Aprovado em 3º lugar no concurso TCE-RJ para o cargo de Auditor de Controle Externo:
“Fiz a assinatura anual do Estratégia, pois oferece vários recursos úteis, como Passo Estratégico, Trilha Estratégica, Estratégia Cast. Segui à risca as Trilhas Estratégicas Pós-Edital, e considero que foram um fator chave na minha aprovação. Com elas, pude me focar em absorver a matéria, em vez de me preocupar com planejamento. O Estratégia Cast também foi uma grata surpresa, que veio de bônus quando renovei minha assinatura anual. Ajudou bastante a solidificar o conhecimento, eu escutava enquanto fazia a minha horinha diária de exercício físico.”
Confira nossa entrevista com André Mendes Maske, aprovado em 3º lugar no concurso TCE-RJ para o cargo de Auditor de Controle Externo:
Estratégia Concursos: Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
André Mendes Maske: Sou mestre e doutorando em Propriedade Intelectual e Inovação no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e graduado em Publicidade e Propaganda na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tenho 29 anos, sou natural de Curitiba/PR e moro no Rio de Janeiro há 7 anos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
André: Sendo sincero, eu tinha certo preconceito com concursos quando mais jovem. Sempre me considerei empreendedor e não me via sendo servidor público. Foi só quando me mudei para o Rio de Janeiro que perdi esse preconceito, quando fiz muitos amigos que são concursados. Na época eu tinha 22 anos, e tinha saído o edital para concurso de ensino superior do INPI, para trabalhar com registro de marcas. Como tinha a ver com minha graduação, resolvi tentar. Me inscrevi no último dia, então tive cerca de um mês para estudar. Graças a Deus passei de primeira nesse concurso e iniciei minha vida de servidor público. Hoje em dia, vendo de dentro, tenho orgulho de ser servidor público e tenho noção de quantos são os servidores que dão tudo de si para melhorar o país.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
André: Comecei a estudar para o TCE/RJ assim que terminei o mestrado, no final de 2018. Ao mesmo tempo, emendei o mestrado no doutorado. Trabalhei 8h por dia durante todo o período até a prova do concurso e também tinha aulas de doutorado para assistir e artigos para escrever. Foi um malabarismo! (Risos)
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
André: Depois de ter sido aprovado no concurso de 2014 do INPI, passei em concurso para técnico administrativo do Colégio Pedro II em 2015, onde trabalhei e aprendi muito durante 11 meses, até ser convocado pelo INPI. Agora, em 2021, passei em 3º lugar do concurso para auditor de controle externo do TCE/RJ, aguardando o resultado final. Não sei se conta para a pergunta, mas quando tinha 16 anos também passei em 5º lugar geral do vestibular da UFPR.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
André: Foi um misto de gratidão, felicidade e alívio. Grato a Deus pela bênção e à minha família por todo apoio, feliz por ter sido aprovado, e aliviado por poder voltar a ter uma vida mais tranquila (risos).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
André: Que vida social? (Risos). Realmente, vida de concurseiro é uma vida de abdicação. De vez em quando encontrava com amigos, mas sempre no fim de semana, e apenas em um dos dias. Feriado era dia livre para poder estudar. Foi preciso ter foco e lembrar do objetivo que eu tinha, para ter longanimidade.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
André: Meu namoro era com a apostila (risos). Tenho a felicidade de meus pais e meu irmão terem dado todo o apoio que podiam nessa jornada. Sem dúvida, sem eles não conseguiria ter passado nesse concurso. Foi um trabalho em equipe.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
André: Acredito que valha a pena fazer outros concursos semelhantes àquele que é seu maior objetivo. Neste ano, estão acontecendo vários concursos da área de controle (tribunais de contas), então recomendaria fazer prova do máximo possível deles. Até porque muitas das matérias se repetem, e é possível aproveitar o conhecimento de um concurso em outro. Particularmente, meu objetivo final é o TCE/RJ, pois minha família está aqui e tenho um amor enorme pelo Rio de Janeiro.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
André: Estudei por mais de dois anos para o TCE/RJ.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
André: Sim, comecei os estudos bem antes de ter edital na praça, ainda quando havia apenas rumores. Comecei estudando Contabilidade Geral, pois parecia ser a matéria mais alheia ao que já tinha estudado até o momento e parecia que serviria de base para aprender os outros conteúdos, como Contabilidade Pública e Administração Financeira e Orçamentária. Estudava todos os dias praticamente, com duas a cinco horas de estudo líquidas. É preciso ser paciente e ter em mente que é um processo lento de aprendizado gradual, então a constância e o estudo diário, nem que seja só um pouquinho, são a fórmula do sucesso.
André: Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Conheci o Estratégia Concursos por recomendação de amigos concurseiros, que elogiaram o material dos cursos.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? O que funcionou melhor para você?
