Aprovado em 12º lugar no concurso da PF
“A primeira coisa é fazer uma análise com calma e definir se o concurso público é o caminho que julga melhor para o seu futuro. Depois disso, é preciso ter as ferramentas para chegar lá, e com certeza, para mim, foi o Estratégia Concursos”
Confira nossa entrevista com o Douglas Menin de Oliveira, aprovado em 12º lugar no concurso da PF para o cargo de Papiloscopista:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Qual sua idade? De onde você é? Qual sua formação?
Douglas Menin de Oliveira: Sou de Cascavel/PR, tenho 29 anos, sou formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, pós-graduado em Engenharia de Manutenção pela PUC/PR, fluente na língua inglesa, fiz estágio na Usina Hidrelétrica de Itaipu, trabalhei na indústria metalúrgica e hoje sou Papiloscopista Policial Federal.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Por que escolheu a Polícia Federal?
Douglas: Tomei a decisão de começar estudar para concurso quando percebi que meu conhecimento de 7 anos de estudo estava sendo subutilizado e pouco reconhecido financeiramente na empresa onde eu trabalhava. Outro motivo foi a crise nas empresas do setor de engenharia, as quais não estavam contratando e muitas até demitindo. Por fim, o que deu mais certeza na tomada de decisão foram as várias empresas que visitei pelo Brasil para fazer entrevista de emprego e entregar currículo, e não era contratado por não ter uma indicação.
Sempre gostei e admirei a função da polícia na sociedade e em 2017/2018 muito se falava sobre o relevante trabalho da Polícia Federal. Analisei o salário de um PF/PRF e o que eu ganhava na época e projetei que seria necessário, no mínimo, mais uns 5 anos com um cenário econômico favorável para talvez equiparar.
Portanto, realizar um trabalho extremamente interessante, importante e relevante para o país, ganhando bem e tendo estabilidade foram motivos que suportaram definitivamente minha escolha e me motivaram durante a jornada de estudos que eu teria pela frente.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava, ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Douglas: Quando comecei estudar, em junho de 2017, eu trabalhava como supervisor de manutenção em uma indústria metalúrgica e meu cronograma de estudos começava após a jornada de trabalho. Precisei ser metódico e disciplinado, passei a praticar exercícios físicos apenas 3 vezes por semana e estudava todos os dias, sem exceção.
Segunda, quarta e sexta treinava das 18:00 às 19:00 e estudava das 20:00 às 23:30, terça e quinta estudava das 18:00 às 23:30, sábado estudava manhã e tarde e estudava também domingo à tarde. Assim foram os primeiros 6 meses, dormindo meia noite e acordando as seis da manhã.
No final de 2017 fiz o concurso da PCSC e tive um resultado muito satisfatório pelo tempo de estudo, pouco antes dessa prova quebrei o pé e fiquei afastado do trabalho (melhor coisa – risos – aproveitei para estudar incansavelmente). Em fevereiro de 2018 passei no concurso da PCRS e com as notícias de concursos cada vez mais próximos, larguei meu trabalho e me dediquei integralmente ao estudo. Enquanto estive em casa, acordava às 6:30, estudava manhã, tarde e noite, e praticava exercícios todos os dias. Setembro de 2018 fui aprovado na PF.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Na PF ficou em qual colocação?
Douglas: Enquanto estudava, fiz 3 concursos policiais, PCSC (não fui aprovado, mas fui bem), PCRS (aprovado) e PF, aprovado em décimo segundo lugar para o cargo de Papiloscopista Policial Federal.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Douglas: Sensação de missão cumprida, todo o esforço e disciplina recompensados.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Douglas: Eu já namorava quando comecei estudar, só saía com namorada/amigos sábado à noite. Durante a semana, o convívio social era apenas na hora da atividade física e às vezes almoçava na casa da namorada.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Douglas: Hoje sou casado com a pessoa que eu conheci antes de decidir estudar para concurso. Ainda não temos filhos. Na época que estudava, morava com meus pais e todos colaboraram durante a minha caminhada, pois viam meu esforço e foco.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Douglas: Não acho interessante fazer concursos com editais muito distintos, pois não tem como ser bom em tudo ao mesmo tempo. No meu caso, foquei nos concursos policiais, não recomendo também restringir apenas ao objetivo maior, muitas pessoas assumem outros cargos antes de chegar ao objetivo final. No meu caso, consegui alcançar direto o objetivo final e não pretendo mudar de cargo, fiz uma excelente escolha.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Douglas: 1 ano e 4 meses (junho de 2017 a setembro de 2018)
Estratégia: Durante a fase pré-edital, como fazia para manter a disciplina nos estudos?Douglas: Para manter a disciplina é preciso conhecer o próprio cérebro. Eu preciso definir metas bem específicas, sempre tive uma planilha que usava como diário, agenda e plano de estudos.
