Artigo

Como estudar por grifos, resumos, questões e videoaulas para PCDF?

Olá, Pessoal, tudo bem?

Existem tantas técnicas de estudo hoje em dia que os alunos até se perdem em como utilizá-las. A principal maneira de se estudar algo é pela aula em PDF, sabemos disso. Para esse tipo de estudo, temos as Trilhas estratégicas, as quais, como diz o Prof. Rosenval, são o Waze do seu estudo. Porém, para os estudos auxiliares, fica a dúvida: Como utilizá-los para o estudo da PCDF?  Como estudar por grifos, resumos, questões e videoaulas para PCDF?

Hoje responderemos essas questões, exemplificando a melhor maneira de utilizar cada um desses métodos. Antecipo que todos eles têm vantagens e desvantagens em relação aos outros. Desse modo, é muito bom entendê-los e, depois de compreendê-los corretamente, você pode escolher quais mais se encaixam com seu estilo de estudo e aproveitá-los da melhor maneira possível.

Métodos auxiliares observados

Verificaremos cada um dos seguintes métodos de estudo abaixo, explicando as fraquezas e fortalezas de cada um deles e como um estudante do pós-edital da PCDF pode utilizá-los:

  • Grifos
  • Resumos
  • Questões
  • Videoaulas

Grifos

Começamos por um dos métodos  preferidos pelos professores e coaches em geral: Os grifos.

O estudante da área policial, que já tem um tempo de estudo, pode se dar muito bem com esse método. Durante a leitura do PDF, o aluno grifa os principais conteúdos de cada matéria para que, em sua revisão, ele passe pela aula objetivamente, evitando rever conteúdos já dominados ou assuntos de menor importância. Pode ser feito em documentos digitais ou em material impresso com caneta marca-texto.

O grande benefício dessa técnica é a velocidade com que o grifo pode ser feito e a flexibilidade de modificação do material (caso os grifos sejam realizados em arquivos digitais). Durante a leitura, o concursando faz os grifos no material, considerando os pontos importantes da matéria. A leitura posterior do assunto demorará apenas uma fração do tempo da primeira leitura.

A cada revisão, deve-se atualizar os grifos, para que o estudante não permaneça estudando assuntos repetidos que ele já tenha internalizado.

O único problema desse método é com os alunos iniciantes: Eles ainda não têm total consciência do que realmente é importante ou deve ser grifado. Para isso, recomendamos que o aluno se atenha  a não grifar mais do que 25% do conteúdo. Dessa maneira, ele se força a selecionar suas prioridades.

Se for a primeiríssima leitura e o aluno esteja perdido, o ideal é: não marcar nada nessa leitura inicial e deixar para grifar através da resolução de questões, verificando o que é importante; ou ainda, grifar através dos resumos dos professores, utilizando-os como base para saber que é realmente importante.

Durante as questões, o aluno deve marcar os assuntos que foram cobrados mas que ele teve dificuldade em memorizar. Dessa maneira, a própria banca dá uma ideia a ele daquilo que é mais, ou menos importante para prova.

Resumos

Citaremos dois tipos de resumos:

  • O resumo feito pelo próprio aluno;
  • O resumo feito pelo professor.

Resumo feito pelo próprio aluno

O aluno, ao estudar certo conteúdo, vai escrevendo um material próprio, com suas próprias palavras, trazendo o conteúdo para um vocabulário que entenda.

É importante que, durante a elaboração do resumo, o estudante se atenha a não modificar a escrita de artigos e jurisprudências. Isso se dá, devido ao fato de as bancas cobrarem a literalidade delas. Dessa maneira é ideal que o aluno reconheça palavra a palavra o conteúdo, auxiliando na verificação de questões incorretas em provas.

Esse método de estudo é um pouco perigoso. O aluno pode demorar MUITO tempo para produzir seu resumo. Reescrever um conteúdo pode baixar a velocidade de estudo de 10 para 2 páginas por hora dependendo do estudante. Deve-se levar em consideração ainda, que alguns ainda passam o conteúdo a limpo, diminuindo mais essa velocidade.

A grande boa notícia é que essa técnica tem grande eficácia na absorção de conteúdo, pois escrever algo a mão, ou até mesmo digitá-lo e uma ótima maneira de internalização de conteúdo.

Dessa maneira, é importante que se preste muita atenção se essa é a melhor maneira de estudo. Ela pode ser benéfica para aquele assunto que possui poucas questões ou em que o estudante tem muita dificuldade de internalizar conteúdo, mas em regra deve ser utilizado com cautela.

Resumo feito pelo professor

No material do Estratégia, é possível encontrar resumos feitos pelos próprios professores. Esse tipo de estudo pode parecer ideal, mas mostraremos que mesmo ele tem vantagens e desvantagens.

Para o aluno que nunca viu a matéria antes e não tem ideia de como grifar sua aula, é um ótimo ponto de partida para apoiar seus grifos ou para fazer sua revisão de estudo.

O conteúdo desse material é, naturalmente, muito bem selecionado. O professor pega o que há de mais importante. Afinal de contas, ele conhece muito bem a cobrança da matéria. O que deve ser considerado, porém, é que o material em questão possui TUDO que é importante para a  prova. Um aluno avançado, estudando por esse resumo pode perder um pouco de tempo em alguns casos. Por exemplo, se o resumo possuir os princípios explícitos da administração pública (LIMPE) o estudante avançado acaba de ler algo que já sabia, gastando seu precioso tempo.

