Artigo

De professora de Educação Infantil à Analista do Banco Central, sendo mãe e trabalhando fora.

Olá, pessoal, tudo bem?

Meu nome é Angela, sou Analista no Banco Central do Brasil, moro em Brasília, tenho 37 anos e sou mãe da Stella, uma moça de 18 anos.

Acredito que seja bacana falar um pouquinho mais sobre “quem sou eu” antes de contar minha trajetória no mundo dos concursos.

Bem, nasci no interior do Paraná em uma pequena cidade chamada Palmeira. Vindos de uma família bastante simples, eu e meus irmãos aprendemos desde cedo, por exemplos e palavras, que não teríamos alternativa além do estudo se quiséssemos melhorar de vida. E assim a escolha foi feita, e muito bem feita, diga-se de passagem!

Sou cria de escola pública, do pré-escolar à universidade. Graduei em Pedagogia, curso que despertou em mim a paixão pela Educação e o interesse por entender como o processo de aprendizagem ocorre e quais são as ferramentas que podem otimizá-lo.

Como tudo começou!

Com a minha graduação se inicia a caminhada nos concursos públicos, já em 2004. Nesse ano minha filha tinha 2 anos de idade (e eu 20, rss), então precisei pensar estrategicamente em uma forma de conseguir emprego sem todavia precisar ausentar-me por longos períodos de casa, trabalhar aos finais de semana, enfim, sem perder a qualidade de vida.

Assim, em 2004 fiz meu primeiro concurso público. Fui aprovada em 2º lugar para o cargo de Educador Infantil no município onde eu morava na época. Após um ano nesse cargo, prestei concurso para Pedagoga na Secretaria Estadual de Educação do Paraná. Fui aprovada! Foi uma vitória e tanto, pois apenas dois anos após eu ter me formado, havia conseguido passar em um dos concursos mais almejados pelos professores do estado, o qual me proporcionaria diversos benefícios, além de um salário interessante em termos de categoria. Hoje, olhando pra trás, percebo que esse êxito se deu em grande parte pelo uso, já naquela época, de diversas técnicas de estudo, como o estudo em ciclos e a revisão, mesmo que de forma não tão estruturada.

Nessa época os concursos públicos começavam a ser difundidos na internet. Lembro bem de em 2006 ter ouvido falar em concurso para a Receita Federal pela primeira vez! Assim, em 2007 vi na internet edital para a Polícia Civil do Paraná. Nunca tinha pensado em me tornar policial, mas o salário era o dobro do que eu ganhava como professora na época, então resolvi lançar voos rumo ao desconhecido!

A entrada no mundo dos concursos jurídicos

Nesse ano, em 2007, os Direitos entraram na minha vida. De uma só vez tive que aprender Direito Constitucional, Administrativo, Penal e por aí vai. Foi um desafio e tanto. Comprei o famoso livro gigante chamado “Vade Mecum”, imprimi um punhado de materiais e me enclausurei em casa por quase um ano, todas as noites.

Associado a isso, veio o teste de aptidão física, parte do certame para a PC. Essa etapa foi muito desafiadora, pois eu nunca havia corrido, subido em corda, saltado, dentre outras atividades que eram exigidas na prova. Bem, missão dada é missão cumprida, assim, em 2008 tomei posse como Escrivã de Polícia no Paraná, onde permaneci por dois anos.

Vocês já devem estar calculando o tanto de empregos que eu tive em um curto espaço de tempo! É isso mesmo, até eu entrar no Banco Central não havia completado estagio probatório em nenhum dos órgãos por onde passei, ou seja, em nenhum cheguei a ficar 3 anos. O objetivo foi sempre melhorar de vida, dessa forma, a cada degrauzinho subido, eu buscava motivação para avançar um pouco mais!

Mais um passo: Concursos Federais

Bem, dito isso, para evitar que esse relato fique demasiadamente extenso, entro na fase “concursos federais”, para contar um pouco de como foi essa trajetória composta pelos seguintes concursos: TRF 4ª região, TRT 9ª região, MPU 2010, MPU 2013, CGU, MDIC, Receita Federal e Banco Central.

No final do ano de 2009 minha irmã Soraia (também é coache aqui) passou para o cargo de Analista da Receita Federal. Aqui nascia uma vontade de desbravar novos mares. Via que os concursos federais poderiam me oferecer um mundo com muito mais possibilidades, com carreiras mais atrativas e melhores condições de trabalho do que eu estava tendo como escrivã de polícia. O meu salário não estava ruim, mas eu tirava muitos plantões, o que me levava a pernoitar fora de casa. Eu não estava feliz, deixar minha filha com o pai e ter que dormir na delegacia não me agradava nem um pouco.

