Aprovada no concurso CLDF
Confira nossa entrevista com Júlia Branco, aprovada em 2º lugar no concurso da Câmara Legislativa do Distrito Federal no cargo d e Consultor Técnico-Legislativo/área Comunicação Social – Produtor de Multimídia:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que as pessoas que nos assistem possam te conhecer melhor. Qual sua idade? De onde você é?
Júlia Branco: Eu me chamo Júlia e sou formada em Publicidade e Propaganda. Nasci na cidade do Rio de Janeiro e atualmente resido em Brasília. Fui aprovada em 2º lugar para Consultor Técnico na CLDF, na área de Comunicação Social (Produtor de Multimídia), com 20 anos de idade, em 2019.
Hoje, sou professora aqui no Estratégia Concursos e sou responsável pelos cursos extensivos da área de Comunicação Social da corujinha. Espero que a minha experiência possa ajudar outras pessoas a se manterem motivadas e focadas nos seus objetivos!
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? E por que na sua área de formação?
Júlia: Eu tenho uma amiga que estava estudando para concursos, em 2016. Ela me pediu ajuda para montar um cronograma de atividades a partir do edital e foi por causa dessa situação que conheci o universo dos concursos públicos.
Eu comecei a estudar para concursos quando morava nos Estados Unidos, na região de Washington DC. Minha família e eu moramos lá por um período de dois anos, visto que meu pai havia sido transferido no trabalho.
Nessa época, eu trabalhava como secretária em um órgão público no estado de Maryland (EUA) e eu atendia as pessoas na repartição. Eu acredito que, naquele lugar, Deus começou a colocar uma pergunta no meu coração: se eu sou comissionada em uma terra estrangeira, por que não posso servir ao povo do meu país como servidora efetiva? Isso moveu e sustentou toda a minha jornada de estudos.
O interessante é que, na época, eu ouvia muitos comentários de pessoas que perguntavam se eu não iria me casar com um americano para ter Greencard ou arranjar outro jeito de ficar nos EUA depois que minha família voltasse para o Brasil. No entanto, eu tinha no meu coração esse entendimento de que eu queria voltar para o meu país, para servir às pessoas na minha terra. Muitos me chamaram de louca naquela época, mas creio que hoje eles conseguem entender que existia um propósito por trás das minhas decisões.
Estratégia: Como você conheceu o Estratégia Concursos?
Eu conheci o Estratégia Concursos justamente por causa dessa amiga que eu mencionei. Ela me enviou alguns links de webinários e, ao assisti-los, percebi que os conteúdos eram bem completos.
Sempre fui apaixonada por estudar e, por isso, o concurso público foi um desafio que me tocou muito. Comprei os cursos do Estratégia, fiz meu planejamento e comecei os meus estudos.
A maior parte da minha preparação aconteceu enquanto eu morava nos EUA. Assim, o Estratégia permitiu que eu tivesse materiais de qualidade, mesmo residindo em outro país!
Estratégia: Em algum momento pensou em estudar para concursos que exigem qualquer área de formação, como área administrativa por exemplo, que geralmente oferecem mais vagas?
Júlia: Eu comecei estudando para os concursos administrativos, porque eu não conhecia as possibilidades na Comunicação Social. No entanto, quando soube da oportunidade da CLDF, acreditei que poderia ter o melhor dos dois mundos: ser concursada e ainda trabalhar na minha área.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Júlia: Eu trabalhei e estudei durante toda a minha preparação para o concurso da CLDF e, por isso, eu precisava conciliar essas atividades. Na maior parte desse tempo eu morei nos EUA com a minha família, por um período que eu sabia que seria limitado (dois anos). Embora a experiência de morar no exterior tenha sido maravilhosa, ela também me trouxe uma pressão muito grande: aproveitar essa oportunidade única para ter experiências culturais e viajar pelos EUA e, ao mesmo tempo, trabalhar, fazer os cursos que me interessavam lá e ainda estudar para a prova da CLDF. Acredito que consegui equilibrar bem essas esferas da minha vida.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovada? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Júlia: Eu prestei diversas provas de concursos. Em 2018, fui aprovada no cadastro reserva para técnico administrativo no MPU, o que foi um incentivo para que eu continuasse buscando mais resultados. No início de 2019, obtive a minha aprovação em 2º lugar para Consultor Técnico-Legislativo na CLDF na área de Comunicação Social – Produtor de Multimídia.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Júlia: Eu sabia que eu tinha ido bem na prova objetiva (1ª fase do concurso), mas não esperava que conseguisse obter uma colocação tão alta.
