“Desde o início tive consciência de que era possível passar e que isso só dependia única e exclusivamente de mim. Portanto, cuide-se, respeite seus limites e não se trapaceie, pois o único enganado e prejudicado será você. Acredite, confie, faça sua parte da melhor forma possível. Seja feliz durante toda essa caminhada e torne, a cada dia, sua jornada de estudos leve e prazerosa.”
Confira nossa entrevista com Adelaide Letícia Prado, aprovada em 3º lugar no concurso do TRT 15, para o cargo de Analista Judiciário – Área Administrativa, polo de Campinas:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formada em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Adelaide Letícia Prado: Tenho 30 anos, sou natural de Belo Horizonte-MG. Sou formada em engenharia de produção pela UFMG (formei em agosto/2013), pós-graduada em engenharia clínica pelo INATEL (agosto/2015) e trabalhei, aproximadamente um ano e meio, com engenharia clínica na FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais) antes de me dedicar aos estudos para concursos públicos.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Adelaide: Desde o fim da graduação já me identificava com concurso público (por ter disciplina, gostar muito de estudar) e vislumbrava no concurso a possibilidade de equilibrar, com qualidade de vida, a minha vida pessoal e profissional, e ainda assim construir uma carreira bacana, ter reconhecimento e uma remuneração que me permitisse viver confortavelmente. No entanto, logo que formei, tive a oportunidade de ser efetivada no estágio em que estava e optei por fazer uma pós-graduação na área em que iria atuar e deixar os estudos para concurso público para um momento posterior.
Assim que concluí a pós-graduação, coincidindo com o término do meu contrato de trabalho, decidi que era o momento ideal para me dedicar aos estudos. Eu morava com minha mãe, não tinha grandes despesas, tinha um dinheiro juntado para o período em que não estivesse trabalhando, e o mais importante, apoio e incentivo por parte da minha mãe e irmã, que já estava estudando. O fato de ter trabalhado em um órgão público também corroborou para que eu tivesse mais um propósito de atuar no serviço público, poder fazer a diferença para a sociedade, desempenhando com excelência o meu trabalho, ainda que indiretamente, além de poder conciliar de forma equilibrada vida pessoal com vida profissional, como mencionado acima. Comecei então a estudar em setembro de 2015, em paralelo com minha irmã, o que foi mais um incentivo.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseira, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Adelaide: Como consegui juntar um dinheiro antes de optar pelos estudos e ainda morava com minha mãe (não tinha despesas significativas), consegui me dedicar integralmente aos estudos.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovada? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Adelaide: Dentre os concursos que prestei, fui aprovada em cinco, sendo que minhas melhores classificações foram no TRF2 (2017), em 10º lugar, Analista Judiciário Área Administrativa (AJAA); e no TRT15 (2018) em 3º lugar, AJAA – último concurso que fui aprovada.
Outros concursos que obtive sucesso foram: TRF2 (2017) em 256º, TJAA; TCEPE (2017) em 124º, Analista de Gestão; e, TRT2 (2018) em 87º, AJAA.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados?
Adelaide: A maior sensação é de gratidão a Deus, principalmente, e de missão cumprida. Uma alegria que te traz alívio e leveza. É como se um filme passasse na sua cabeça relembrando todos os momentos vividos que me fizeram chegar até ali e como isso valeu a pena =).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Adelaide: Como sou muito dedicada e disciplinada, optei por me dedicar bastante aos estudos. Era a minha prioridade, mas sem abrir mão 100% da vida social, incluindo ainda tempo para fazer atividade física e descanso, que eram essenciais para o meu desempenho. Tentava conciliar vida social, lazer, festas de família, etc., de uma forma que não me atrapalhasse nos estudos (priorizava os eventos que fossem mais importantes; evitava o uso de bebidas alcoólicas, que me dão um pouco de dor de cabeça; não voltava tarde quando saía, para conseguir acordar cedo no dia seguinte; programava-me para começar a estudar mais cedo ou estudar mais tempo no dia anterior e compensar a falta do dia seguinte. Como na época minha irmã também estava estudando, aproveitávamos os momentos de lazer juntas e isso ajudou muito, pois fazíamos programas leves e baratos (rs) – como assistir séries, ir ao clube, sair para comer alguma coisinha, ficar de bobeira juntas.
Estratégia: Você é casada? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseira? Se sim, de que forma?