Dessa maneira, se o estudante resolver utilizar resumos de professor, ele deve também grifar o resumo, da mesma maneira que grifaria um PDF, aumentando a velocidade de leituras posteriores

Questões

Uma das maneiras de estudo preferidas de muitos coaches e professores. A grande vantagem desse método é que ele gera grande absorção de conteúdo e pode ser facilmente direcionado às dificuldades dos alunos.

A resolução das questões, por si só, é um meio muito interessante de internalizar certo assunto. Tanto quando o aluno erra quanto quando acerta questões, ele tem respostas químicas no cérebro que aumentam a chance de gravar certo assunto.

Além disso, durante a resolução do exercício, o estudante presta muita atenção a cada um dos itens lidos, percebe as pegadinhas, os assuntos que são fáceis, os difíceis, etc. É um estudo com grande intensidade.

Em questões, é possível ainda direcionar o nível de dificuldade do estudo, o que não é tão facilmente feito em outros métodos. Graças aos sistemas de questões, é possível filtrar por assuntos, por níveis de questões mais difíceis dentro de cada assunto e, ainda, por questões que o concursando errou durante um estudo anterior.

Existem, porém, algumas situações não muito positivas quanto a esse método:

  • Algumas matérias simplesmente não têm questões suficientes para um estudo amplo.
    • Nesses casos, é mais interessante que o aluno dê foco ao estudo por leitura de PDF e letra da lei, utilizando as questões com sabedoria, prestando muita atenção nas resoluções.
  • O aluno inexperiente pode não perceber que está repetindo questões muito fáceis.
    • É a armadilha da porcentagem. O estudante acredita que suas porcentagens estão altíssimas, mas isso ocorre apenas pois ele não se aventura em questões de mais alto nível.

O concursando deve tomar cuidado para não repetir questões que já resolveu com facilidade, anotando aquelas em que encontrou dificuldades e resolvendo apensa estas em suas revisões.

Videoaulas

É uma técnica que demanda cautela. Ela possui alguns problemas que devem ser contornados para que seja mais eficaz. O aluno da PCDF que tem dificuldades em alguns conteúdos pode se valer dessa maneira para entender o assunto, mas a recomendação é que alunos avançados (que já estudam para área policial) não abusem das videoaulas.

O estudo por videoaulas pode ser considerado passivo. Ao contrário da resolução de exercícios, o estudante fica muito tempo “parado” apenas recebendo conteúdo, sem ir atrás dele. Essa falta de atividade, pode diminuir a retenção do conteúdo  e dar espaço para que a cabeça divague.

Por essa razão, o concursando deve prestar muito mais atenção ao conteúdo do que em uma leitura de PDF, por exemplo. Preferencialmente ele não deve deitar nunca para assistir uma videoaula e a maior recomendação de todas, é que ele anote todo o conteúdo para garantir que ele está efetivamente prestando atenção e tornando o estudo mais ativo.

Outra recomendação importante é aumentar a velocidade de reprodução das videoaulas, mas lembre-se que velocidade demais pode dificultar o entendimento da matéria e fazer com que o aluno acabe perdendo tempo por ter que ficar revendo certa parte da aula para entende-la.

O benefício desse método é a flexibilidade. É possível ouvi-la no carro, assisti-la no ônibus, ou, quando o aluno não consegue mais ir pra frente na matéria por cansaço mental, pode ser uma opção para continuar marchando (mesmo que vagarosamente).

Como aproveitar todos esses métodos

Pessoal, apresentamos 4 ótimos métodos de estudo que complementam os PDFs. E agora, como utilizá-los?

O ideal é fazer um apanhado de todos, cada um tem seus benefícios e fraquezas. O aluno deve observar quais vantagens consegue tirar de cada um em cada momento do dia. Por exemplo:

·      Videoaulas podem ser mais benéficas à
noite, quando já se está cansado, enquanto isso, a leitura de letra de lei ou
PDF seriam interessantes em um momento que o estudante está mais disposto.

·      As questões podem ser resolvidas quando o
assunto está monótono.

·      As leituras de grifos e resumos ficam para as
revisões que podem seguir os diversos métodos, como: 24h, 7 dias e 30 dias.

Já estamos no Pós edital da PCDF, dessa maneira, é interessante que a carga horária de estudo seja razoavelmente alta. A variabilidade dos métodos pode fazer com que o estudante consiga vencer o dia-a-dia. Quando está cansado de um, troca por outro, mantendo sempre ritmo.

Enfim, o aluno deve ter autoconhecimento e aplicar as dicas dadas aqui para verificar como pode aproveitar melhor essas maneiras de complementar o estudo. Sempre lembrando que nenhum deles substitui a leitura de aulas em PDF, já que eles são complementares.

Estude com força que a prova está aí!

Um abraço,

Julio Furlanetto

@profjuliofur

Pacotaço PCDF

Pacotaço

Fique por dentro de todos os concursos:

Concursos abertos

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja os comentários
  • Que isso! Nós que agradecemos pela leitura e atenção. Fazemos esses artigos pra ajudar mesmo :D
    Julio Furlanetto em 17/01/20 às 13:32
  • Orientações extremamente úteis. Muito obrigada!!????
    Karla em 16/01/20 às 18:50