Eu lembro que eu estava com uma amiga no dia que saiu o resultado parcial da 1ª etapa, no site da FCC. Eu fiquei uns cinco minutos olhando para a tela e nem conseguia acreditar no que estava lendo. Ao ver minha expressão, minha amiga disse que eu estava branca e perguntou se estava tudo bem. Eu desconversei, porque ela não sabia que eu estudava para concursos, mas logo depois corri para contar para a minha família, que sempre me apoiou muito.
Na segunda fase, consegui manter a minha colocação em 2º lugar e foi uma alegria indescritível quando vi o meu nome no Diário Oficial do DF como aprovada.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Júlia: Eu reduzi muito a minha vida social no período de estudos. Enquanto estava nos EUA, eu equilibrava o estudo com algumas viagens e passeios culturais no país. No entanto, também tive quase um ano de preparação depois de retornar ao Brasil.
Essa foi a parte mais difícil: meus amigos e meus parentes estavam com saudades e cobravam muito a minha presença, já que eu tinha ficado longe durante dois anos. Eu também queria muito estar com eles, mas faltavam dez meses para a prova e eu não podia deixar a preparação de lado justamente na reta final. Somente meus pais e alguns poucos amigos sabiam que eu estudava para concursos e, por isso, foi muito difícil explicar as minhas ausências. Ainda assim valeu a pena.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Júlia: Eu não tenho filhos e não namorei na época da minha preparação; então, esses foram fatores que facilitaram o processo de estudos para mim. Durante o meu período de estudos, eu morei parte do tempo com meus pais e parte dele sozinha, mas sempre tive um suporte incondicional deles para esse projeto. Os dois se esforçaram muito para serem aprovados em concursos públicos e, por isso, eles entenderam as minhas dificuldades e foram essenciais para que eu conseguisse superá-las.
A minha avó materna também foi importante demais nessa minha jornada: ela saiu de uma cidade pequena no interior do Rio e foi estudar em Niterói, uma cidade com mais recursos, quando ainda era menor de idade. Com muito esforço, ela passou em um concurso estadual quando tinha 19 anos de idade. Ela é professora e sempre acreditou muito em mim, além de me dar todo o suporte, o amor e o apoio necessários para que eu me mantivesse firme nesse projeto de estudos. A presença intensa dela na minha vida com certeza fez toda a diferença!
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Júlia: Eu acredito que vale a pena sim, porque você ganha a experiência de prova. É claro que é possível passar em um concurso de primeira! No entanto, eu prestei os concursos do STM e do STJ e eles me ajudaram a lidar melhor com fatores como a ansiedade e o tempo de prova. Eu também pude testar, na prática, meus conhecimentos e, por mais que não tenha passado nesses concursos, essas experiências trouxeram mais tranquilidade ao fazer as provas da CLDF.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovada?
Júlia: Eu me preparei por dois anos e meio para o meu concurso.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos? Na sua opinião, qual a importância de começar a se preparar antes do lançamento do edital?
Júlia: Eu estudei mais de um ano sem ter edital na praça. No meu caso, teve um fator agravante: o edital da CLDF chegou a ser publicado, mas o concurso atrasou quase um ano por causa de uma suspensão feita pelo TCDF e, inclusive, teve o edital republicado. Eu já tinha até hotel reservado no Brasil, para vir fazer a prova aqui em 2017. Acredito que todas as coisas acontecem por um motivo especial.
A suspensão do concurso me permitiu estar mais preparada para a prova. Eu mantive a disciplina com um planejamento bem estruturado de estudos e, também, com simulados que eu montava com questões de provas anteriores para ver o aumento do meu índice de acertos.
