Aprovado no concurso do IBGE para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento e no concurso da Universidade Federal do Tocantins para o cargo de Assistente em Administração:
“Planejamento é mais que fundamental, é necessário. Estudo é um hábito, você vai adquiri-lo ao longo do tempo e esse hábito a longo e médio prazo vai te levar à aprovação. Acredite em si mesmo, comemore cada dia de estudo realizado e persista dia por dia.”
Confira nossa entrevista com Joás Castro, aprovado no concurso do IBGE para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento e no concurso da Universidade Federal do Tocantins para o cargo de Assistente em Administração:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Joás Castro: Sou formado em Sistemas de Informação (2019), tenho 24 anos e nasci e moro em Palmas, no estado de Tocantins.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Joás: Aos 14 anos, comecei a trabalhar como menor aprendiz em uma agência bancária do Banco do Brasil e foi aí que comecei a observar meus colegas de trabalho (funcionários do Banco). Prestava atenção em como era a rotina, o clima no ambiente de trabalho e aí comecei a me interessar pelos concursos. Após essa primeira experiência, trabalhei em uma empresa privada e comecei a comparar as diferenças entre o setor público e o setor privado. Foi assim que eu vi que para mim era mais vantajoso trabalhar no setor público. A partir de então, iniciei minha jornada nos estudos para concursos.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Joás: Até 2019, quando eu me formei, eu conciliava estudo, trabalho e faculdade. Era bem difícil, mas eu sempre procurei priorizar os estudos. Em alguns momentos em que a faculdade apertava era preciso dar um pausa nos estudos e priorizar, por um momento, a faculdade, mas logo voltava aos estudos para concurso.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Joás: O Primeiro em que fui aprovado foi para o IBGE, onde atualmente trabalho, em 2016 para o cargo de Agente de Pesquisas e Mapeamento na 49ª colocação. Em 2019, prestei um concurso para a Universidade Federal do Tocantins para o cargo de Assistente em Administração e estou homologado na 5º colocação aguardando ser chamado. Atualmente, estudo para as carreiras policiais.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Joás: É uma sensação muito gratificante, pois você percebe que tudo o que você tem feito ou deixou de fazer em prol desse objetivo está começando a ser recompensado.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Joás: Eu nunca fui radical, sempre priorizava os estudos mas sem deixar de lado o convívio social com família e amigos. Eu sempre reservei um dia na semana, no final de semana, para descansar e sair com família e amigos. Tudo isso faz parte do processo! O descanso é importante para nos preparar para mais outra semana/sequência de estudos.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Joás: Sou solteiro, não namoro e moro com meus pais. Eles sabem que eu estudo para concurso, apesar de não entenderem por completo os impactos que geram na nossa vida. Mesmo sem entender, eles me apoiam, indiretamente, provendo o meu sustento (risos) e me incentivando a continuar estudando.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Joás: Com certeza vale a pena. Os concursos chamados “escadas” são ideais para você poder se preparar melhor para um concurso de complexidade maior e uma melhor remuneração. Continuo estudando e meu objetivo atual é ser aprovado no concurso de Agente da PCDF.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Joás: Essa é uma pergunta um pouco complicada (risos). Antes de ser aprovado no concurso do IBGE, em 2016, eu já estudava para o concurso do INSS que aconteceu em 2015, então assim que saiu o edital do IBGE, eu aproveitei a “bagagem” que já tinha e direcionei meus estudos.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Joás: Sim. Quando eu estudei para o concurso do INSS, o edital ainda não havia saído. Mas considero que o meu melhor estudo pré-edital foi após eu me formar e iniciar meus estudos para a PCDF em outubro de 2019, sendo que o edital foi divulgado em julho de 2020. Para se manter disciplinado, não tem segredo. Você tem que se planejar e todos os dias cumprir as metas do seu planejamento, pois é isso que vai te levar ao seu objetivo, a aprovação. Motivação também é importante, mas é a disciplina que te faz permanecer no processo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Joás: No início, eu não tinha condições de comprar cursos, então eu participava de grupos de estudos no Facebook, onde as pessoas compartilhavam gratuitamente materiais de concursos e foi aí que conheci o Estratégia Concursos e seus materiais de estudo.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Joás: Como a maioria dos concurseiros, eu iniciei estudando pelas videoaulas, mas eu sempre procurava dicas de quem já foi aprovado sobre como estudar, quais materiais utilizar e aí comecei a utilizar também os PDFs. Desde então, eu venho mesclando os materiais, mas com o predomínio dos PDFs. A grande parte do estudo é com os PDFs e aquelas matérias que tenho mais dificuldade eu estudo por videoaulas. Para mim o estudo mais eficaz é aquele feito lendo o PDF do conteúdo.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso?