Assim, após fazer uma análise de cenário e verificar que diversos concursos que eu tinha interesse abririam naquele ano, em fevereiro de 2010, pedi exoneração do cargo e me resolvi me dedicar exclusivamente ao estudo para concursos. Apostei todas as fichas nisso, então eu não poderia falhar, pois estava desempregada. Como eu precisava de um resultado rápido, optei por focar nos concursos para cargos de nível médio do Judiciário e do MPU.

O estudo para cargos de nível médio do Judiciário e do MPU

No ano de 2010 fiz os seguintes concursos: TRF da 4ª região, TRT da 9ª região e MPU. Fui aprovada e nomeada nos três concursos. Acabei optando pelo TRF da 4ª região, pois foi o primeiro a nomear, então quando os demais convocaram, eu já estava adaptada ao trabalho, lotada na mesma cidade em que eu já morava, enfim, não valeria a pena mudar de órgão, já que o cargo era o mesmo.

Bem, agora um pouco de como foi a preparação para esses três concursos.

O ano de 2010 foi marcado por estudo intensivo, como disse, eu estava sem trabalhar, então aproveitava todo o tempo disponível para estudar, qualquer lugar era lugar e qualquer hora, era hora.

Nessa época minha filha tinha 8 anos e estudava após o almoço. Como ela acordava tarde, eu aproveitava o horário das 07h às 10h para estudar. Normalmente estudava as matérias que eu nunca tinha tido contato nesse período, pois eu estava com a cabeça mais descansada. Após ela ir para a escola eu voltava à minha rotina de estudos, pontualmente às 13h. Minha disciplina com a pontualidade era tanta, que se eu começasse às 13h15 já me cobrava pelo atraso.

Nessas 4 horas de estudo à tarde eu me dedicava a “rodar” as disciplinas já estudadas, que não eram poucas. Utilizava um sistema parecido com os “ciclos”, na qual as disciplinas se intercalavam, visando manter a matéria fresca na cabeça e não cansar tanto.

Normalmente fazia um intervalo entre as 17h e às 20h para dar atenção à minha filha que havia chegado da escola e me dedicar à rotina doméstica de começo de noite que todo pai/mãe deve conhecer bem.

Conciliar estudo para concursos, trabalho fora de casa e maternidade não foi nada fácil, pois eram “muitos pratos para serem equilibrados ao mesmo tempo”. No entanto, afirmo com toda certeza do mundo que tudo isso só trouxe ganhos para minha filha, além dos benefícios materiais, como educação de melhor qualidade, acesso à cultura e lazer, toda essa trajetória serviu para mostrar que não devemos ter medos dos desafios e que, principalmente, podemos ser o que quisermos nessa vida, se nos dedicarmos para isso!

Feito esse parêntese, conto um pouco da rotina noturna de estudos. No período noturno costumava ver vídeos de disciplinas que eu não tinha conseguido aprender somente com leitura. Pra falar a verdade, nunca fui fã de vídeos, mas como sou de humanas, as disciplinas de exatas, como matemática e raciocínio lógico, sempre exigiram de mim um esforço a mais, aí entravam os vídeos. Como à noite eu já estava cansada, costumava intercalar esses vídeos com questões de concursos. Normalmente assistia 01h30 de aula e resolvia 1h de questões, visando otimizar a noite.

Aqui cabe um comentário: nunca desista de uma disciplina por achar que não a aprenderá por não ter ido bem nela na escola, isso é mito! A maior parte das escolas, infelizmente, ainda ensina as disciplinas de exatas de forma mecânica e descontextualizada, gerando aversão e medo a muitos alunos. Pra nossa sorte, hoje já existem no mercado excelentes professores que ensinam essas disciplinas de maneira objetiva e descomplicada, voltados para o propósito que se pretende: passar em concurso. Então, persista, resolva questões, erre muito, acerte bastante, que quando você menos esperar, terá perdido o medo e estará indo bem nas provas. Isso aconteceu comigo, mas com muita persistência e disciplina, quando vi, estava indo tão bem nas provas que exigiam cálculo, que nem acreditava que fosse verdade!

Material utilizado: investimento necessário!