Adelaide: No momento estou noiva :). Logo que comecei a estudar conheci meu namorado (que agora é noivo) e desde o início ele me apoiou 100%, dando incentivo e acreditando em mim, que eu iria conseguir. Como moramos em cidades distintas, eu em BH e ele em Campinas, no momento em que estávamos juntos aproveitava com ele para distrair (sair para jantar, cinema, shows, sair com amigos e familiares, viajar) e também pra descansar, diminuindo um pouco o ritmo. Reduzia o tempo diário de estudo, mas sem deixar de estudar – no mínimo quatro horas de estudo por dia – isso, desde que não estivesse com data de prova marcada. Quando estávamos cada um em sua cidade, tentava dar meu máximo nos estudos (no mínimo 8h/dia) para poder compensar.
Moro com minha mãe e desde que decidi estudar ela me apoiou integralmente também, deu todo incentivo de que precisava. Sempre acreditou que eu iria conseguir e, nos momentos de cansaço e desânimo, me colocava pra cima e rezava sempre por mim. Passava a confiança que eu precisava para eu acreditar em mim e que eu iria conseguir. Minha irmã também me ajudou muito com todo seu apoio, dicas, força de que nós duas iríamos ser vencedoras, puxões de orelha (quando perdia a noção de tempo nos estudos ou descansava pouco), era como se uma fosse o porto seguro da outra. Meu cunhado, praticamente um irmão, toda a minha família e a família do meu noivo me apoiaram muito, torceram, entenderam os momentos em que eu não estava presente devido aos estudos e vibraram com as minhas conquistas. Todos eles deixaram esta caminhada mais leve e mais certa de que daria certo, só tenho a agradecê-los muito por todo amor e torcida de sempre :).
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior? (Se esse ainda não é o concurso dos seus sonhos, se possível, citar qual é se pretende continuar se preparando para alcançar esse objetivo)
Adelaide: Quando decidi estudar pra concurso, meu foco era o Banco Central, no entanto, acabei fazendo concursos na área jurídica (TRF, TRT e STJ) e de controle (TCM e TCE), já que o BACEN não tinha previsão de sair e, de alguma forma, fazer outros concursos serviria como experiência (incentivo de minha irmã), além de achar essas áreas interessantes e poderia ocorrer de eu ser bem sucedida e passar. Escolhi o cargo de AJAA, principalmente, e outros que eu conseguiria aproveitar o que já vinha estudando. Assim, buscava concursos em que as matérias eram praticamente as mesmas ou acrescentava uma ou outra nova, sem mudar tanto meu foco. Acho que se o BACEN saísse (mesmo eu já estando nomeada e exercendo o cargo público) eu o faria sim e me dedicaria ao máximo no tempo que tivesse disponível (sem ficar total por conta como antes), afinal era o meu foco inicial e com a bagagem de estudos que tenho hoje, não poderia desperdiçá-la. Outros concursos eu avaliaria o custo benefício.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovada?
Adelaide: Para os concursos em que obtive melhores classificações TRF2 (10º AJAA), 1 ano e 6 meses e TRT15 (3º AJAA), 2 anos e 9 meses, aproximadamente.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Adelaide: Sim, desde quando optei por estudar pra concurso público, não parei de estudar. Claro que sem edital é mais difícil, mas ainda assim não parei de estudar até para não perder ritmo. Como meu foco era o BACEN, quando não havia edital de algum concurso que fosse fazer, eu focava nas matérias deste concurso baseando-me nos editais anteriores.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Adelaide: Eu estudava muito por livros e aulas em PDF e buscava fazer o máximo de questões sobre o assunto estudado. Quando a matéria era nova pra mim e havia certa dificuldade no entendimento eu buscava aulas em vídeo sobre o assunto na Internet para pegar o “gancho” e depois seguia nas aulas em PDF e livros. Não cheguei a fazer aulas presenciais nem senti necessidade de fazê-las.
Quanto às vantagens das aulas em PDF, acredito que elas focam no essencial do assunto estudado, nos livros há informações em excesso que podem confundir na resolução das questões. As aulas em vídeo tomam mais tempo e as chances de distração são maiores, no entanto, podem ser mais esclarecedoras quanto a pontos obscuros do PDF ou livros em que uma dica ou forma de explicar do professor podem ser eficazes para “a ficha cair”.
