Aprovada no XXVII Exame da OAB
“Em primeiro lugar, não procrastinar!! O quanto antes se inicia os estudos, menos árdua será a reta final. Treino duro, jogo fácil. Além disso, uma boa preparação com professores capacitados faz muita diferença. Sugiro um bom planejamento de estudos, com metas a longo e curto prazo. A meta a longo prazo é a aprovação e as metas a curto prazo são aprendizagem e evolução diária. Por menores que pareçam seus intuitos, ao final, tomarão proporções necessárias para o êxito. Minha dica final: Não pare até ver o tão sonhado NOME NA LISTA! É sensacional…”
Confira nossa entrevista com Gisele Schereder, aprovada no XXVII exame da OAB:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você. Dessa maneira, nossos leitores conhecerão você melhor. Qual sua idade? De onde você é? Já concluiu sua graduação?
Gisele Schereder: Meu nome é Gisele e tenho 34 anos. Sou de Curitiba/Paraná e ainda não concluí minha graduação. Aliás, neste momento, pela minha grade original que iniciou em 2015, era para eu estar ingressando no nono período. E, neste caso, nem poderia prestar o exame. Mas, estava ansiosa em concluir a graduação. E iniciar uma nova fase, em minha vida. E isso fez com que eu tomasse a iniciativa de adiantar disciplinas no semestre passado (um total de 14). Assim, pude acelerar a faculdade e consegui inscrever-me no exame. Desse modo, eu já estava apta a participar do concurso por estar no último ano de faculdade.
Estratégia: Durante seus estudos para o Exame de Ordem, você trabalhava, fazia faculdade e estudava para o Exame (como conciliava?)? Ou se dedicava, inteiramente, aos estudos?
Gisele: Para realizar o que relatei acima, eu precisei ficar o semestre passado sem trabalhar. Por isso, eu me dediquei em dois turnos na faculdade: manhã e noite. À tarde, estudava para OAB. E, por vezes, até de madrugada.
Estratégia: Foi a primeira vez que prestou o Exame de Ordem?
Gisele: Sim, foi a primeira vez
(e última).
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver que havia sido aprovada?
Gisele: Senti alívio e realização plena, em ver que todo o esforço, valeu a pena. É indescritível!
Estratégia: Os seus colegas de faculdade e amigos, que também estavam estudando, conseguiram aprovação? Qual você acha que foi seu diferencial para alcançar a aprovação?
Gisele: A maioria dos meus colegas não fez o exame. Pelo fato de eu ter adiantado o fluxo natural das coisas, obtive êxito para prestar a prova. A maioria dos meus colegas tentarão o XXVIII ou o XXIX. No entanto, alguns conhecidos, que estavam em períodos mais avançados, em sua maioria, não passaram nem na primeira fase. Conheço apenas três pessoas, que assim como eu, passaram. No meu caso, o diferencial, sem dúvidas, foi a dedicação. Pois, sem empenho, é impossível atingir os objetivos, seja em qualquer seara. Todavia, é inegável que o Estratégia me guiou, certeiramente, rumo ao sucesso. Na primeira fase, não comprei curso regular. Estudei por conta e com o auxílio das aulas, disponibilizadas no canal do YouTube pelo Estratégia. Já, na segunda fase, o prof. Diego Cerqueira, de fato, foi minha “chave-mestra”.
Estratégia: Como era sua vida social durante a sua preparação? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social para passar o mais rápido possível?
