor Possati na minha caminhada. Eu sempre fui persistente, sempre buscando a vitória e ele me apoiando em todos os momentos, me levantando quando eu desanimava, tinha sempre palavras de apoio e vitória no fim da caminhada. Essa forma de tratamento hoje é difícil e eu sou das antigas, então para mim, o estudo sem professor é difícil e desanimador. Poder ser incentivada por alguém que tem a experiência de docência e faz por aptidão é um diferencial! Acredito que eu teria desistido se não tivesse direcionado meus estudos com o Estratégia, e não digo isso ao vento, foi minha realidade.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar onde você chegou!
Michele: Façam por amor, para alcançarem seus sonhos e para se sentirem completos. Quando buscamos algo que queremos, tudo se torna mais fácil e mais leve!