A figura 2 mostra como eu usava o Excel para saber a porcentagem de aulas que já tinha estudado e que faltavam ser estudadas, e também para acompanhar a evolução, isso fazia toda a diferença para mim. Ver que todo dia obtinha um avanço na direção do objetivo era muito motivador. Um ponto muito importante na aquisição do conhecimento foram as revisões, às vezes elas “atrapalhavam” o avanço na quantidade de aulas estudadas, mas foram imprescindíveis para fixar realmente o aprendizado.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens de cada um?
Douglas: O principal e mais importante material que usei na preparação foi o material PDF do Estratégia, de longe o melhor material. Como eu queria aprender todo o conteúdo o mais rápido possível, eu não assistia aula e nem videoaulas, muito menos livros. O estudo pelo PDF é muito mais rápido, possibilita marcar as partes mais importantes, tem exercícios e agiliza as revisões.
Todas as matérias estudei usando unicamente o PDF do Estratégia, raras vezes precisei procurar uma explicação melhor em outro material ou internet. Única matéria que precisei assistir videoaula foi Português, pois achava complicado entender lendo.
Além do Estratégia, eu pagava um site de simulados, pois gostava de saber como estava a evolução dos estudos, para isso, nada melhor que simular a prova várias vezes ao longo do tempo.
Os diferenciais do material do Estratégia são:
– Ter a matéria completa toda escrita, é só pegar e estudar;
– A divisão das aulas ajuda no cumprimento de metas;
– Professores com didática, sem preguiça de fazer quadros explicativos e com experiência para destacar o que se deve dar mais atenção;
– A seleção de questões é excelente e com comentários excepcionais. Essencial para testar o conhecimento no final de cada aula e também para revisar.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Douglas: Google, procurei “melhor material para concurso”, apareceram vários, analisei alguns e o que me fez decidir pelo Estratégia foi a organização do site e as primeiras aulas gratuitas para conhecer como é o estilo do curso.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concurseiro é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso?
Douglas: Estudei todas as aulas do material do Estratégia, um pouco todo dia. Estudava em média 4 matérias por dia quando estava me dedicando só ao estudo, e 2 matérias por dia quando trabalhava. Eu estudava grifando o material e fazendo comentários no próprio PDF, só fazia resumo dos assuntos que realmente não entravam na minha cabeça. Fazer resumo toma um tempo muito grande, acho muito mais eficiente as revisões periódicas das minhas marcações no material do que fazer resumos. Mesmo quando eu fazia resumo, não era escrevendo a matéria, era mais um mapa mental do que resumo.
Fazer os exercícios das aulas é fundamental, fiz todos os exercícios disponíveis. Na primeira vez que fazia, eu marcava os mais importantes que traziam uma visão completa do assunto e os que tinham alguma pegadinha. Nas revisões, eu refazia os exercícios que marquei na primeira vez.
Meu plano de estudos tinha etapas, depois de terminar uma aula eu já agendava no diário revisão de 7 dias e de 30 dias. Nas revisões são onde realmente se fixa o conteúdo.
Quando trabalhava, eu estudava de 2 a 4 horas por dia, e no sábado, dava umas 6h. Depois que larguei o trabalho, estudava 8h por dia e pós edital, 12h por dia. Nos últimos 15 dias, estudei 15h por dia.
Para o plano de estudos, eu criei uma planilha que eu podia ver, do início ao fim, as metas divididas por matéria e aulas de cada matéria, fiz isso para ver onde eu estava e onde queria chegar. Em paralelo, fazia um controle para não esquecer de nenhuma revisão, eu optei por não fazer a revisão de 24h, porque sentia que atrapalhava meu rendimento, precisava avançar logo para ver resultado. Entretanto, fiz todas as revisões de 7 e 30 dias, e muitas outras revisões depois dessas, algumas aulas cheguei a revisar mais de 6 vezes.
Acho muito importante fazer um controle metódico do estudo, dá uma sensação boa quando se registra cada meta cumprida e renova a motivação, periodicamente, ao ver que você está cada vez mais perto do objetivo.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Douglas: Tinha dificuldade em português, fiquei adiando o estudo dessa matéria por causa disso. Logo me ferrei em um concurso nessa matéria (PCSC) e depois disso, estudei português durante 2 meses, 4h todos os dias, primeiro vendo videoaulas e fazendo resumo, e depois, fazendo exercícios.