Gisele: Adotei uma postura radical. Mesmo porque, estava com muitas matérias, na faculdade, para dar conta. Então, só em último caso, em algum compromisso social, que fosse imprescindível minha presença, eu abria mão dos estudos. Em linhas gerais, fui muito disciplinada.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o Exame? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Gisele: Eu tenho hábito de fazer resumos. Recapitulei todas as matérias (as 17 disciplinas). E tomei como base, além do conteúdo já adquirido na graduação, as aulas gratuitas disponibilizadas pelo Estratégia ao longo dos meses que me preparei. Assistia às aulas, fazia meus próprios resumos e com base neles, norteava meus estudos. Focava nas matérias mais relevantes e as que eu tinha maior dificuldade.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Gisele: Por acaso, no início da preparação, utilizei o YouTube para pesquisar temas recorrentes no exame da OAB. E encontrei as 100 dicas para o XXV exame disponibilizado pelo Estratégia. E, a partir daí, inscrevi-me no canal e não perdi, sequer, uma aula que foi disponibilizada. Os professores são muito didáticos, impossível não obter êxito nos estudos.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo candidato é a quantidade de assuntos que devem ser memorizados. Como você fez para estudar todo o conteúdo? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios? Ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Gisele: Sim, como relatei acima, tenho hábito de fazer
muitos resumos. E com base nisso, planejava minhas revisões diárias e semanais adaptando com videoaulas gratuitas do Estratégia. Fiz, no decorrer da preparação, todos os simulados também disponibilizados no canal do curso. Isso me ajudou a nortear minha preparação, focando nas matérias das quais são mais relevantes. Além disso, situou-me no número de questões da prova e, também, aliou-me com as matérias das quais eu tinha mais dificuldades.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Gisele: Minha maior dificuldade era Direito do trabalho e Processo do Trabalho. Pois nunca foram matérias que chamaram minha atenção na faculdade. Mas, aí está a grande curiosidade. Eu estudei tanto essas disciplinas, que gabaritei as questões de ambas na prova. Dediquei-me muito; além de a Priscila ser uma ótima professora! Consegui pontuar tudo o que caiu com as aulas que assisti. Acertei 57 questões ao todo. Obtive êxito nessas matérias, embora eu não esperasse isso.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como você levou seus estudos nesse período? Focava mais na releitura, em resumos, em exercícios, etc?
Gisele: Fiz revisões intercaladas dos resumos, que já estavam elaborados, exercícios e assisti aos vídeos do canal do Estratégia.
Estratégia: Na semana da prova, por um lado, nós sempre observamos vários candidatos assumindo uma verdadeira maratona de estudos (estudando intensamente dia e noite). Por outro, também vemos aqueles preferem desacelerar um pouco, para chegar, no dia da prova, com a mente mais descansada. O que você aconselha?
Gisele: Acredito que essa escolha é muito particular e pessoal. Eu não deixei meus estudos para última hora. No final, desacelerei e procurei trabalhar meu psicológico. Pois, de fato, muitos são os casos de pessoas que dominam o conteúdo e na hora da prova, não conseguem dominar a si mesmos. Não quis incorrer nesse erro. E, por isso, desacelerei na última semana. Basicamente só assisti às revisões para fixar pontos essenciais do que eu já havia aprendido.
Estratégia: Para a segunda fase, optou por qual área do direito? Qual foi sua estratégia na hora de tomar sua decisão?
Gisele: Minha área do coração é constitucional. E apesar de temida, não pensei duas vezes em escolhê-la. É necessário que se escolha a disciplina com a qual se tem algum teor de familiaridade no Direito. E isso facilita demais a preparação.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Gisele: A preparação, em linhas gerais, foi certeira. Fui para a primeira fase bem confiante. Deu tudo certo, até com pontuação bem além do necessário. Na segunda fase, falhei na transcrição das questões. Troquei a ordem de duas; o que me fez zerá-las. No entanto, a preparação com o Prof. Diego foi tão certeira que, praticamente, gabaritei a peça e as demais questões. Desse modo, mesmo com esse erro grosseiro, por causa do nervosismo do momento, consegui galgar êxito. Gratidão eterna a esse mega professor! Sensacional!
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? E qual foi sua principal motivação?
Gisele: O mais difícil foi conciliar a faculdade em dois turnos e encaixar tempo (mesmo que de madrugada) para focar no exame OAB. Além disso, fiquei sem trabalhar, o que também me causou problemas financeiros. Mas, quando temos um objetivo, devemos segui-lo, independentemente, dos percalços da vida. Minhas maiores motivações foram: meu próprio objetivo e também meus pais; pois, eles são de origem humilde. E um curso superior pode mudar a realidade. Não que a aprovação faça com que eu fique “rica” do dia pra noite. Claro que não. No entanto, isso abrirá portas e assim, a consequência será um futuro mais estável para mim e para eles.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para o Exame da OAB? Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou.
Gisele: Em primeiro lugar, não procrastinar!! O quanto antes se inicia os estudos, menos árdua será a reta final. Treino duro, jogo fácil. Além disso, uma boa preparação com professores capacitados faz muita diferença. Sugiro um bom planejamento de estudos, com metas a longo e curto prazo. A meta a longo prazo é a aprovação e as metas a curto prazo são aprendizagem e evolução diária. Por menores que pareçam seus intuitos, ao final tomarão proporções necessárias para o êxito. Minha dica final: Não pare até ver o tão sonhado NOME NA LISTA! É sensacional…!
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Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Mande um e-mail para: [email protected]