Aprovado no concurso da PF
“Convençam os familiares, amigos e afetos de que há um sonho em jogo, dessa forma eles também serão responsáveis por seu sucesso. A partir do momento que os estudos se encaixam na rotina, tudo flui melhor, mas não deixem pra última hora, é melhor começar desde já”
Confira nossa entrevista com Alexandre Magno Moreira, aprovado no concurso da Polícia Federal (Provas objetiva, discursiva e TAF) em 42º lugar no cargo de Escrivão:
Estratégia Concursos (Thaís Mendes): Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam te conhecer melhor. Você é formado em que área? Qual sua idade? De onde você é?
Alexandre Magno Moreira: Meu nome é Alexandre Magno Moreira. Sou de Belo Horizonte e tenho 24 anos. Ainda estou concluindo o curso de Direito da UFMG, com previsão de colação em dezembro de 2018.
Thaís: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Porque a área Policial?
Alexandre: Apesar de ter sido aprovado no Exame da Ordem, não tenho tanto interesse na advocacia. Após conversar com vários amigos que já formaram, percebi que o mercado está saturado e exige quase uma vocação para que se alcance o crescimento profissional.
A área Policial é um desejo antigo, e que foi reforçado pelos recentes desdobramentos na política brasileira. Resolvi apostar as minhas fichas nos concursos quando vi diversos editais interessantes no ano de 2018.
Thaís: Durante sua caminhada, você trabalhava, conciliava os estudos para concursos com outros projetos pessoais ou pôde se dedicar inteiramente a vida de concurseiro?
Alexandre: Como ainda estou no último período do curso de direito, fiquei por conta dos estudos, mantive um padrão de 7-8 horas de estudo diário.
Thaís: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Alexandre: Em dois concursos: no Concurso da PBH Ativos, Analista jurídico em 8º Lugar (ainda falta homologação do resultado) e no da Polícia Federal, Escrivão, em 42º Lugar (ainda faltam fases).
Thaís: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados/classificados nas primeiras fases do certame?
Alexandre: A sensação foi muito gratificante, não imaginava que colheria os frutos do meu esforço tão rapidamente. A prova foi muito difícil, estava com um bom pressentimento quanto saí, mas a ansiedade só acabou depois de ver meu nome na lista.
Thaís: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Alexandre: Durante a preparação adotei uma postura radical, só compareci a eventos de extrema importância e mesmo assim ficava com pressa de ir embora para estudar. Muita gente se irritou comigo, mas no final todos compreenderam que era um esforço necessário.
Thaís: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Alexandre: Sou solteiro, não tenho filhos e não namoro. Meus pais me apoiaram desde o início, me forneceram todas a condições para estudar e cancelaram até a viagem de família sabendo que eu não poderia ir no momento.
Thaís: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Alexandre: Acredito que vale a pena sim, cada prova é uma experiência a mais na hora de administrar o tempo, treinar a escrita, resolução de questões sob pressão. Claro que é preferível procurar concursos com o mínimo de matérias parecidas, assim já servem também como simulados do que está por vir.
Thaís: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso que foi aprovado?
Alexandre: O meu estudo direcionado à Policia Federal foi relativamente curto. Comecei depois que comprei o curso do Estratégia no dia 09/07/2018. Minha prova foi no dia 16/09/2018. Meu sucesso se deve muito à qualidade dos professores do Estratégia que sintetizaram tanto conhecimento para elaborar um material completo, mas de fácil aprendizado.
Thaís: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Alexandre: Não, como respondi anteriormente, comecei meus estudos com o edital já lançado há quase um mês, mas aproveitei cada segundo que tive.
Thaís: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? Aulas presenciais, telepresenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens de cada um?
Alexandre: Eu gosto muito das videoaulas, pessoalmente acho que elas facilitam a memorização porque vou anotando os esquemas e as falas principais. Entretanto, sabia que só elas seria pouco, normalmente eu terminava parte da matéria assistindo as videoaulas e depois lia os PDFs, além de fazer os exercícios contidos neles. Os PDFs gastam menos tempo, mas absorvo menos quando é o primeiro contato com a matéria, já as aulas gastam muito tempo, mas me deixam mais seguro.