Em relação ao material utilizado, como normalmente os concursos de ensino médio, ao menos naquela época, costumavam não cobrar muitas doutrinas, estudei as matérias jurídicas, “os Direitos”, muito pela “lei seca”. Lia e relia cada lei, fazia centenas de anotações sobre prazos, especificidades, exceções. Disciplinas como administração geral e pública, gestão de materiais e informática, eu estudava por materiais em PDF ou então por livros que eu emprestava na faculdade (uma vizinha era universitária, rss). Português sempre foi meu ponto forte, então não tinha dificuldade nessa matéria, mesmo assim, utilizava uma gramática não muito aprofundada e resolvia muitas questões da banca.

Nesse período comecei a investir mais em materiais, pois os concursos eram muito concorridos e as notas de corte estavam cada vez mais altas. Comprei cursos em PDF, vade mecum nova e livros que eu não conseguia emprestar na faculdade, além de muitas canetas e marca textos coloridos (isso mesmo, canetas e marca textos coloridos de boa qualidade são fundamentais para auxiliar na memorização, pois um estudo de qualidade, é aquele em que você risca, rabisca, puxa setas, faz anotações). Por isso digo, concurso é investimento, de tempo, de energia e também de dinheiro. Então, nem que seja um pouco, vai ser necessário gastar com a compra de bons materiais. E acredite, valerá a pena! Bons materiais poupam tempo e otimizam seu rendimento nos estudos. Se você calcular, com o seu primeiro salário já reaverá todo o dinheiro investido nos estudos. Foi assim comigo, será com você também! Tenho certeza!

Dedicar-se exclusivamente aos estudos foi uma experiência muito boa. Esse ano foi muito produtivo, estudei intensivamente de fevereiro a outubro. Obtive resultados rápidos, ao final do ano estava aprovada nos três concursos que havia prestado. Esse período me mostrou o quando foco, disciplina e dedicação dão resultado.

Tomei posse no TRF da 4ª região em fevereiro de 2011, exatamente um ano após eu ter pedido exoneração do meu antigo cargo. No ano de 2011 não estudei para concurso, precisei aprender um novo trabalho, o universo jurídico era mais complexo do que eu imaginava, precisava me dedicar!

A estratégia escolhida por mim de conseguir um cargo de nível médio no judiciário/ ministério público para depois focar em concursos de nível superior foi muito acertada, pois agora eu conseguia ter mais tranquilidade para estudar, a pressão não era mais tanta, já que eu não estava mais desempregada e o salário era bacana, além de a carga horária de 7 horas corridas permitir a retomada nos estudos.

Bem, comecei 2012 decidida a voltar a estudar. A Receita Federal era meu foco, estava tudo planejado pra chegar ao final do ano e arrasar no concurso!

O início dos estudos para cargos de nível superior

Matriculei-me em um curso tele transmitido específico para a Receita, o único que tinha na minha cidade, ia pra aula todas as noites. Trabalhava na Justiça Federal das 12h às 19h, estudava sagradamente todas as manhãs das 07h às 11h. Aos finais de semana também ia para o curso de manhã e à tarde me dedicava um pouco pra família.

Estava tudo indo muito bem, até que… saiu o edital da CGU e meus olhos cresceram… Acabei perdendo o foco e migrando meus estudos “temporariamente” para o concurso da CGU que seria realizado em junho desse ano, acreditando que o concurso da Receita demoraria mais tempo para sair, dando tempo assim de eu retomar meus estudos.

Ledo engano!! Por fim tive que estudar várias disciplinas diferentes das que já vinha estudando, isso acabou desviando totalmente o foco da Receita Federal durante quase 3 meses.

Conclusão: Não passei na CGU (era visto, dificilmente passaria com 3 meses de estudo, zerada em boa parte das disciplinas) e o edital da Receita Federal saiu antes do que eu previa.

A prova da Receita seria em setembro, tinha dois meses para concluir o edital. Foi uma correria, um sufoco sem fim. Havia visto quase todas as matérias previstas no edital, porém sem a profundidade necessária para um concurso desse porte. Bem, acho que vocês já devem imaginar o resultado: Não passei!! Isso mesmo, reprovei por 2 questões de contabilidade. Lembro como se fosse hoje, meu chão desabou.

Lição aprendida: Nunca perca o foco!