Os livros são mais completos e abordam os assuntos de uma forma mais global, abarcando o máximo de informações sobre determinado assunto, todavia, podem trazer informações além das que o concurso pretende cobrar e vir a ser motivo de erro na hora da prova (dependendo do nível de profundidade de cobrança do concurso que se pretende fazer).
Sempre ouvi de professores, aprovados, concursandos em geral e até mesmo da minha irmã, que o ideal para ser aprovado no concurso público é estar com um nível de conhecimento mediano, senão for em todas as disciplinas, na maioria. Quanto se está com o nível abaixo da média, você pode não se classificar; se classificar, não fica competitivo com os demais; entretanto, se está com o nível acima, acaba errando por saber demais, levantando abordagens que não foram questionadas e acabando por complicar questões que seriam simples de resolver.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Adelaide: Logo que iniciei os estudos, como tudo era novidade pra mim,
fui me familiarizando aos poucos com as matérias, cursinhos, materiais, sites, etc. e o Estratégia Concursos foi o primeiro material com o qual tive contato, indicado por amigas e colegas que já estudavam pra concurso. Gostei muito desde o início, material muito didático, professores com vasto conhecimento e forma de ensinar esclarecedora, excelente qualidade mesmo.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Adelaide: Geralmente eu avaliava a quantidade de matérias, quais eu já tinha bagagem de estudo, quais eram novas pra mim, se no edital havia peso ou não (se fossem específicas ou gerais) e montava um quadro de estudos priorizando as que tinham peso maior e as que eram novas. Estudava em torno de 4 a 6 matérias por dia, com duração de 8h/dia, aproximadamente, (quando conseguia ia até 10h/dia), gastando mais tempo nas que fossem novas ou com peso maior. Naquelas em que eu já tinha bagagem de estudo, eu priorizava a resolução de questões, jurisprudência (se fossem assuntos de direito) e revisão com esquemas, mapas mentais e observações no PDF. Nas matérias novas, eu focava mais na teoria para depois partir para as questões e, se fosse o caso, assistia a aulas em vídeo.
Logo que comecei tinha o hábito de fazer resumos e perdia muito tempo com isso. Depois, comecei a grifar na própria aula em PDF ou livro, fazer mapas mentais ou esquemas e, às vezes, no próprio conteúdo programático do edital fazia alguma observação importante. De toda forma, sempre resolvia questões e anotava num caderninho se tinha acertado ou errado para depois ter uma ideia de quais matérias eu estava indo melhor e quais precisava melhorar. No meu caso, resolver questões foi de extrema importância. Principalmente nesse momento, eu via se tinha compreendido mesmo o assunto, atentava-me para pontos que até então tinham passado despercebidos, era um verdadeiro feedback de como estavam os meus estudos.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Adelaide: As matérias que eram mais difíceis pra mim eram as novas (que eu estava tendo contato pela primeira vez), regimento interno (RI) e informática. Para as novas, o segredo era persistência. Lia as aulas em PDF, assistia aulas em vídeo (se fosse o caso), fazia muitos exercícios, lia comentários dos professores nas questões, persistia até pegar o “fio da meada” e entender a sua lógica. Depois seguia mais tranquila com a matéria nova e, de fato, entendendo-a e motivada para estudá-la. Informática, eu assistia aulas em vídeo, resolvia questões e ia muito pela intuição da prática (rs). Regimento interno eu o lia bastante, várias vezes, se fosse o caso fazia esquemas, tentava decorar o que desse e contava com a sorte de cair na prova aquilo que eu lembrava (rs).
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Adelaide: Sempre busquei estudar o tempo todo ainda que na semana antes da prova ou até mesmo na véspera. Durante a semana estudava principalmente assuntos que não tinha dado tempo de ver até então, para ao menos ter uma noção e bom senso para responder, caso houvesse alguma questão desse assunto na prova. Assistia às revisões do Estratégia Concursos, se não desse para assistir ao vivo, assistia em momento posterior. No dia anterior ao da prova, lia minhas anotações e esquemas, assistia à revisão de véspera do Estratégia Concursos (se desse tempo), tudo respeitando o meu limite. Quando batia um cansaço parava e ia distrair com outra coisa, fazer uma atividade física, descansar e depois se tivesse vontade, voltava pra ver alguma anotação que queria.