Eu acredito que estudar antes do edital é indispensável para que você tenha reais chances de aprovação, principalmente se você vai começar ´do zero´ como eu! Dessa forma, você tem mais tempo para dominar o conteúdo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Júlia: Eu usei MUITO os PDFs do Estratégia para os conhecimentos básicos do meu cargo. Eu aprendo melhor lendo e escrevendo, então não usei tanto as videoaulas para os estudos. Elas foram mais úteis na hora da revisão, mas o estudo ativo com os PDFs é que fez a diferença para que eu entendesse os conteúdos.
No caso dos conhecimentos específicos de Comunicação, foi bem difícil encontrar material. Eu usei o curso de Publicidade do Estratégia, que era ministrado pelo Prof. Paulo Guimarães, para alguns conteúdos, mas meu edital tinha muitos tópicos dissonantes (até por ser um cargo distinto). No entanto, alguns professores da graduação me indicaram uma bibliografia. Foi muito difícil ter acesso aos livros, principalmente por meios digitais (já que eu morava fora) e ainda por cima ter que encontrar os aspectos exatos que seriam cobrados na prova. Isso me tomou muito tempo na minha preparação, além do fato de que nem sempre a teoria apresenta os assuntos com a mesma nomenclatura que está no edital.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Júlia: Eu estudei primeiro a base para os concursos, ou seja, as disciplinas de Português, Direito Constitucional e Direito Administrativo. Depois avancei para as mais particulares, como a legislação específica do concurso da CLDF, os conhecimentos de Comunicação Social e disciplinas como RLM e Administração, que caem nos concursos de área administrativa que eu também fazia na época.
Eu faço um tipo de resumo que chamo de resumo visual: ele é mais extenso do que um mapa mental, mas utiliza recursos gráficos/visuais para apresentar as informações de forma objetiva. Eu aprendo muito escrevendo o conteúdo com caneta e papel, mas os resumos tradicionais gastam muito tempo para serem feitos. Com meus resumos visuais, eu conseguia resumir os PDFs e ainda ter um estudo otimizado.
Eu também usei os mapas mentais, mas em uma etapa mais avançada de estudo na qual os meus conhecimentos já estavam mais consolidados.
Eu estudava em torno de 4h por dia, mas isso não era regular: em alguns dias eu conseguia fazer 8h de estudo (como nos fins de semana), enquanto em outros conseguia estudar por apenas 2h. Eu montei um plano de estudos flexível com base em uma checklist de aulas que precisavam ser estudadas e revisadas e encaixava no tempo disponível. Também baixava as aulas em áudio para ouvir no ônibus enquanto me deslocava pela cidade.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Teve mais dificuldades com o conteúdo básico ou com o específico? Como você fez para superar essas dificuldades?
Júlia: Eu tinha muita dificuldade em Direito Administrativo: lembrar os prazos e os detalhes era muito complicado para mim! Por isso, eu revisava a matéria com mais frequência e fazia muitos exercícios, além de ter colado mapas mentais e pequenos resumos nas paredes e nas portas da minha casa!
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Júlia: Na semana anterior à prova objetiva, eu revisei o conteúdo com base nos meus resumos visuais e mapas mentais. Eu não gosto de estudar na véspera, então tirei o dia livre para descansar e me distrair a fim de controlar a ansiedade!
No caso da prova discursiva, eu tive apenas um mês entre o resultado da objetiva e a segunda fase. No entanto, eu já tinha uma viagem a trabalho marcada e ela durou uma semana: eu precisei passar algumas noites estudando antes e depois dessa viagem para conseguir ter uma boa preparação para a discursiva. Quando retornei para Brasília, faltavam duas semanas para a prova: eu sumi do meu círculo social e me tranquei no meu quarto nesse período, conciliando o trabalho e os estudos, para ter o maior foco possível na prova.
Estratégia: No seu concurso tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para essa importante parte do certame? O que você aconselha?
Júlia: O apoio da minha mãe para as discursivas foi o que fez a diferença no meu resultado: obtive 92 pontos de 100 nos estudos de caso da FCC! Ela é professora de português e é especializada na área de escrita, além de já ter sido aprovada em mais de cinco concursos. Eu tive uma base forte de português e de leitura dentro de casa, bem como essa mentoria mais do que especial para a minha prova!