Bem, acredito que o mais importante de tudo é aprender com os erros: Nunca perder o foco!! Tenho certeza de que se não tivesse mudado o foco para a CGU às vésperas do edital, teria passado no concurso da Receita. Bem, não era pra ser! Rss

É normal que tenhamos pressa em passar no tão sonhado concurso nessa fase de estudos, pressa em melhorar de salário, de vida. O problema é que essa pressa toda pode nos levar a cometer um dos maiores erros dos concurseiros que é “atirar pra todo lado”. Falo que é um erro quando os editais são completamente diferentes fazendo com que tenhamos que começar praticamente do zero a cada novo edital. Agora quando os editais forem complementares, aí tudo bem, pois você não precisará “perder muito tempo” entre um concurso e outro e principalmente não gastará muita energia tendo que aprender coisas novas em tão pouco tempo.

Ah, já estava esquecendo de contar!! Semanas antes da Receita Federal fiz o concurso do MDIC somente para treinar questões da ESAF. Já era visto que não passaria, pois não havia visto a metade do conteúdo previsto no edital. Bem, como se diz, concurseiro é quem faz prova!

Acredito que quanto mais provas você fizer, mais segurança você adquirirá para realizar as questões, mais domínio você aprenderá a ter sobre o tempo; enfim, sentir o frio na barriga ao preencher o gabarito, ao ouvir o examinador avisando sobre o tempo, são muito importantes para que cheguemos ao dia da prova desejada com segurança.

Passada a fase de tristeza pela reprovação, era hora de levantar a cabeça e pensar no próximo concurso, afinal de contas, “concurso se faz até passar”!

Resolvi prestar o concurso do MPU. O edital estava para ser lançado e pela análise do último certame, as disciplinas cobradas poderiam ser aproveitadas em diversos concursos. E assim foi, estudei durante 3 meses seguidos em um ritmo bastante extenso. Fui aprovada em 4º lugar. A decisão de tentar esse concurso foi bastante estratégica, o cargo no qual fui aprovada era o mesmo que eu já exercia no judiciário, todavia eu andava muito cansada do trabalho, minha rotina estava extenuante e eu havia ouvido falar que o trabalho no MPF era mais tranquilo. Pelas tantas, não posso afirmar se isso é verdade, pois trabalhei tão pouco tempo lá que não pude tirar conclusões.

A grande surpresa: edital do Banco Central na praça!

Logo após o concurso do MPU, comecei a pesquisar concursos de nível superior que estivessem para sair. E foi aí que em julho de 2013 foi lançado o edital do concurso do Banco Central.

Nunca tinha pensado em prestar concurso para esse órgão, mas analisando o edital, vi que o salário para o cargo de analista era muito parecido com o de auditor da Receita Federal. Assim, comecei a analisar o edital com mais carinho e atenção! Percebi que havia uma área na qual as disciplinas cobradas eram praticamente as mesmas que eu havia recém estudado para o MPU. Animei!!
Somente para contextualizar, tradicionalmente o concurso do BC abre vagas para diversas áreas. No último foram abertas quase 500 vagas divididas em 6 áreas, sendo que uma delas, a que escolhi, era Gestão e Análise Processual. A exigência para todas as área é nível superior completo, independente da formação. Pretendo escrever nas próximas semanas um artigo analisando o edital do concurso do BC.

O concurso estava marcado para o dia 20 de outubro, assim eu tinha praticamente 4 meses para me preparar. Apostei todas as minhas fichas nesse concurso, tirei todas as férias que eu tinha guardadas, usei folgas de trabalho eleitoral e lá se foram meses de intensa preparação.

A preparação para as provas

Nesse edital havia somente 4 disciplinas que eu nunca havia estudado: Macroeconomia, Microeconomia, Economia Brasileira e Comunicação. Bem, tirei um final de semana inteiro só para planejar como seriam meus estudos. Resolvi dedicar boa parte da carga horária disponível para essas novas matérias, as demais ainda estavam frescas na cabeça, então resolvi estudá-las basicamente só por questões comentadas.

Detalhe importante! A banca desse concurso seria o CESPE, com a qual eu não estava acostumada. Eu tinha bastante segurança em resolver provas da FCC, tendo em vista a grande quantidade de concursos que fiz para tribunais, e no último ano, com as provas da CGU, MDIC e Receita Federal, havia pegado o jeito de resolver provas da ESAF.

O jeito era resolver muitas questões da CESPE, ainda mais que a prova seria no padrão uma errada anula uma certa! E assim foi, perdi as contas de quantas provas resolvi, provas impressas, provas em sites de questões, enfim, acredito que a estratégia foi acertada, pois chegou o dia da prova e eu me sentia segura tendo familiaridade com o modo como a banca cobrava o conteúdo.