Estratégia: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Adelaide: Para a redação, não tem mistério: ler e escrever o máximo que der. Buscar entender, a partir de provas passadas, quais são os assuntos preferidos da banca, ler muito e tentar praticar a escrita, se não der todos os dias, ao menos uma vez na semana. Além disso, nas conversas de redes sociais, escrever de forma correta, grafia e pontuação, sem usar abreviações. Para o estudo de caso, estudar bem o conteúdo das específicas, de forma a conseguir explicar para outra pessoa. Também, buscar em provas passadas da banca os assuntos que ela mais gosta de cobrar em cada disciplina, identificar o que está sendo questionado e escrever a resposta de forma clara e objetiva, sem muita enrolação.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Adelaide: Acredito que meu maior erro foi fazer resumos logo que comecei a estudar. Perdia muito tempo com isso e não tinha maturidade para classificar o que era importante e o que não era, acabava reescrevendo praticamente todo o material que estava estudando. Apesar de minha irmã me alertar que eu perdia muito tempo com isso, eu demorei a perceber. Apenas quando vi que não voltava para ler esses “resumos” gigantes novamente é que parei de fazê- los e comecei a grifar no próprio material ou mesmo criar esquemas com palavras-chaves.
Por outro lado, meu maior acerto foi me dedicar muito na resolução dos exercícios. Era ali que via se realmente tinha entendido a matéria, atentava- me para pontos que tinham passado despercebidos, conhecia a banca (quais pontos dentro de determinado assunto ela mais gosta de cobrar) e isso ajudava muito de uma forma geral. Ficava motivada tanto pelos acertos (fazer mais e mais questões) quanto pelos erros (superá-los e dar a volta por cima e não errar mais aquele assunto).
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Adelaide: Desde sempre tive consciência de que não seria fácil, mas que seria possível e joguei a responsabilidade toda nas minhas costas pelo meu fracasso ou pelo meu sucesso. Também de que dependeria somente de mim tornar essa jornada leve ou pesada. E sempre tive em mente que eu só não passaria se desistisse antes. Então desistir nunca foi uma alternativa pra mim. O mais difícil foi/é lidar com as incertezas que envolvem os concursos públicos (sair edital que dê para eu fazer, já que não sou do direito e as oportunidades de bons concursos são menores e mais concorridas; fazer a prova bem feita, classificar, ser nomeada; gostar do futuro cargo; etc.), e com a espera (de sair o edital, de chegar a data da prova, de sair gabarito, resultado parcial e final, homologação e, finalmente, ter a sua nomeação no Diário Oficial da União); trabalhar muito o psicológico para ele te ajudar e não te atrapalhar; exercer a paciência, a confiança; lidar de forma saudável e consciente com o cansaço para que ele não te derrube, e com os medos, que te assombram de vez em quando (de os editais não saírem, de não conseguir ser aprovada, de não ser nomeada – uma vez que a maioria dos concursos que eu prestei foi de cadastro de reserva). Você tem que ser sua melhor amiga e quando essas e outras dificuldades aparecerem ser a primeira pessoa que te coloca pra cima, que te diz que vai dar tudo certo, que você é capaz e que vai conseguir.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Adelaide: Dentre outras, minha principal motivação para ingressar no serviço público foi para ter a possibilidade de conciliar minha vida pessoal e profissional de forma equilibrada e saudável, sem ter que abrir mão de uma ou de outra para ser bem-sucedida nessas duas áreas. Além disso, pensando em um horizonte mais amplo, a oportunidade de fazer a diferença e contribuir para a melhora da qualidade do serviço oferecido à sociedade, ainda que indiretamente, e mudar a imagem que a maioria das pessoas tem em relação ao que é público seria extremamente gratificante e recompensador.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Adelaide: Com toda certeza aconselharia a ter muita fé, determinação, coragem pra ir atrás do seu objetivo e não deixar nada nem ninguém atrapalhar isso (principalmente VOCÊ) e ter muita persistência e paciência. Desde quando comecei na jornada dos concursos e, partindo do pressuposto de que iria estudar de verdade e não enrolar, fazer o meu tempo de estudo valer a pena e aproveitar cada momento (o tempo de descanso para descansar, de lazer para me divertir, de dormir, de atividade física e etc.), já me alertavam “só não passa em concurso público, quem desiste”. Desde o início tive consciência de que era possível passar e que isso só dependia única e exclusivamente de mim. Portanto, cuide-se, respeite seus limites e não se trapaceie, pois o único enganado e prejudicado será você. Acredite, confie, faça sua parte da melhor forma possível. Seja feliz durante toda essa caminhada e torne, a cada dia, sua jornada de estudos leve e prazerosa.