André: Como trabalhei durante minha preparação, os PDFs do Estratégia foram fundamentais, pois podia ler em casa, no metrô indo pro trabalho, etc. Fiz a assinatura anual do Estratégia, pois oferece vários recursos úteis, como Passo Estratégico, Trilha Estratégica, Estratégia Cast. Segui à risca as Trilhas Estratégicas Pós-Edital, e considero que foram um fator chave na minha aprovação. Com elas, pude me focar em absorver a matéria, em vez de me preocupar com planejamento. O Estratégia Cast também foi uma grata surpresa, que veio de bônus quando renovei minha assinatura anual. Ajudou bastante a solidificar o conhecimento, eu escutava enquanto fazia a minha horinha diária de exercício físico.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
André: Realmente, a quantidade de conteúdo para absorver é colossal. E as bancas estão cada vez mais cobrando as especificidades, em vez do conhecimento básico da matéria. Para vencer esse desafio, primeiro terminei de estudar todo o conteúdo dos PDFs no meu ritmo, para ter um primeiro contato com a matéria. Isso já levou meses. Depois, comecei uma segunda leitura, dessa vez com um novo material do Estratégia, que tinha sido revisado. No meio do caminho, saiu o edital do concurso do TCE/RJ, e passei a seguir a Trilha Estratégica Pós-Edital. A prova estava marcada para maio de 2020, porém veio o COVID-19 e o certame foi suspenso. Continuei seguindo a Trilha Estratégica, que continuou sendo atualizada por vários meses após a suspensão do concurso, até uma hora em que ela parou de ter novas edições. Nesse momento, resolvi dar uma pausa nos estudos e me desestressar um pouco. Mas o tempo de descanso não durou muito, porque o concurso em breve foi retomado, admitindo novidades na legislação, e o Estratégia preparou uma nova trilha pós-edital. Mais uma vez, segui à risca o roteiro de estudos da trilha. Além disso, tirei férias do trabalho, que estavam acumuladas e vencendo, para me dedicar exclusivamente ao estudo. Acredito que resolver questões é a parte mais importante da preparação, então, além de seguir o roteiro do Estratégia, nas semanas que antecederam o concurso, fiz simulado todo final de semana, no mesmo horário em que as provas seriam aplicadas: objetivas no sábado à tarde e discursivas no domingo de manhã. Por isso, meu dia de descanso passou a ser sexta-feira, já que acredito que o descanso também é crucial para o aprendizado.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
André: Acho que a matéria mais difícil de se aprender é Auditoria Governamental. Isso acontece porque a auditoria é um mundo próprio, que ressignifica muitas palavras. Para complicar, cada banca possui uma interpretação própria dos normativos. Então, uma questão que seria certa para uma banca pode ser considerada errada em outra. Por isso, para essa matéria em específico, recomendaria fazer exercícios exclusivamente da banca que vai aplicar a prova, para não se confundir. Outra coisa que achei importante foi ir direto na fonte e ler o Manual de Auditoria Operacional (Manop) do Tribunal de Contas da União (TCU). O Manop é a origem de muitas questões da banca Cebraspe, que aplicou a prova do TCE/RJ, e, diferentemente da “lei fria”, é um texto muito claro e didático. Aliás, os textos do TCU, de modo geral, primam pela compreensibilidade, então são uma boa fonte de estudos para Auditoria Governamental.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
André: Na semana que antecede a prova, refiz todos os treze simulados do Estratégia Concursos. Para mim, fazer questões é a etapa do estudo mais proveitosa para memorização, então foquei nisso, para ter o conteúdo fresco na cabeça. Além disso, houve aulas ao vivo de revisão, chamadas “A Hora da Verdade”. Elas também foram muito úteis para tirar algumas dúvidas pendentes e para fixação do conteúdo. Particularmente, não sou muito paciente para videoaulas, então assisti a essas transmissões em 2x a velocidade (risos). Para o último dia, minha estratégia sempre foi descansar. Acredito que corpo e mente descansados garantem mais questões acertadas do que uma revisão de véspera, que acaba tendo um conteúdo mais superficial, por causa da curta duração.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
André: Para as discursivas, é importante treinar e ter a matéria bem aprendida. Perto da data da prova, eu fazia simulado de discursiva todo domingo de manhã, então fazia pelo menos uma peça de natureza técnica e três questões discursivas por semana. Além, claro, das discursivas que constavam na Trilha Estratégica daquela semana. Meu irmão foi muito importante nesse quesito, pois era ele quem lia e corrigia minhas redações. É fundamental que outra pessoa leia o que você escreve e dê feedback.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
André: Diria que o maior acerto foi ter começado a estudar bem antes da publicação do edital. Quanto mais difícil o concurso, maior o tempo necessário de preparação. Ou seja, em grande parte das vezes, os dois a três meses que existem entre a publicação do edital e a data da prova não são suficientes. Já quanto aos erros, acredito que cada erro faz parte da preparação e do caminho a ser percorrido. O importante é aprender com eles e estar sempre atento ao que pode ser melhorado.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
André: Acredito que o momento mais difícil foi a noite não dormida entre a prova do sábado à tarde e a do domingo de manhã. É um momento de grande nervosismo, mas que você precisa descansar para estar 100% no dia seguinte de manhã. É uma das partes mais difíceis de concursos nesse modelo, mas a gente não recebe aviso prévio do quão ruim é essa noite (risos). Agora, sobre desistir, minha família sempre me apoiou muito nessa jornada, então nem se eu quisesse eles deixariam que eu desistisse.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
André: Tenho muita admiração pela profissão de auditor de controle externo e, na minha carreira como servidor público, pude presenciar a extrema importância dessa atividade para o funcionamento do Estado e da Administração Pública. Por isso, queria poder causar impacto na sociedade nessa nova carreira. Além disso, é inegável, claro, que é uma carreira muito atrativa, por causa do salário e por ser um órgão da administração direta, previsto constitucionalmente.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar onde você chegou!
André: Acho que a melhor mensagem que poderia deixar é para não desistir, principalmente depois do primeiro simulado. Dificilmente você já vai começar indo bem em tudo. Eu, particularmente, acertei cerca de 50% da prova no meu primeiro simulado, fiquei desolado. Porém, estava acertando cerca de 90% nos últimos testes. O resultado vai aparecendo aos poucos, com esforço. É uma casa que você coloca alguns tijolinhos todo dia. Uma hora ela fica robusta e firme. Pode ter certeza que vale a pena.