Na minha visão, o hábito de leitura é muito importante para uma boa escrita, com uma exposição de ideias adequada. Minha mãe me ensinou muito sobre o processo de planejamento do texto e eu treinei bastante com provas anteriores em casa. Isso foi essencial para que eu tivesse uma alta pontuação na prova da FCC.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Júlia: Meu principal erro foi a ansiedade, eu sofri muito com as mudanças na data do concurso e com a pressão para conseguir cobrir todo o edital de forma eficiente. Também acredito que, nos meses anteriores à prova nos quais eu já estava de volta ao Brasil, eu deveria ter restringido ainda mais a minha vida social. Esses dois aspectos, com certeza, atrapalharam a minha preparação.
Em termos de acertos, acredito que ter me preparado com muita antecedência (2 anos e meio) ajudou a minimizar os impactos das dificuldades que enfrentei, como o tempo gasto para encontrar materiais de estudo para os conhecimentos específicos. Um bom planejamento de estudos foi fundamental para me dar o suporte necessário ao longo desse período e, também, para organizar as atividades de teoria, revisão e exercícios.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Júlia: Acredito que a parte mais difícil tenha sido o fato de que a vida continua durante a preparação para concursos. Eu perdi meu avô durante essa fase e toda a minha família ficou envolvida com o sofrimento dele, devido a um câncer. Além disso, vi meus amigos sendo promovidos no emprego, indo a eventos e se casando, por exemplo, enquanto eu estava dentro de um quarto durante meses revisando conteúdos. Nem todo mundo apoia essa jornada e, por isso mesmo, eu escolhi contar apenas a poucas pessoas que estava estudando para concursos. Mesmo assim, ouvi muitas vezes comentários como “eu não sei por que você faz isso com você” ou “você é louca de estudar para concursos sendo tão nova”. Isso dói muito, principalmente quando vem de pessoas próximas e queridas.
No entanto, eu tinha a visão de que ser concursada fazia parte do meu projeto de vida e foi isso que me manteve firme (além do apoio da família, claro). Por ter que abrir mão de viver experiências no exterior, em um período da minha vida que não voltaria, e por continuar a passar por problemas normais da vida, eu pensei em desistir sim. Como optei por pagar esse preço bem alto, teria que dar certo de qualquer jeito. E deu, graças a Deus!
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Júlia: Além das histórias que mencionei aqui, sobre começar a estudar morando em outro país, acredito que ter prazer em competir comigo mesma é algo que me motivou muito nessa caminhada. Quando você tem outras pessoas ao seu redor que estudam para concursos, você pode cair no erro de competir com seus colegas em vez de aprender com as experiências deles (sobretudo se eles estão no mundo dos concursos há mais tempo e/ou já têm aprovações). Eu vi pessoas perto de mim cometendo esse erro.
O concurso é sim uma competição, mas é você com você mesmo: a concorrência sempre vai existir. Você tem que focar em melhorar os seus próprios resultados e só olhar para os lados se for para impulsionar o seu processo de estudos. Não existe mulher-maravilha e nem super-homem em uma lista de aprovados, mas sim pessoas que investiram tempo e energia para obter um resultado. São todos humanos, com habilidades e imperfeições como você: lembrar disso todos os dias humaniza essa árdua jornada de estudos e nos permite não nos abalarmos nessa caminhada.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Júlia: Na minha adolescência, eu li uma frase que diz assim: “você não controla de onde você vem, mas escolhe para onde vai”. Acredito que nós temos o poder de escolher o caminho que desejamos trilhar, apesar dos desafios individuais. O maior custo para passar em um concurso não é aquele que você investe em cursos, mas as experiências que você deixa de viver nesse período. No entanto, seus resultados vão ser diferentes daqueles de outras pessoas que estão ao seu redor porque você tomou uma decisão que foi muito distinta das da maioria delas.
A aprovação em um concurso passa pela disciplina e pela dedicação, mas também é, na minha visão, uma jornada que envolve a fé. Eu creio que Deus tem propósitos para nós e nos capacita desde que façamos a nossa parte. Fortaleça a fé, mantenha-se firme nos seus objetivos e encontre uma estratégia eficiente para alcançá-los!