Aprovado no Concurso SEFAZ BA
“Saber que provavelmente vão ter frustrações ao longo do caminho e ter entendimento que isso faz parte normal do processo. Tem que tentar aprender o máximo possível com estas experiências. Que precisa ser resiliente e não desistir. O resultado final é recompensador e faz todos os percalços do caminho terem valido a pena. Então mantenha o foco e continue estudando”
Confira nossa entrevista com Henrique Kranzfeld, aprovado no cargo de Auditor Fiscal / área Administração, Finanças e Controle interno:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Henrique Kranzfeld: Sou formado em Engenharia Elétrica, sou do Rio de Janeiro e tenho 26 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Henrique: Foi do terceiro para o quarto ano da faculdade e percebi que eu não estava me identificando muito com a engenharia, não me via trabalhando com aquilo. Além disso, o mercado não estava muito bom e ao comparar certos aspectos com o serviço público, como o salário inicial e a estabilidade, a carreira pública ficou bem atrativa.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava, ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Henrique: Tive condições de me dedicar inteiramente aos estudos, o que facilitou bastante a jornada.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Henrique: Minha primeira aprovação foi para a Controladoria Geral do Município de Niterói como Auditor Municipal de Controle Interno em primeiro lugar na prova objetiva. Tinha uma última fase de curso de formação a qual eu não compareci, tendo em vista que esse concurso não era o meu foco e precisava ser formado em Contabilidade para assumir o cargo. Minha última aprovação foi para o cargo de Auditor Fiscal do Estado da Bahia, na área de Administração, Finanças e Controle Interno em sexto lugar.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados(as)?
Henrique: Foi uma sensação muito boa. Uma mistura de alívio com felicidade. Ver seu nome na lista de aprovados faz todo o percurso ter valido a pena.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Henrique: Eu tinha um planejamento que eu ia levar de dois a três anos para ser aprovado na carreira fiscal. Com isso, ia ser inviável manter a longo prazo uma postura radical, abdicando dos finais de semana. Desta forma, geralmente eu não estudava aos sábados e às vezes estudava domingo à noite.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Henrique: Eu namoro praticamente desde o início dos meus estudos para a carreira fiscal. Minha família entendeu muito bem a minha decisão de estudar para concurso público e me apoiou durante toda a jornada.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Henrique: Eu acho que deve ser mantido o foco na área o máximo possível. Mas se, por exemplo, tiver uma escassez de concursos na área desejada ou se quiser fazer um concurso mais local com o objetivo maior de treinar, acho que vale a pena, sem se desviar muito do foco. Na carreira fiscal existem concursos a nível estadual e municipal, que valem muito a pena serem realizados, tanto por serem ótimos cargos públicos quanto porque há grande convergência nas matérias que são cobradas. Eu penso ainda em fazer um concurso para área fiscal em São Paulo ou no Rio de Janeiro, por ser mais perto de casa e por serem excelentes concursos.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Henrique: Eu demorei cerca de dois anos e meio desde quando comecei a estudar até essa aprovação. Meu foco sempre foi a carreira fiscal. Especificamente para este concurso, meu estudo foi mais focado apenas após o edital.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Henrique: Sim. Fiquei um ano e meio estudando sem fazer nenhum concurso, com o intuito de ganhar uma base sólida. Eu fazia uma média de estudo de 5 horas por dia e, para manter a disciplina, tinha que ter bem claro qual era o meu objetivo e saber que, no final, todo o esforço valeria a pena.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Henrique: Na verdade, até um pouco antes de começar os estudos de fato, pesquisando na internet sobre este mundo, vendo os índices de aprovação do Estratégia e pela indicação de pessoas que já tinham logrado êxito nesse caminho. Aí eu adquiri os cursos e pude comprovar por mim mesmo a qualidade do material.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
Henrique: Minha preparação foi majoritariamente por PDFs. Diria que 80% PDF e 20% videoaulas. Acho videoaula melhor para um assunto específico que se tenha mais dificuldade ou alguma matéria em particular. Usei mais no meu estudo de Contabilidade. Isso porque o tempo que se leva para ver uma videoaula de uma parte da matéria poderia dar tempo de ter lido todo o PDF da aula e o tempo de concurseiro vale ouro.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Henrique: Enquanto eu estudava sem edital na praça, eu estudava duas matérias por dia, com um estudo de cinco horas diárias. Em um pós edital, dependendo da quantidade de matéria e de estudo diário, eu às vezes estudava quatro matérias por dia, com um estudo em média de oito horas diárias. Para ajudar a memorizar a quantidade de matérias, eu fazia sim resumos. Durante todo meu estudo sempre fiz exercícios, são fundamentais para a aprovação. É claro que no início acaba-se estudando muita teoria, o que inevitavelmente diminui a quantidade de exercícios. Com a evolução nos estudos e, principalmente, em um período pós-edital, neste caso já com exercícios focados na banca, aumenta-se a quantidade de exercícios. Eu lia muita teoria e meus resumos, gravava o conteúdo com base na releitura e exercícios.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Henrique: No começo dos estudos, por eu ser da área de exatas, tive dificuldade com as matérias que envolviam direito, principalmente direito tributário. Superei essas dificuldades insistindo no estudo, lendo e relendo várias vezes e fazendo exercícios.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Henrique: Na semana que antecedeu a prova, eu mantive o ritmo de estudo que eu já estava fazendo pós edital. Na véspera, eu gosto de fazer um meio termo, nem ficar sem estudar nada e também não ficar estudando muito. Eu lia assuntos que eu achava mais importante e matérias que eu tinha mais dificuldade de decorar, mas sem exageros.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Henrique: No meu caso, eu não foquei no estudo da parte discursiva, até porque só corrigiram as discursivas dos melhores classificados da objetiva. A parte objetiva tem que ser sem dúvidas o foco do estudo, isso levando em conta também que a matéria cobrada na discursiva é a mesma que da objetiva, então estudando para esta inevitavelmente se está estudando para outra.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Henrique: Como erro para esse concurso em específico, eu poderia ter dado uma atenção um pouco maior para a parte discursiva da prova, para ver como a banca cobrava certos assuntos em questões discursivas. Neste concurso em particular isso não me prejudicou, pois a questão discursiva foi parecida com a cobrança padrão de uma prova objetiva. Como acerto, ter conseguido manter um bom ritmo de estudo durante toda a minha preparação, sem exageros, tendo em vista que, de acordo com meu planejamento eu levaria de dois a três anos para alcançar a aprovação, o que de fato ocorreu.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Henrique: Saber lidar com as frustrações que ocorreram e, ainda assim, continuar estudando. Não cheguei a pensar em desistir, mas são situações que inevitavelmente desanimam.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Henrique: Alcançar a estabilidade financeira.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Henrique: Saber que provavelmente vão ter frustrações ao longo do caminho e ter entendimento que isso faz parte normal do processo. Tem que tentar aprender o máximo possível com estas experiências. Que precisa ser resiliente e não desistir. O resultado final é recompensador e faz todos os percalços do caminho terem valido a pena. Então mantenha o foco e continue estudando!
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