Thaís: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Alexandre: Conheci o Estratégia a partir de buscas na internet, tentei achar avaliações sobre os melhores cursinhos online, percebi que o Estratégia Concursos sempre era bem avaliado.
Thaís: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos? Quantas horas por dia costumava estudar?
Alexandre: O curso que comprei do Estratégia me auxiliou muito nesse sentido. Havia um conjunto de aulas em que os professores explicavam o método de rodízio de matérias e disponibilizaram uma planilha para montar um horário de acordo com as suas necessidades. Estudava 5 matérias por dia, aproximadamente 1h30min para cada. Nunca fui adepto de fazer resumos. Preferia fazer exercícios e ler os resumos já disponibilizados no curso. No total estudava de 7 a 8 horas por dia.
Thaís: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Alexandre: Contabilidade e Informática foram as matérias mais difíceis para mim, visto que minha formação em direito não me deu nenhum subsídio nesse sentido. Para piorar, eram duas matérias de elevadíssima importância. Consegui superar as dificuldades dando prioridade total às referidas matérias, com muitas videoaulas, muitos PDFs lidos e muitas questões resolvidas.
Thaís: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Alexandre: Na semana final gastei todas minhas energias com resoluções de questões e leitura de resumos para revisar. Na véspera da prova preferi descansar, dei uma última lida em alguma dúvida que aparecia de repente, mas nada pesado.
Thaís: No seu concurso, tivemos, além das provas objetivas, as provas discursivas. Como foi seu estudo para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Alexandre: Para as provas discursivas, meu maior receio era que cobrassem um caso concreto. Por isso fui atrás das provas anteriores e de outros concursos da área policial para não ser surpreendido. No final das contas caiu um tema bem tranquilo para mim que sou da área do Direito e gosto muito de política. Já havia lido muito sobre a redução da maioridade penal.
Thaís: Como foi sua preparação para o TAF
Alexandre: Em relação ao TAF, sempre fui praticante de atividade física, mas para ter certeza, contratei um personal trainer com vasta experiência nesse tipo de preparação. Eu treinava três vezes por semana na academia e nadava duas vezes. Claro que não posso deixar de lado as dicas e ensinamentos do grande professor Guilherme Solano. Graças a Deus foi uma fase superada sem maiores problemas.
Thaís: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Alexandre: O meu maior erro foi ter começado a estudar muito tarde, o edital já estava na praça há algum tempo e eu demorei a colocar a mão na massa. O meu maior acerto foi conseguir focar nas matérias de maior peso (Português, Informática, Contabilidade, Arquivologia), o curso disponibilizou uma lista das matérias que ia da mais relevante pra menos relevante, segui à risca e me trouxe bons resultados.
Thaís: Qual foi sua principal motivação?
Alexandre: A minha principal motivação sempre foi corresponder às expectativas da sociedade. Acredito que foi um privilégio estudar em uma universidade pública. Desejo devolver para a sociedade a confiança que me foi dada por meio da retidão e dedicação totais no exercício da profissão (se a aprovação se confirmar nas próximas fases).
Thaís: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Alexandre: O maior conselho que eu deixo é para que as pessoas tenham FOCO!
Convençam os familiares, amigos e afetos de que há um sonho em jogo, dessa forma eles também serão responsáveis por seu sucesso. Mesmo com pouco tempo, foi possível conseguir uma boa colocação. A partir do momento que os estudos se encaixam na rotina, tudo flui melhor, mas não deixem pra última hora, é melhor começar desde já.
Thaís: Obrigada Alexandre pela entrevista e mais uma vez parabéns pela aprovação!
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Foi aprovado e deseja dividir com a gente e com outros concurseiros como foi sua trajetória até a aprovação?! Me mande um e-mail! [email protected]
Grande abraço!