Depois disso, de ter a base na matéria, comecei fazer aula particular de gramática e redação, 2h por semana até o dia da prova do concurso. Foi muito bom, especialmente para interpretação de texto e para ter alguém que corrigisse minhas redações.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana anterior à prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Douglas: Últimos 15 dias antes da prova, eu estudei 15h por dia, parei com a atividade física e não fazia mais nada além de comer e estudar, fazia refeições rápidas e voltava a estudar para dar tempo de revisar o máximo de matérias possíveis até a prova. Véspera da prova foi descanso total.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Douglas: Paguei durante 7 meses uma professora de português que ensinava técnicas de redação. Toda semana ela passava assuntos atuais e de outros concursos para elaborar redações, e depois, ela corrigia e dava um feedback. Essas aulas foram extremamente importantes para minha aprovação, acontecia aos sábados de manhã e duravam 2h, a primeira hora era gramática e a segunda hora interpretação de texto e redação.
Aconselho a todos que tenham alguém para ensinar como elaborar textos e depois corrigir suas redações.
Estratégia: Como foi sua preparação para o TAF? E como foi essa prova?
Douglas: Sempre gostei muito de praticar esportes e durante o estudo não parei de praticar. Fazer exercícios físicos fazia parte do plano de estudo, estava contabilizado no cronograma. Quando chegou o dia do TAF eu já praticava Crossfit a 4 anos e competia no esporte, o TAF foi tranquilo.
Estratégia: Como foi participar do curso de formação? Teve dificuldade em algo? Alterou sua classificação?
Douglas: O curso de formação foi uma experiência espetacular, muitas amizades são feitas lá. A parte teórica do curso de formação é só estudar, quem está lá já sabe muito bem como fazer e fica fácil. A parte operacional é muito bem preparada pelos instrutores, é a parte divertida do curso, quem passa tranquilo no TAF não tem dificuldades nessa etapa. A prova de tiro acaba se tornando fácil, pois são feitas mais de 80h de aula.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Douglas: Erro: não começar estudar português antes.
Acertos: Estudar apenas pelo PDF, fazer revisões de 7, 30, 60… dias, fazer muitos exercícios e simulados, não parar de praticar atividade física.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Douglas: O mais difícil é manter o foco no longo prazo, como não existem recompensas ao longo do caminho, às vezes desanimava e pensava: “será que estou fazendo a coisa certa?”, “será que estou perdendo tempo e dinheiro?”.
Para vencer isso e seguir em frente, eu lembrava do motivo que me levou a estudar para o concurso. Quando decidi estudar, fiz uma análise da minha situação e de qual seria o melhor caminho para chegar a uma situação melhor. Como, durante o período de estudo, a situação não havia mudado, só restava dar meu melhor e seguir o plano feito inicialmente.
O motivo de muitas pessoas tentarem concurso e não atingirem o sucesso é porque não colocaram o concurso como plano A. Quando se está estudando para um cargo desse, você acorda pensando em estudar, come pensando em estudar, estuda pensando no que vai estudar na sequência e deita para dormir querendo descansar o melhor possível para ter atenção máxima no estudo do dia seguinte.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Douglas: A principal motivação é querer realmente mudar a situação de vida atual, mesmo que precise de sacrifícios. É preciso ter ambição, escolher um caminho e enfrentar o que vier pela frente em busca do objetivo. Como eu tinha meu objetivo bem claro, eu encontrava a motivação quando via diariamente que estava no caminho certo, cada dia que preenchia no meu diário as metas cumpridas, a motivação era renovada.
Estratégia: Como se sente hoje empossado no cargo para o qual se esforçou bastante para alcançá-lo?
Douglas: Feliz e realizado por ter alcançado esse objetivo e com novos objetivos e metas para desempenhar um trabalho cada vez melhor.
Estratégia: O que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Douglas: A primeira coisa é fazer uma análise com calma e definir se o concurso público é o caminho que julga melhor para o seu futuro. Depois disso, é preciso ter as ferramentas para chegar lá, e com certeza, para mim, foi o Estratégia Concursos.
O estudo deve ser inteligente, cada pessoa tem uma maneira de adquirir conhecimento, portanto, no início já é imprescindível identificar qual o modo que seu cérebro funciona melhor. Sabendo disso, é possível elaborar um plano de estudo personalizado e com muito mais eficiência. (se isso não estiver bem claro, a pessoa não chegará bem preparada em nenhuma prova).
Esforço inteligente é o que faz as pessoas atingirem seus objetivos, o esforço sem direção correta só vai cansar e não trará resultados.