Joás: Planejamento é algo que eu levo para a vida e não foi diferente com os estudos. No início da preparação, eu assisti muitos vídeos de como estudar, como se planejar, inclusive a grande parte era dos professores e coaches do Estratégia Concursos. A partir daí, eu comecei a montar meus planejamentos de estudos, cronogramas, documentos auxiliares. Para montar meu cronograma, eu pego todas as matérias do edital e distribuo nos dias de estudo, de acordo com a importância da matéria para o concurso. A quantidade de matérias depende de quanto tempo eu tenho livre para estudar. Hoje, eu estudo 6 matérias por dia, porque tenho mais tempo em relação à época que eu ainda estava na faculdade. Sobre resumos, no início eu estudava fazendo resumos, mas seguindo o conselho de muitos professores e coaches eu deixei de lado, porque toma muito tempo da sua preparação e nem sempre você tem muito tempo antes da prova. Eu larguei de vez de fazer resumos depois que o Estratégia começou a disponibilizar os resumos feitos pelos professores. Meu estudo atualmente é teoria, revisão e questão (muitas).
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Joás: Desde o ensino fundamental, minha dificuldade era com matemática e matérias afins e nos estudos para concursos não foi diferente. Matemática em si é a principal. Ainda estou superando (risos). Mais é preciso muita disciplina e não deixar de lado ou abandonar, mas pelo contrário, dedicar um maior tempo nessas matérias. Eu procuro sempre encaixar essas materiais no meu cronograma no início do período de estudo, porque você ainda não está cansado e com mais disposição do que no final do período de estudos.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Joás: Reta final de provas é época de focar em revisar e resolver muitas e muitas questões. Eu procurava fazer uma revisão de todos os assuntos dos editais até a prova. Quanto à véspera da prova, acho que não tem o ideal, em algumas provas eu descansava na véspera e em outras fazia uma revisão, mas o que faz a diferença não é aquele dia antes da prova, mas as semanas, meses, anos que você estudou para a prova.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas? Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Joás: No concurso do IBGE de 2016 houve apenas provas objetivas. Atualmente, eu estudo para provas discursivas e procuro tratar como se fosse uma outra disciplina da prova objetiva. É preciso conhecer a forma que a banca costuma abordar a prova discursiva e a partir daí estudar e praticar.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Joás: No início, eu não fazia muitas questões, acho que isso fez falta em algumas provas que fiz e não fui aprovado. Acho que os maiores acertos foram preparar-se com um material de qualidade e persistir até a aprovação.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Joás: Com certeza o que é mais difícil é abdicar da vida social e de outros prazeres para se dedicar aos estudos. A vontade de desistir surge principalmente em dois momentos. O primeiro é logo no início da preparação, quando você ainda não adquiriu o hábito, a rotina de estudar e aí todos os dias você mesmo se sabota com pensamentos negativos. O segundo é depois de algum tempo que você já estuda, mas ainda não conseguiu ter êxito em nenhum concurso. Nesse momento você se questiona se vale a pena, se você será aprovado algum dia e aí a vontade de desistir é grande. Para prosseguir é preciso pensar no objetivo final, o que vai mudar na nossa vida quando alcançarmos, e persistir a cada dia.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Joás: A minha principal motivação foi o desejo de mudar de vida, proporcionar uma vida melhor para a minha família, retribuir aquilo que meus pais já fizeram e continuam fazendo por mim.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar onde você chegou!
Joás: Para quem está iniciando nessa jornada de concursos encare como um objetivo de vida. Primeiro, aprenda a estudar, pesquise sobre as técnicas de estudos usadas por quem já foi aprovado, pesquise os melhores materiais para concurso e planeje sua jornada de estudos diária. Planejamento é mais que fundamental, é necessário. Estudo é um hábito, você vai adquiri-lo ao longo do tempo e esse hábito a longo e médio prazo vai te levar à aprovação. Acredite em si mesmo, comemore cada dia de estudo realizado e persista dia por dia. Gosto da frase que diz: “A sorte é quando a oportunidade encontra a preparação”. Então, se prepare para estar pronto nas oportunidades que surgirem e a aprovação será a consequência.