O grande desafio dessa prova foram as questões discursivas, eram três questões, sendo que uma delas foi um Estudo de caso. Esse último me dava frio na barriga, pois nunca havia feito um. Pelas tantas, não havia pra onde correr, se eu queria passar nesse concurso, o jeito era aprender a fazer o “tal do Estudo de Caso”. Novamente, “missão dada, é missão cumprida”, procurei vídeos na internet, artigos de professores ensinando como fazer, contratei professor particular de português e eis que aprendi a fazer “o danado”!

Chegou o dia da prova!

Na maior parte dos concursos que fiz, tive que viajar para Curitiba, pois eu morava no interior do Paraná até tomar posse no Banco Central e mudar para Brasília. Acho que de tantos concursos que eu havia feito e pelo grande número de questões que havia resolvido, eu estava calma no dia da prova, bem mais calma que na prova da Receita, tenho certeza de que isso contribuiu muito para o resultado positivo que tive.

Bem, no período da manhã foi a prova objetiva, 120 questões em 3 horas e meia de prova. Saí de lá como se um trator de esteira tivesse passado sobre mim, de tão cansada. Fui almoçar perto do local da prova, lembro-me da grande quantidade de concurseiros lá, todos com a mesma cara que eu, acabados!!! Rss

À tarde seria a prova discursiva, as três questões! Lá fomos nós! Foram três horas de prova para resolver duas questões discursivas e um estudo de caso. O controle do tempo teve que ser acirrado, pois o menor descuido poderia levar tudo a perder. Confesso que não dominava totalmente o assunto cobrado na primeira questão, mas não havia a menor possibilidade de deixá-la em branco, pois senão eu teria que praticamente gabaritar as outras duas. Escrevi o que eu sabia e completei com assuntos próximos do pedido. Deu certo, tirei mais da metade da nota nessa questão! Já com as outras duas, inclusive com o estudo de caso, tinha mais familiaridade com o tema, fazendo com que minha nota fosse maior nessas duas questões.

O concurso do Banco Central tradicionalmente tem prova de títulos. Não botava muita fé que minha Especialização em Gestão Escolar fosse aceita, mas foi! Acredito que pela proximidade com a disciplina “Aprendizagem organizacional” cobrada para a minha área. Ganhei 3 pontos que me renderam mais de 10 posições.

Bem, saiu o resultado do concurso! Eu estava APROVADA! Lembro como se fosse hoje, chorei muito, era o resultado de anos de dedicação, abdicação e muito estudo! Eu já havia visto meu nome no Diário Oficial diversas vezes, mas essa foi especial, essa significava o atingimento do objetivo final, a aprovação em um cargo de elite do serviço público federal, a volta do tempo com a família e o retorno às atividades sociais, tão deixadas de lado por um longo período, enfim, essa aprovação realmente foi diferente!

E se me perguntassem se eu faria novamente, eu responderia: Sim, faria tudo de novo, pois o retorno que estou tendo é muito maior do que qualquer abdicação, do que qualquer cansaço e sono!

Como falei anteriormente, nunca havia pensado em estudar para o Banco Central, foi um concurso que entrou de surpresa na minha vida e que nunca imaginaria que traria tantas mudanças positivas nela!

Pra finalizar gostaria de dizer que passar em concurso público é para todos, aliás, todos que tiverem dedicação, perseverança e que não se deixem abater pelas dificuldades que certamente encontrarão pelo caminho. A minha história é prova de que, se você não desistir, conseguirá tudo o que desejar, mesmo que leve tempo!

Assim, convido você a conhecer um pouco mais do meu trabalho como coach para concursos. Tenho certeza de que com toda a experiência adquirida nessa caminhada, associada à minha formação na área de Educação e aos instrumentais e metodologia que temos aqui no Estratégia Concursos, conseguirei ajudá-lo a otimizar seus estudos e a vir mais rapidamente para o lado de cá!

Siga-me no Instagram: @coach_angelapaula, diariamente posto conteúdos voltados à aprendizagem e estudos para concursos públicos.

Vem comigo!

Um grande abraço, Angela

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Veja os comentários
  • Obrigada, Olivia!! Sempre tive em mente que eu poderia atingir qualquer objetivo desde que fizesse por merecer isso! Tenho certeza de que com técnicas de estudo, planejamento e muita dedicação, você também chegará lá! Bjs, Angela de Paula
    Angela de Paula em 31/03/20 às 11:56
  • Parabens , um exemplo para nos que ainda nao conseguimos passar, nao desisitir .
    olivia em 19/03/20 às 16:34